---📖 Aplicação prática dos dons de Romanos 12:6-8 com múltiplas referências bíblicas>

--- 📖 Aplicação prática dos dons de Romanos 12:6-8 com múltiplas referências bíblicas >s


> Romanos 12:6-8 (ARA)
> “Tendo, porém, diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada, se profecia, seja ela segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina, esmere-se no fazê-lo; o que exorta, faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com zelo; quem exerce misericórdia, com alegria.”
1. Profecia – Falar da parte de Deus com fidelidade
📍 Ágabo
> Atos 11:28 – “Levantando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome [...]”
📍 Ágabo novamente
> Atos 21:10-11 – “Ágabo tomou o cinto de Paulo, amarrou os próprios pés e mãos, e disse: Assim diz o Espírito Santo [...]”
📍 Os filhos de Filipe, o evangelista
> Atos 21:9 – “Tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.”
📍 Profetas em Antioquia
> Atos 13:1 – “Na igreja que estava em Antioquia havia profetas e mestres [...]”
2. Ministério (serviço) – Suprir necessidades práticas da igreja
📍 Febe
> Romanos 16:1-2 – “Nossa irmã Febe, que está servindo à igreja [...] porque tem sido protetora de muitos [...]”
📍 Sete escolhidos para servir às mesas
> Atos 6:2-3 – “Não é razoável que nós abandonemos a palavra [...] Escolhei, pois, irmãos, sete homens de boa reputação [...] para que se encarreguem desse serviço.”
📍 Dorcas (Tabita)
> Atos 9:36-39 – “Era notável pelas boas obras e esmolas que fazia [...] e todas as viúvas choravam, mostrando as túnicas que Dorcas fizera [...]”
3. Ensino – Explicar a Palavra de Deus com clareza
📍 Apolo
> Atos 18:24-25 – “Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras [...] ensinava com precisão a respeito de Jesus [...]”
📍 Escribas instruídos por Jesus
> Mateus 13:52 – “Todo escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família [...]”
📍 Presbíteros que trabalham no ensino
> 1 Timóteo 5:17 – “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.”
📍 Timóteo
> 2 Timóteo 2:2 – “O que de mim ouviste [...] transmite a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros.”
4. Exortação (encorajamento) – Fortalecer, consolar, firmar o ânimo
📍 Barnabé
> Atos 11:23 – “Exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.”
📍 Barnabé (filho da consolação)
> Atos 4:36 – “José, cognominado Barnabé, que quer dizer filho da consolação [...]”
📍 Paulo
> 1 Tessalonicenses 2:11-12 – “Assim como sabeis que procedemos para convosco, exortando-vos e consolando-vos [...]”
📍 Judas e Silas
> Atos 15:32 – “E Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e fortaleceram os irmãos com muitas palavras.”
5. Contribuição (dar) – Generosidade prática e voluntária
📍 Crentes da Macedônia
> 2 Coríntios 8:2-3 – “Mesmo em profunda pobreza, superabundaram em generosidade [...]”
📍 Cornélio
> Atos 10:2-4 – “Fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus [...] as tuas esmolas [...] subiram para memória diante de Deus.”
📍 Cristãos de Jerusalém
> Atos 2:44-45 – “Vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos [...]”
📍 Maria, mãe de João Marcos
> Atos 12:12 – “Foi à casa de Maria, mãe de João [...] onde muitas pessoas estavam reunidas orando.”
6. Presidir (liderar) – Conduzir a igreja com zelo e responsabilidade
📍 Presbíteros de Éfeso
> Atos 20:28 – “O Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus [...]”
📍 Tito
> Tito 1:5 – “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes [...] e estabelecesses presbíteros em cada cidade.”
📍 Os que governam bem
> 1 Timóteo 5:17 – “Os presbíteros que presidem bem [...]”
📍 Anciãos que conduziam decisões da igreja
> Atos 15:6 – “Congregaram-se os apóstolos e os anciãos para examinar a questão.”
7. Misericórdia – Ação compassiva em favor dos necessitados (Atos e Epístolas)
📍 Dorcas (Tabita)
> Atos 9:36-39 – “Era notável pelas boas obras e esmolas que fazia [...] todas as viúvas choravam, mostrando as túnicas que Dorcas fizera [...]”
📍 Crentes em Jerusalém
> Atos 2:45 – “Vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.”
> Atos 4:34-35 – “Não havia entre eles necessitado algum [...] se fazia a distribuição a cada um, conforme a necessidade que cada um tinha.”
📍 Ofertas para os santos necessitados da Judeia
> Atos 11:29-30 – “Os discípulos, cada um conforme suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judeia.”
📍 Paulo incentivando atos de misericórdia
> Gálatas 2:10 – “Recomendaram-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.”
📍 Coleta entre as igrejas gentílicas para os pobres
> 2 Coríntios 9:1,12 – “Quanto à assistência a favor dos santos [...] o serviço desta assistência não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus.”
📍 Paulo descrevendo o valor da misericórdia em ação
> Romanos 12:13 – “Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade.”
> Romanos 15:26 – “A Macedônia e a Acaia se comprazem em levantar uma coleta para os pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.”
📍 Timóteo orientado sobre viúvas verdadeiramente necessitadas
> 1 Timóteo 5:3-10 – “Honra as viúvas verdadeiramente necessitadas [...] se tiver testemunho de boas obras [...] socorro a aflitos [...]”
📍 Exortação à compaixão ativa
> Colossenses 3:12 – “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus [...] de entranhas de misericórdia, de benignidade [...]”
> Efésios 4:32 – “Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos [...]”
É o Espírito Santo quem opera os dons de Romanos 12?
Introdução
Em Romanos 12:6-8, o apóstolo Paulo apresenta uma lista de dons concedidos aos membros da igreja para o serviço mútuo no Corpo de Cristo. Embora o texto de Romanos 12 não mencione diretamente o Espírito Santo como o doador ou operador desses dons, as Escrituras, ao serem consideradas em conjunto, revelam de forma clara que os dons ali mencionados são, sim, manifestações da operação do Espírito Santo. Para demonstrar isso, é necessário comparar Romanos 12 com outras passagens que tratam da origem, da distribuição e da operação dos dons espirituais.
1. O Espírito é a fonte dos dons, dos serviços e das operações
A primeira evidência direta encontra-se em 1 Coríntios 12:4-6, onde Paulo afirma:
> “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” (1 Coríntios 12:4-6)
Aqui Paulo ensina que:
 * Os dons procedem do Espírito Santo.
 * Os serviços (ministérios) procedem do Senhor (Jesus Cristo).
 * As operações (resultados) procedem de Deus Pai.
Dessa forma, mesmo que Romanos 12 enfatize os dons “segundo a graça que nos foi dada”, como veremos a seguir, é evidente que todos os dons, incluindo os de serviço, vêm do Espírito.
2. Os dons de Romanos 12 são dados segundo a graça — e a graça é operada pelo Espírito
Paulo afirma:
> “Tendo, porém, diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada, usemo-los: se profecia, seja ela segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério [...]” (Romanos 12:6)
A palavra “graça” aqui é fundamental. Paulo afirma que os dons são resultado da graça recebida por cada um. Ora, a Escritura afirma que essa graça se manifesta através do dom de Cristo e do Espírito Santo.
> “E a graça foi concedida a cada um de nós, segundo a medida do dom de Cristo.” (Efésios 4:7)
> “Deus também testificou juntamente com eles, por sinais e prodígios, e por vários milagres, e por dons do Espírito Santo, distribuídos segundo a sua vontade.” (Hebreus 2:4)
> “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10)
A conclusão é inevitável: se os dons de Romanos 12 vêm “segundo a graça”, e essa graça é manifesta por meio da distribuição dos dons do Espírito, então os dons de Romanos 12 são, sim, operações do Espírito Santo.
3. Toda manifestação no corpo é do Espírito, inclusive os dons de serviço
Paulo deixa claro:
> “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando a um fim proveitoso.” (1 Coríntios 12:7)
Mesmo quando os dons se apresentam como ações cotidianas e não espetaculares (ensino, serviço, contribuição, misericórdia), ainda assim são manifestações do Espírito. A manifestação espiritual não se limita a milagres e línguas, mas inclui todas as formas pelas quais o Espírito atua na igreja por meio dos membros.
Além disso:
> “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.” (Colossenses 3:12)
> “Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros [...]” (Efésios 4:32)
Essas exortações mostram que até mesmo a misericórdia, listada como dom em Romanos 12:8, é expressão do novo homem criado segundo Deus, operado pela ação do Espírito Santo.
4. Todos os dons, mesmo distintos, têm a mesma origem: o Espírito
Ainda em 1 Coríntios 12, Paulo afirma de maneira conclusiva:
> “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” (1 Coríntios 12:11)
E também:
> “Mas agora Deus dispôs os membros no corpo, cada um deles como quis.” (1 Coríntios 12:18)
Embora 1 Coríntios 12 mencione os dons de manifestação, a lógica espiritual se aplica também aos dons de serviço e motivacionais de Romanos 12: tudo é distribuído conforme a vontade soberana de Deus, pelo Espírito, para edificação do corpo de Cristo.
Conclusão
Embora Romanos 12:6-8 não mencione explicitamente o Espírito Santo como operador dos dons ali listados, as Escrituras deixam claro que:
 * Os dons são diferentes, mas vêm do mesmo Espírito (1Co 12:4);
 * A graça que distribui dons é dada conforme o dom de Cristo e do Espírito (Ef 4:7; Hb 2:4);
 * Toda manifestação verdadeira na igreja é manifestação do Espírito (1Co 12:7);
 * Até os dons de serviço e misericórdia são fruto da nova vida operada pelo Espírito (Cl 3:12; Ef 4:32);
 * O mesmo Espírito realiza todas estas coisas (1Co 12:11).
Portanto, é bíblico afirmar que os dons listados em Romanos 12 são sim operados pelo Espírito Santo, ainda que não sejam manifestações espetaculares, pois fazem parte da graça multiforme de Deus derramada sobre a igreja por meio do Seu Espírito.
A Soberania de Deus na Salvação e na Distribuição dos Dons
1. A Graça de Deus e a Salvação: Um Dom Imerecido
A salvação é chamada de "dom de Deus" (Romanos 6:23), sendo, portanto, algo gratuito, não merecido e não conquistado por obras. A graça não é uma recompensa, mas um presente soberanamente oferecido. Como está escrito:
> “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:23-24)
Essa justificação não é por méritos humanos, mas por iniciativa soberana de Deus:
> “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17)
A fé não é algo que o homem gera em si mesmo, mas vem pela pregação da Palavra. Deus decide quem ouve e quem crê. Isso mostra que até mesmo o ouvir com fé é dado por Deus:
> “Logo, pois, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo...” (Romanos 10:17-18)
A fé não é algo que o homem produz; ela é resultado de uma ação divina anterior.
2. A Soberania de Deus no Chamado e na Justificação
A salvação segue uma ordem que tem origem no próprio conselho de Deus:
> “Porque os que dantes conheceu também os predestinou... e aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (Romanos 8:29-30)
Note que o início do processo é a ação de Deus, que conhece, predestina, chama, justifica e glorifica. O homem apenas recebe. Tudo é conduzido por Deus, de forma unilateral, soberana e graciosa.
> “De sorte que não é do que quer, nem do que corre, mas de Deus que se compadece” (Romanos 9:16)
Ou seja, a vontade e o esforço humano não podem alcançar a salvação. Ela depende unicamente da misericórdia divina. Isso é reafirmado:
> “Logo, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que se compadece” (Romanos 9:16)
> “Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer” (Romanos 9:18)
Essa é a essência da soberania: Deus dá a quem Ele quiser, quando quiser, da forma que quiser.
3. A Distribuição dos Dons Também É Soberana
Da mesma forma como Deus dá a salvação a quem Ele quer, Ele também distribui os dons espirituais com base em sua soberania, não em mérito humano. A única condição é receber.
Em Romanos 12, o apóstolo Paulo mostra que cada crente tem dons diferentes, segundo a graça que lhes foi dada:
> “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos é dada...” (Romanos 12:4-6a)
Os dons são dados “segundo a graça”, não segundo obras. O texto continua:
> “...se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar...” (Romanos 12:6b-8a)
A única condição apresentada é: usar aquilo que se recebeu. Não há exigência de mérito, jejum, santificação prévia ou esforço para conquistar dons. O dom é dado e deve ser usado.
4. O Paralelo entre Salvação e Dons: Ambos São Dons, Ambos São Pela Graça
Tanto a salvação quanto os dons são chamados de “dom” ou “graça”. Isso estabelece um paralelo inevitável:
 * Ambos vêm de Deus.
 * Ambos são gratuitos.
 * Ambos não dependem de esforço humano.
 * Ambos são distribuídos soberanamente.
 * Ambos requerem apenas uma coisa: receber.
O mesmo Deus que chama quem quer para a salvação (Romanos 9), também concede os dons conforme quer (Romanos 12). Ele é soberano em todas as Suas decisões:
> “Quem és tu, ó homem, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9:20)
Aplicando o mesmo princípio aos dons:
> “Porventura o que tem o dom da profecia, ou da palavra, ou do ensino, pode exigir outro dom? Ou reclamar sua ausência em alguém? Não. Deus distribui como quer.”
Assim como a salvação não é conquistada, os dons também não são:
> “Mas, que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos...” (Romanos 10:8)
A fé vem da Palavra, e os dons são resultado da graça. Tudo parte de Deus e só exige uma coisa do homem: receber.
5. Conclusão: A Soberania de Deus é a Fonte de Tudo
Tanto a salvação quanto os dons espirituais são fruto exclusivo da vontade soberana de Deus. Romanos deixa isso claro:
> “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Romanos 11:36)
O homem não pode se gloriar em nada, pois nada é conquistado por ele. A única atitude exigida é a fé receptiva. Tudo o que é bom, tudo o que salva, tudo o que edifica — vem de Deus, por Deus e para Deus.
Algo similar acontece na parábola dos 10 talentos (Mateus 25). Os talentos, nesse contexto, representam a responsabilidade individual de cada um em ouvir a palavra. Isto é, o dom ali tratado é a salvação. O Senhor distribui talentos a cada um segundo a capacidade de cada um:
> Mateus 25:15 – “[15] A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu.”
Em seguida, os talentos se multiplicam na mão de cada um, exceto na mão do servo que recebeu um talento, pois ele considerou que o Senhor dele era “rigoroso” e “duro”.
Ora, quando o Senhor chegou, Ele deu o mesmo louvor a ambos os servos, exceto ao servo cujo talento ele enterrou e não multiplicou. O Senhor replica:
> Mateus 25:26-27 – “[26] Respondeu-lhe seu senhor: – Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. [27] Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.”
Isto é, havia mais de um jeito de multiplicar o talento. Mas o servo mau o enterrou!
O que aconteceu aqui é algo parecido com o dom da salvação: ele não precisava se esforçar, era só confiar no banqueiro. Em outras palavras, era só receber o dom gratuito da salvação, porém ele negligenciou! O que aconteceu? O Senhor tomou o talento dele e o deu ao que tinha 10 talentos, e lançou o servo negligente nas trevas exteriores.
Isso é, o Senhor não tratou todos igualmente, Ele os tratou com uma justiça proporcional. Ou seja, ao que precisava de pouco, o Senhor deu-lhe pouco; ao que precisava de muito, o Senhor deu-lhe muito, para que houvesse igualdade entre os servos. Ou seja, o que recebeu mais um talento não foi porque deu o dobro de talentos em relação ao segundo depois dele, o Senhor deu-lhe mais um talento para que, no final, os dois servos estivessem na mesma condição e tivessem igual cuidado um com o outro.
Essa não é uma lição de salvação baseada em fidelidade. Pelo contrário, o mais fiel da história retratada é o senhor da terra! A fidelidade é uma consequência da salvação, e não o inverso. Essa é uma parábola que nos fala de soberania e responsabilidade. Não responder às investidas do Espírito Santo trará consequências eternas aos que negligenciam o dom da salvação. Quão profunda é essa passagem, ela merece a nossa atenção.
1 Coríntios 12:23-24
> “[23] E os membros do corpo que temos por menos honrosos, a esses cobrimos com mais decoro. Os que em nós são menos decentes, recatamo-los com maior empenho, [24] ao passo que os membros decentes não reclamam tal cuidado. Deus dispôs o corpo de tal modo que deu maior honra aos membros que não a têm.”
Devo pedir algum dom a Deus?
A resposta é um inequívoco Não. Deus não é um mago da lâmpada ou algum guru que faz o que queremos na hora que queremos. Devemos sim estar prontos para receber, e pedirmos os dons/dom da salvação espiritual não por nós ou para proveito próprio, mas sim que Deus manifeste seus presentes a quem Ele decidir presentear, e orar para que as pessoas recebam esse dom. Esse princípio vale tanto para os dons espirituais quanto para o dom da salvação, pois receber é a única condição estabelecida por Deus para se receber. Isso vale para qualquer dádiva divina.
Talvez alguém interprete mal, então vou ratificar:
Não peça a salvação, aceite a salvação. O dom gratuito de Deus, pois Deus quer que você aceite!
1 Timóteo 2:3-6
> “[3] Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, [4] o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. [5] Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem, [6] que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo;”
Deus quer te dar a salvação, você não precisa pedir. O dom da salvação é algo que Deus está lhe dando, agora e já. Não é preciso entender, é preciso confiar. E depois que já recebeu, aí sim vai poder pedir para os outros.
Já os dons, Deus os repartiu como Ele quis repartir. Deus não distribui dons igualmente a todos, Ele dá dons a quem Ele decide dar o dom, para que haja igualdade, e não igualmente! É muito importante você entender essa distinção.
Igualdade
Significa tratar todos da mesma forma, com as mesmas regras, recursos ou condições — sem levar em conta diferenças individuais.
Equidade
Significa tratar cada um conforme sua necessidade, situação ou capacidade, de forma justa e proporcional, para que todos tenham as mesmas oportunidades de resultado justo.
📌 Princípio: "Tratar de forma justa, não necessariamente igual."
Exemplo prático:
Dar mais alimento para quem está faminto e menos para quem está satisfeito, garantindo que todos estejam bem alimentados ao final.
Leia 1 Coríntios 12 para entender melhor.
1 Coríntios 12:22-27
> “[22] Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem os mais fracos, são os mais necessários. [23] E os membros do corpo que temos por menos honrosos, a esses cobrimos com mais decoro. Os que em nós são menos decentes, recatamo-los com maior empenho, [24] ao passo que os membros decentes não reclamam tal cuidado. Deus dispôs o corpo de tal modo que deu maior honra aos membros que não a têm, [25] para que não haja dissensões no corpo e que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros. [26] Se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele. [27] Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros.”
Então, é válido receber o dom seja ele qual for. O critério muda se a disposição para dar o dom for outra. Por exemplo:
Você quer um dom ou uma dádiva espiritual. Você deve pedir a Deus a solução e não o dom em si, pois o dom vem para solucionar algum problema espiritual ou até dar mais cuidado ao que tem falta de cuidado. Então, não seja egoísta, esteja pronto para ser usado por Deus, e peça que Deus utilize os outros como você mesmo quer ser utilizado por Ele. Os dons espirituais nos conduzem à santidade, ao passo que, alcançada a santidade, cessa a utilidade dos dons.
1 Coríntios 13:11
> “[11] Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.”
Efésios 4:11-32
> “[11] A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, [12] para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, [13] até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. [14] Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores. [15] Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo. [16] É por ele que todo o corpo - coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria - efetua esse crescimento, visando a sua plena edificação na caridade. [17] Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. [18] Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. [19] Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza. [20] Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo, [21] se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus. [22] Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. [23] Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, [24] e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade. [25] Por isso, renunciai à mentira. Fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros. [26] Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. [27] Não deis lugar ao demônio. [28] Quem era ladrão não torne a roubar, antes trabalhe seriamente por realizar o bem com as suas próprias mãos, para ter com que socorrer os necessitados. [29] Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem. [30] Não contristeis o Espírito Santo de Deus, com o qual estais selados para o dia da Redenção. [31] Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia. [32] Antes, sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo.


---

1. Difusão do Evangelho

Como a má interpretação prejudica este ponto:

Quando se entende mal que os dons são distribuídos soberanamente por Deus e não pelo esforço humano, corre-se o risco de centralizar o serviço cristão apenas em manifestações espetaculares ou em determinados dons “visíveis”, como profecia e milagres, em detrimento dos dons de ensino, misericórdia, contribuição, exortação e ministério. Isso limita o alcance da mensagem, pois Deus quer usar todo o corpo (1Co 12:7, 22-27) para edificação mútua e expansão do Evangelho.

> Por exemplo, se alguém despreza o dom de ensinar, como o de Apolo (At 18:24-25), ou o de exortar, como o de Barnabé (At 11:23), e espera só dons sobrenaturais para agir, ele bloqueia meios legítimos e bíblicos pelos quais o evangelho é propagado.



> Além disso, negligenciar a soberania de Deus na concessão dos dons faz com que muitos se frustrem por não receberem aquilo que desejam, e desistam de cumprir sua missão, quando, na verdade, já foram capacitados por Deus com aquilo que Ele quis distribuir (Rm 12:6; 1Co 12:11).



Conclusão: Uma má compreensão rompe com a difusão do evangelho, pois desacredita os meios ordinários e equilibrados estabelecidos por Deus para esse fim.


---

2. Glória a Deus

Como a má interpretação prejudica este ponto:

Quando se acredita que dons são conquistados por mérito (esforço, santidade, jejum, consagração), isso inevitavelmente rouba a glória de Deus e coloca o foco na capacidade humana. Paulo é enfático:

> “Logo, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que se compadece.” (Rm 9:16)



> “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” (1Co 12:11)



Ao transformar o dom em uma recompensa espiritual, o crente assume a glória para si, mesmo que inconscientemente. Essa distorção invalida a essência da graça, pois:

> “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11:36)



Conclusão: A má compreensão que atribui a posse de dons à conquista humana invalida a glória devida exclusivamente a Deus.


---

3. Utilidade para si mesmo (edificação pessoal legítima)

Como a má interpretação prejudica este ponto:

Crer que os dons devem ser buscados e obtidos por mérito ou esforço pessoal, e não recebidos pela graça, gera frustração espiritual, insegurança e até culpa injustificada. Muitos podem se sentir espiritualmente inferiores por não manifestarem certos dons, como o de línguas, profecia ou cura.

Isso distorce a verdade bíblica de que:

> “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando a um fim proveitoso.” (1Co 12:7)



> “Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade.” (Rm 12:13)



Todos os dons edificam quem os exerce. Mesmo a misericórdia, o serviço prático ou a generosidade silenciosa, como o exemplo de Dorcas (At 9:36-39), são instrumentos de edificação pessoal, pois permitem à pessoa participar da graça de Deus de forma ativa e digna.

Conclusão: Quando se desprezam esses dons e se busca apenas os “maiores”, perde-se a bênção individual que cada dom gera ao ser exercido segundo a medida da fé (Rm 12:6).


---

4. Utilidade para o próximo (edificação mútua)

Como a má interpretação prejudica este ponto:

A visão errada de que apenas alguns dons “espirituais” são úteis leva a uma igreja desequilibrada. Muitos deixam de servir por acharem que não foram “ungidos”, quando, na verdade, já receberam de Deus o necessário.

> “Se é ministério, dediquemo-nos ao ministério; [...] quem exerce misericórdia, com alegria.” (Rm 12:7-8)



> “Deus dispôs o corpo [...] para que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros.” (1Co 12:25)



Além disso, quando se busca dons para si, com motivações egoístas, ao invés de buscar o bem comum, toda a função do corpo se desorganiza. O Espírito dá a cada um para o proveito de todos (1Co 12:7).

> A negligência ao dom recebido, como na parábola dos talentos (Mt 25:24-30), não é só uma perda pessoal, mas um prejuízo coletivo. O servo inútil não abençoou ninguém.



Conclusão: A má compreensão destrói a utilidade do dom para o próximo, pois ele deixa de ser exercido ou é mal direcionado.


---

5. Conformidade com a Bíblia

Como a má interpretação prejudica este ponto:

Qualquer doutrina que ensina que os dons são adquiridos por esforço, ou que todos devem buscar um dom específico (como línguas), não está em conformidade com a Bíblia. As Escrituras são claras:

> “Tendo diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada...” (Rm 12:6)



> “Deus também testificou [...] por dons do Espírito Santo, distribuídos segundo a sua vontade.” (Hb 2:4)



> “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu...” (1Pe 4:10)



Além disso, há distorções graves quando se entende que:

O dom é sinal de santidade (quando a Bíblia mostra que até os carnais de Corinto tinham muitos dons – 1Co 1:7; 3:1);

Todos devem ter todos os dons (quando o próprio corpo mostra distinção – 1Co 12:29-30);

Deus trata todos com igualdade absoluta (quando Ele age com equidade – 1Co 12:24; Mt 25:15);

O homem deve pedir dons para si mesmo (quando a Bíblia ensina a receber pela graça e orar para que outros também recebam – Ef 4:7; Hb 2:4; Rm 12:3-6).


Conclusão: Toda compreensão que fere essas verdades se desvia das Escrituras e promove ensinos não bíblicos, muitas vezes motivados por tradição ou emoção, e não por doutrina.


---

Conclusão Geral: Riscos da Má Interpretação

A má compreensão do tema dos dons espirituais — especialmente os de Romanos 12 — rompe todos os cinco fundamentos estabelecidos, pois:

Cega a igreja quanto à verdadeira missão de difundir o evangelho com todos os membros.

Rouba a glória de Deus ao colocar o mérito humano como critério para os dons.

Destrói a saúde espiritual pessoal ao gerar frustração e sentimento de inutilidade.

Desestimula o serviço mútuo e a edificação coletiva do corpo de Cristo.

Contraria a revelação clara e harmoniosa das Escrituras sobre graça, soberania e operação do Espírito.



esse texto foi escrito por Marcos Fabrício Silva Souza. e foi editado por inteligência artificial, e reestrurado pelo próprio escritor. essa é a primeira edição convertida em texto para mais informações acesse https://www.reddit.com/user/Sou-0-Fabricio/?utm_source=share&utm_medium=mweb3x&utm_name=mweb3xcss&utm_term=1&utm_content=share_button / em algumas veses eu não respondo a pergunta dos leitores nos comentários, mas incorporo as respostas nos próprios textos 







 / eu posso incluir, excluir, ou adicionar informações ao texto, pela razão de que oque eu falo não é inspirado por Deus, e pelo contrário eu me inspiro na Bíblia para criar os textos. Estou pronto a revisar os pontos tratados a luz da Palavra de Deus. 

São Tiago 1:17
[17]Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade.

II São Pedro 3:15
[15]Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado.


II Coríntios 9:15
[15]Graças sejam dadas a Deus pelo seu dom inefável!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?