"Contradição" Jesus morreu antes , durante ou depois da Páscoa?

"Contradição" Jesus morreu antes , durante ou depois da Páscoa?

Claro! Aqui está o texto reescrito, com tudo organizado, incluindo quais evangelhos seguem o calendário lunar ou solar, conforme solicitado. Mantive sua estrutura lógica e linguagem clara, apenas expandi com precisão teológica e histórica:


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✅ Explicação organizada (com base no seu modelo e com os acréscimos pedidos):

🟩 1. Jesus morreu no dia 13 ou 14 de Nissan, certo?

✅ Sim, no dia 14 de Nissan, de acordo com os dois tipos de calendários usados na época:

Segundo os Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), Jesus morreu no 14 de Nissan, após comer a ceia pascal com os discípulos.

➤ Esses evangelhos seguem um calendário solar, possivelmente usado pelos galileus ou essênios, em que a Páscoa começava um ou dois dias antes do calendário do templo.


Segundo o Evangelho de João, Jesus morreu também no 14 de Nissan, mas antes da ceia pascal oficial dos judeus.

➤ João segue o calendário lunar oficial de Jerusalém (sacerdotal), no qual o cordeiro era sacrificado na tarde do 14 de Nissan e comido à noite (início do 15).



🔔 Conclusão: Todos os evangelhos colocam a morte de Jesus no 14 de Nissan, mas com base em calendários diferentes, o que muda a aparência dos eventos.


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🟩 2. A Páscoa ensinada por Moisés acontecia no dia 15 de Nissan.

✅ Sim, com um detalhe importante:

Moisés ordenou que o cordeiro fosse sacrificado no dia 14 à tarde e comido na noite que iniciava o dia 15 de Nissan.

No calendário bíblico (hebraico), o dia começa ao pôr do sol.


📖 Êxodo 12:6–8 — "O animal será guardado até o décimo quarto dia... e o comerão naquela noite assado ao fogo."

🔔 Conclusão: A Páscoa acontecia na noite do 14 para o 15, de acordo com a Lei de Moisés.


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🟩 3. Os galileus (e possivelmente os essênios) seguiam um calendário diferente, e por isso celebravam a Páscoa em um dia que, no calendário de Jerusalém, caía no 13 ou 14.

✅ Sim, essa é a chave para entender a diferença entre os evangelhos:

Os galileus e essênios usavam um calendário solar fixo, em que as festas sempre caíam nos mesmos dias da semana todos os anos (como os essênios de Qumran).

Já os sacerdotes do templo em Jerusalém usavam o calendário lunar tradicional.

Assim, a ceia pascal de Jesus (com os discípulos galileus) foi realizada antes da Páscoa oficial do templo.


🔔 Conclusão: Para os galileus, Jesus celebrou a Páscoa no tempo certo. Para os judeus do templo, Ele estava adiantado.


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🟩 4. Então os galileus cumpriam a Lei de Moisés, mas de forma diferente, por causa do calendário solar.

✅ Exato!

A Lei de Moisés (Êxodo 12) era obedecida por todos os grupos, mas:

Cada grupo contava os dias de forma diferente, por usar calendários distintos.


Isso causava diferenças nas datas festivas, sem que houvesse desobediência à Lei.


🔔 Conclusão: Os galileus cumpriam a Lei, mas com um calendário solar alternativo; os judeus de Jerusalém cumpriam a mesma Lei usando o calendário lunar oficial.


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📘 Resumo dos evangelhos e seus calendários:

Evangelho Origem/Cultura associada Calendário seguido Quando Jesus morreu?

Mateus Galileu Solar (essênio/galileu) Após comer a ceia pascal (no 14 de Nissan)
Marcos Galileu Solar (essênio/galileu) Após comer a ceia pascal (no 14 de Nissan)
Lucas Gentios/Galileu Solar (essênio/galileu) Após comer a ceia pascal (no 14 de Nissan)
João Judaico (Jerusalém) Lunar (oficial do templo) Antes da ceia pascal, na preparação do 14 de Nissan



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✅ Conclusão final:

🔹 Jesus morreu no dia 14 de Nissan segundo todos os evangelistas,
🔹 Mas a forma como a ceia e a morte se alinham com a Páscoa depende do calendário seguido:

Para os Sinópticos, Ele comeu a Páscoa com os discípulos e morreu depois.

Para João, Ele morreu antes da Páscoa oficial, no exato momento em que os cordeiros eram sacrificados.


🔹 Em ambos os casos, Jesus cumpre perfeitamente o papel de Cordeiro Pascal (Êxodo 12 / 1 Coríntios 5:7).


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Se quiser, posso transformar esse conteúdo num PDF de estudo, um infográfico ou linha do tempo paralela com datas, calendários e versículos. Deseja isso?

Jesus, a Páscoa e os Dois Calendários nos Evangelhos1. Quando Jesus morreu?Jesus morreu no dia 14 de Nissan, segundo todos os evangelhos. Mas há diferença entre os calendários:- Nos Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), Ele morreu após celebrar a Páscoa com os discípulos,seguindo o calendário solar usado por galileus/essênios.- No Evangelho de João, Ele morreu antes da ceia pascal dos judeus, durante a 'preparação da Páscoa', conforme ocalendário lunar oficial do templo.2. A Páscoa de MoisésA Lei de Moisés em Êxodo 12 determina que o cordeiro pascal fosse sacrificado no dia 14 de Nissan à tarde e comido ànoite, já no início do dia 15. Assim, a Páscoa bíblica começava à noite, após o pôr do sol do 14 para o 15.3. Diferenças de CalendárioOs galileus e essênios seguiam um calendário solar, no qual as datas das festas eram fixas. Já os sacerdotes emJerusalém usavam um calendário lunar, mais variável.Por isso, a Páscoa galileia poderia cair 1 ou 2 dias antes da Páscoa do templo.Assim, Jesus e os discípulos galileus comeram a ceia pascal mais cedo, mas ainda obedecendo a Lei de Moisés -apenas com base num calendário diferente.4. Comparação dos Evangelhos e CalendáriosEvangelho de Mateus: segue o calendário solar (galileu). Jesus morreu após comer a Páscoa.Evangelho de Marcos: calendário solar (galileu). Jesus morreu após comer a Páscoa.Evangelho de Lucas: calendário solar (galileu). Jesus morreu após comer a Páscoa.Evangelho de João: calendário lunar (Jerusalém). Jesus morreu antes da Páscoa, na preparação.5. ConclusãoJesus morreu no 14 de Nissan e cumpriu plenamente a profecia do Cordeiro Pascal (Êxodo 12). A diferença entre osevangelhos não é contradição, mas mostra perspectivas baseadas em calendários distintos. Tanto João quanto osSinópticos apontam que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29; 1 Coríntios







Em Lucas 23 
Ele parece se referir a 2 sábados distintos naquela semana 
Veja o verso 54 - 56 aos olhos de uma leitura superficial aparenta que Lucas fala do sábado e logo em seguida contextualiza o assunto , porém ao aprofundar nos detalhes da para notar que ele se refere à dois sábados distintos São Lucas 23:54-56
[54]Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.
[55]As mulheres, que tinham vindo com Jesus da Galiléia, acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado.
[56]Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o preceito do repouso.

Veja que no verso 54 ele fala do dia de sábado dia seguinte ao dia da preparação ( veja de qual preparação ele se refere ,São Marcos 15:42
[42]Quando já era tarde - era a Preparação, isto é‚ é a véspera do sábado -,São João 19:31
[31]Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.São Mateus 27:62
[62]No dia seguinte - isto é, o dia seguinte ao da Preparação -, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se todos juntos à casa de Pilatos.

Essa era a Preparação de um sábado especialmente solene ( o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos) que começava na noite do mesmo dia em que celebravam a Páscoa em Jerusalém) 

 Dia seguinte à Páscoa celebrada em Jerusalém em seguida ele fala do sábado 
Semanal 
 ( digo isso com base na própria lei de Moisés , adotando a primiça de que elas não quebrantaram a lei , isto é elas não podiam comprar ou preparar especiarias no dia de sábado , em outras palavras isso só seria possível se tivesse dois sábados, com um dia entre estes dois sábados, algo que sugiro que esteja acontecendo)

Êxodo 20:10
[10]Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros.
 Veja Mateus 27 São Mateus 27:62-66
[62]No dia seguinte - isto é, o dia seguinte ao da Preparação -, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se todos juntos à casa de Pilatos.
[63]E disseram-lhe: Senhor, nós nos lembramos de que aquele impostor disse, enquanto vivia: Depois de três dias ressuscitarei.
[64]Ordena, pois, que seu sepulcro seja guardado até o terceiro dia. Os seus discípulos poderiam vir roubar o corpo e dizer ao povo: Ressuscitou dos mortos. E esta última impostura seria pior que a primeira.
[65]Respondeu Pilatos: Tendes uma guarda. Ide e guardai-o como o entendeis.
[66]Foram, pois, e asseguraram o sepulcro, selando a pedra e colocando guardas.
Os judeus vão a Pilatos no dia seguinte à preparação/ no dia de sábado cerimonial 
Então eles pedem que o sepulcro seja guardado até o terceiro dia , se já estavam no dia se de sábado semanal seria estranho dizer isso apilatos . Em seguida vemos em São Mateus 28:1
[1]Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.
Esse sim é o dia de sábado semanal 


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A morte de Jesus é o ponto central da fé cristã, e a sua relação com a Páscoa é fundamental para compreendê-lo como o verdadeiro Cordeiro de Deus. No entanto, ao comparar os relatos dos Evangelhos, surge uma aparente contradição: teria Jesus morrido antes da Páscoa, como afirma João, ou depois de celebrá-la com os discípulos, como dizem os Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas)? Essa divergência gerou debates teológicos ao longo dos séculos. Entretanto, uma análise profunda das Escrituras à luz dos dois calendários usados no primeiro século — o solar (galileu/essênio) e o lunar (oficial de Jerusalém) — mostra que não há contradição, mas duas perspectivas complementares.

1. O calendário solar e a ceia de Jesus com os discípulos

Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas relatam que Jesus celebrou a Páscoa com os discípulos antes de sua morte (Mateus 26:17-20; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-15). Essa ceia é descrita como a refeição pascal, obedecendo a ordem da Lei de Moisés, que determinava que o cordeiro fosse imolado no dia 14 de Nissan à tarde e comido à noite (Êxodo 12:6-8).

Esses evangelhos seguem o calendário solar, muito provavelmente usado pelos galileus (região de origem de Jesus e dos discípulos) e também por grupos como os essênios, em Qumran. Nesse calendário fixo, as festas sempre caíam nos mesmos dias da semana a cada ano, o que fazia com que a Páscoa solar antecedesse em um ou dois dias a Páscoa lunar oficial de Jerusalém.

Logo, para os Sinópticos, Jesus celebrou a Páscoa com os discípulos segundo o calendário solar galileu e morreu logo após, ainda no dia 14 de Nissan solar.

2. O calendário lunar e a morte de Jesus na “preparação da Páscoa”

O evangelho de João, por outro lado, afirma que Jesus foi crucificado na “preparação da Páscoa” (João 19:14, 31), ou seja, no dia em que os cordeiros estavam sendo mortos no templo segundo o calendário lunar oficial dos judeus em Jerusalém. João enfatiza que os líderes judeus não quiseram se contaminar para poder comer a ceia pascal naquela noite (João 18:28), o que mostra que, para eles, a Páscoa ainda não havia começado.

Assim, João apresenta Jesus morrendo no exato momento em que os cordeiros pascais eram sacrificados no templo, revelando que Cristo era o verdadeiro Cordeiro de Deus (João 1:29), que cumpria tipologicamente a Lei.

3. A diferença entre os calendários explica a aparente contradição

Essas diferentes apresentações não devem ser vistas como contradição, mas como resultados do uso de calendários distintos:

Evangelho Calendário seguido Quando Jesus morreu?

Mateus Solar (galileu/essênio) Após comer a ceia pascal com os discípulos no 14 de Nissan
Marcos Solar (galileu/essênio) Após a ceia no 14 de Nissan
Lucas Solar (galileu/essênio) Após a ceia no 14 de Nissan
João Lunar (oficial do templo) Antes da ceia pascal, na preparação do 14 de Nissan


Esses calendários coexistiam na época de Jesus. Os galileus obedeciam à mesma Lei de Moisés (Êxodo 12), mas contavam os dias conforme o calendário solar. Já os judeus em Jerusalém seguiam o calendário lunar, em que o dia 14 de Nissan podia cair em data diferente. Portanto, Jesus morreu no 14 de Nissan em ambos os calendários, mas com significados distintos dependendo da ótica adotada.

4. A harmonia bíblica e o cumprimento profético

Tanto os Evangelhos Sinópticos quanto o de João estão corretos. Jesus celebrou a Páscoa com os discípulos conforme o calendário solar, e também morreu na “preparação da Páscoa” conforme o calendário lunar. Assim, os dois relatos convergem na verdade maior: Jesus morreu como o Cordeiro Pascal, no tempo determinado por Deus, cumprindo a profecia com precisão.

Esse entendimento mostra a profundidade das Escrituras e o controle soberano de Deus sobre os eventos. O apóstolo Paulo resume esse cumprimento:

> “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (1 Coríntios 5:7)



E Pedro afirma:

> “Sabendo que fostes resgatados... com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.” (1 Pedro 1:18-19)



Portanto, a diversidade de calendários apenas amplia a revelação profética, mostrando que Jesus cumpriu todas as exigências da Lei tanto para os galileus quanto para os judeus de Jerusalém.


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Conclusão

A questão “Jesus morreu antes, durante ou depois da Páscoa?” não representa uma contradição, mas sim um reflexo da riqueza cultural e cronológica da época bíblica. O que pode parecer divergência, na verdade, é dupla confirmação de que Jesus morreu no 14 de Nissan, como exigia a Lei para o sacrifício do cordeiro pascal. A diferença está apenas na ótica dos calendários usados pelos autores dos evangelhos: os sinóticos seguem o calendário solar galileu; João, o calendário lunar oficial de Jerusalém.

Ambas as abordagens convergem numa só verdade: Jesus é o Cordeiro de Deus, sacrificado no tempo exato e de forma perfeita, segundo as Escrituras. Essa harmonia não apenas fortalece a fé, como também glorifica a Deus, confirma a inspiração das Escrituras e mostra que nenhuma palavra bíblica é vã ou contraditória — basta entendê-la à luz do seu contexto.

> “A soma da tua palavra é a verdade.” (Salmo 119:160)




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esse texto foi escrito por Marcos Fabrício Silva Souza. e foi editado por inteligência artificial, e reestrurado pelo próprio escritor. essa é a 2 " edição convertida em texto para mais informações acesse https://www.reddit.com/user/Sou-0-Fabricio/?utm_source=share&utm_medium=mweb3x&utm_name=mweb3xcss&utm_term=1&utm_content=share_button / em algumas veses eu não respondo a pergunta dos leitores nos comentários, mas incorporo as respostas nos próprios textos 







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C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. 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São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. 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Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). 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E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?