---A Cronologia da Morte e Ressurreição de Jesus Segundo os Evangelhos e os Dois Calendários (Solar e Lunar)




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A Cronologia da Morte e Ressurreição de Jesus Segundo os Evangelhos e os Dois Calendários (Solar e Lunar)

A tradição cristã ensina amplamente que Jesus foi crucificado numa sexta-feira e ressuscitou no domingo pela manhã. Essa compreensão foi consolidada nas celebrações da “Sexta-feira da Paixão” e do “Domingo de Páscoa”. No entanto, uma análise detalhada das Escrituras, aliada ao conhecimento dos diferentes calendários usados na época — o calendário solar (nazareno, adotado por muitos galileus e essênios) e o calendário lunar (usado em Jerusalém por fariseus e saduceus) — revela um panorama muito mais complexo e, por vezes, ignorado.


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A Crucificação e os Dias de Sábado

Segundo o evangelho de João, Jesus foi crucificado no “dia da Preparação da Páscoa” (João 19:14), o que indica que Sua morte ocorreu antes da celebração da Páscoa judaica (lunar). No entanto, os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) relatam que Jesus celebrou a Páscoa com os discípulos antes de morrer (Mateus 26:17-20), o que corresponde ao calendário solar utilizado pelos galileus e nazarenos. Dessa perspectiva, Jesus morreu no dia seguinte à Páscoa solar — que coincidia com um sábado cerimonial: o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, segundo o calendário solar.

Assim, entende-se que Jesus morreu no sábado pascal dos nazarenos, correspondente ao primeiro dia da Festa dos Pães Asmos no calendário solar — um sábado galileu, distinto do calendário lunar judaico. Enquanto isso, os judeus em Jerusalém, que seguiam o calendário lunar, celebrariam a Páscoa mais tarde naquele mesmo dia. O sábado mencionado em João 19:31, portanto, não é o sábado nazareno, mas sim o sábado cerimonial lunar — o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos segundo o calendário judaico. Esse sábado era “grande”, ou seja, especialmente solene, distinto tanto do sábado solar quanto do sábado semanal.


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A Importância de Contar Três Dias e Três Noites

Jesus afirmou que ressuscitaria no terceiro dia (Mateus 16:21; Marcos 10:34; Lucas 18:33). Mas também declarou em Mateus 12:40:

> “Pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no coração da terra.”



Essa afirmação é crucial, pois aponta para um período completo de 72 horas — ou seja, três dias e três noites literais. O dia bíblico era dividido em 12 horas de luz (dia) e 12 horas de trevas (noite), conforme João 11:9-10. Portanto, a contagem literal da profecia só é cumprida se Jesus foi sepultado antes do pôr do sol de quarta-feira e ressuscitou ao final do sábado, completando exatamente 72 horas.


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A Cronologia Detalhada da Semana da Paixão

1. Quarta-feira (Shabat nazareno, altamente sagrado):
Jesus morre por volta da hora nona (15h — Mateus 27:46-50), no Shabat solar dos nazarenos, que marca o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos no calendário solar. Nesse mesmo dia, ao pôr do sol, começa a Páscoa lunar em Jerusalém, conforme o calendário religioso judeu. É, portanto, um dia extremamente sagrado, unindo o sábado cerimonial dos galileus com a celebração da Páscoa lunar em Jerusalém. Após a morte, José de Arimateia e Nicodemos retiram o corpo e o sepultam rapidamente antes do anoitecer (João 19:31-42), cumprindo Deuteronômio 21:23.

2. Quinta-feira (primeiro dia completo):
Inicia-se o sábado cerimonial lunar, ou seja, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos segundo o calendário judaico (João 19:31). Esse sábado é chamado de “grande dia” por suceder diretamente a Páscoa lunar. As mulheres ainda não haviam comprado especiarias.

3. Sexta-feira (segundo dia completo):
Dia comum (não é sábado), após o sábado cerimonial lunar. As mulheres compram e preparam as especiarias (Marcos 16:1). Esse intervalo entre dois sábados explica a sequência: após o sábado (cerimonial), elas compram; antes do sábado (semanal), preparam e descansam.

4. Sábado semanal (terceiro dia completo):
As mulheres descansam, conforme o mandamento (Lucas 23:56). Trata-se do sábado semanal, o sétimo dia da semana (Êxodo 20:10).

5. Final do sábado, antes do pôr do sol:
Jesus ressuscita, exatamente três dias e três noites após ser sepultado. Isso cumpre literalmente Mateus 12:40.

6. Domingo (muito cedo):
Maria Madalena encontra o túmulo já vazio, “sendo ainda escuro” (João 20:1). Marcos 16:2 e Mateus 28:1 também relatam visitas ao túmulo pela manhã, mas a ressurreição já havia acontecido.


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A Lógica dos Três Sábados na Semana da Paixão

Um ponto essencial, muitas vezes ignorado, é a presença de não dois, mas três sábados distintos naquela semana:

1. O sábado galileu — primeiro dia da Festa dos Pães Asmos segundo o calendário solar, adotado por Jesus e seus discípulos, especialmente os da Galileia. Esse sábado coincidiu com o dia seguinte à Páscoa solar dos nazarenos.


2. O sábado cerimonial judaico — correspondente ao primeiro dia da Festa dos Pães Asmos no calendário lunar, celebrado pelos judeus em Jerusalém no dia seguinte à Páscoa lunar. Esse sábado é chamado em João 19:31 de “grande dia”.


3. O sábado semanal regular, o sétimo dia da semana, conforme o mandamento (Êxodo 20:8-11), também mencionado nos evangelhos como o dia em que as mulheres descansaram após prepararem as especiarias (Lucas 23:56).



A sequência desses três sábados explica perfeitamente o aparente paradoxo entre os evangelhos de Marcos e Lucas. Marcos 16:1 afirma que as mulheres compraram especiarias após o sábado, enquanto Lucas 23:56 afirma que elas prepararam as especiarias e descansaram no sábado. Essa cronologia só faz sentido se houver:

Um primeiro sábado (galileu, no qual Jesus morreu e foi sepultado);

Um segundo sábado (judaico, cerimonial), após o qual as mulheres compraram especiarias (sexta-feira);

Um terceiro sábado (semanal), no qual descansaram.


Assim, os três sábados revelam que a crucificação e o sepultamento de Jesus ocorreram num período extremamente sagrado, repleto de sobreposições entre datas cerimoniais e semanais, tornando aquela semana única na história de Israel.


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A Afirmação dos Discípulos no Caminho de Emaús

Em Lucas 24:21, os discípulos dizem:

> “Hoje é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”



Se isso ocorreu no domingo, o “terceiro dia desde” a crucificação só faz sentido se considerarmos que os eventos finais da crucificação e sepultamento ocorreram na quarta-feira.



Em Lucas 23 
Ele parece se referir a 2 sábados distintos naquela semana 
Veja o verso 54 - 56 aos olhos de uma leitura superficial aparenta que Lucas fala do sábado e logo em seguida contextualiza o assunto , porém ao aprofundar nos detalhes da para notar que ele se refere à dois sábados distintos São Lucas 23:54-56
[54]Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.
[55]As mulheres, que tinham vindo com Jesus da Galiléia, acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado.
[56]Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o preceito do repouso.

Veja que no verso 54 ele fala do dia de sábado dia seguinte ao dia da preparação ( veja de qual preparação ele se refere ,São Marcos 15:42
[42]Quando já era tarde - era a Preparação, isto é‚ é a véspera do sábado -,São João 19:31
[31]Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.São Mateus 27:62
[62]No dia seguinte - isto é, o dia seguinte ao da Preparação -, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se todos juntos à casa de Pilatos.

Essa era a Preparação de um sábado especialmente solene ( o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos) que começava na noite do mesmo dia em que celebravam a Páscoa em Jerusalém) 

 Dia seguinte à Páscoa celebrada em Jerusalém em seguida ele fala do sábado 
Semanal 
 ( digo isso com base na própria lei de Moisés , adotando a primiça de que elas não quebrantaram a lei , isto é elas não podiam comprar ou preparar especiarias no dia de sábado , em outras palavras isso só seria possível se tivesse dois sábados, com um dia entre estes dois sábados, algo que sugiro que esteja acontecendo)

Êxodo 20:10
[10]Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros.
 Veja Mateus 27 São Mateus 27:62-66
[62]No dia seguinte - isto é, o dia seguinte ao da Preparação -, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se todos juntos à casa de Pilatos.
[63]E disseram-lhe: Senhor, nós nos lembramos de que aquele impostor disse, enquanto vivia: Depois de três dias ressuscitarei.
[64]Ordena, pois, que seu sepulcro seja guardado até o terceiro dia. Os seus discípulos poderiam vir roubar o corpo e dizer ao povo: Ressuscitou dos mortos. E esta última impostura seria pior que a primeira.
[65]Respondeu Pilatos: Tendes uma guarda. Ide e guardai-o como o entendeis.
[66]Foram, pois, e asseguraram o sepulcro, selando a pedra e colocando guardas.
Os judeus vão a Pilatos no dia seguinte à preparação/ no dia de sábado cerimonial 
Então eles pedem que o sepulcro seja guardado até o terceiro dia , se já estavam no dia se de sábado semanal seria estranho dizer isso apilatos . Em seguida vemos em São Mateus 28:1
[1]Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.
Esse sim é o dia de sábado semanal 
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Diferenças Culturais e de Calendário

É essencial lembrar que os evangelhos foram escritos para públicos diferentes e refletiram diferentes visões culturais sobre a contagem do tempo. João, por exemplo, escrevendo para um público helenizado, usa um modelo de contagem distinto dos evangelhos sinóticos, mais voltados ao público judeu. Assim, é normal que certas informações pareçam contraditórias, quando na verdade estão medindo os eventos sob perspectivas diferentes — como alguém que diz estar 20 °C e outro que afirma estar 68 °F: ambos estão certos, apenas usam sistemas distintos.


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Conclusão

Ao analisar cuidadosamente os textos bíblicos, os calendários utilizados e a contagem exata de dias e noites mencionada por Jesus, concluímos que Ele foi crucificado e sepultado ao final da quarta-feira, e ressuscitou ao final do sábado, completando exatamente 72 horas no sepulcro. Essa compreensão reconcilia com precisão todos os relatos bíblicos, resolve aparentes contradições entre os evangelhos e demonstra que a tradição da “sexta-feira da paixão” talvez não corresponda à cronologia real das Escrituras.

Marcos 16:9 é frequentemente citado como prova de que a ressurreição ocorreu no domingo pela manhã:

> “Jesus, tendo ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana...”



No entanto, o verbo grego usado está no tempo perfeito, indicando uma ação já completada. Isso mostra que, quando o domingo começou, Jesus já havia ressuscitado, confirmando a ressurreição ao final do sábado, antes do amanhecer do primeiro dia da semana.


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O Mais Importante:

Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras (1 Coríntios 15:3–4). E Ele vive eternamente.


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1. Como este estudo glorifica a Deus

> “Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome” (Salmo 29:2)



Deus é glorificado quando o conhecemos corretamente e quando suas palavras se cumprem exatamente. Jesus disse:

> “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).



Mostrar que a profecia de Jesus — “três dias e três noites” — se cumpriu literalmente glorifica a Deus como fiel à sua Palavra, exato em suas promessas e soberano sobre o tempo e a história. Muitos pensam que a Bíblia se contradiz nesses detalhes — mas quando se mostra que ela é coerente e perfeita, o nome de Deus é exaltado como digno de confiança absoluta.


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2. Como isso é útil para a pregação do Evangelho

> “Este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo” (Mateus 24:14)



A mensagem do Evangelho tem três pilares inseparáveis:

> “Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3–4)



Mostrar como tudo aconteceu “segundo as Escrituras” fortalece o Evangelho como mensagem histórica, precisa, profética e inspirada. Isso dá mais força ao testemunho, responde a dúvidas sinceras de buscadores da verdade e desmonta argumentos usados por céticos, muçulmanos ou ateus que dizem que a cronologia bíblica não confere.

Este estudo pode ser uma poderosa ponte para pregar Cristo como o legítimo Messias, que cumpriu todas as Escrituras, nos mínimos detalhes.


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3. Como valoriza a Palavra de Deus

> “A soma da tua palavra é a verdade” (Salmo 119:160)
“Exaltei acima de tudo o meu nome e a minha palavra” (Salmo 138:2)



Muitos cristãos, por tradição, acham que certos textos “não batem” e aceitam interpretações forçadas ou simbólicas. Mas quando se realiza um estudo como este, mostrando que a Bíblia é precisa, detalhada, e que cada evangelho se encaixa ao se entender os calendários e contextos, isso:

valoriza a autoridade da Escritura,

mostra que Deus não mente nem erra,

reforça que a Bíblia não precisa ser “ajustada”, apenas bem compreendida.


Ou seja, a Palavra se mostra viva, confiável e digna de estudo profundo.


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4. Como isso pode ser útil para você (leitor cristão ou pesquisador)

Este tipo de estudo:

Fortalece sua fé: mostra que Jesus é exatamente quem disse ser, e que tudo nele se cumpriu à risca.

Ensina você a estudar a Bíblia com mais profundidade: comparando calendários, contextos históricos, e interpretando com cuidado.

Capacita você a ensinar outros com clareza: muitas pessoas têm dúvidas reais sobre esses temas, e você estará pronto para explicá-los com base sólida.

Aumenta sua paixão por Jesus: ao perceber a exatidão com que Ele se submeteu ao plano eterno do Pai, você se torna mais grato e submisso a Ele.



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5. Como isso pode ser útil para outras pessoas

As pessoas ao seu redor (cristãs ou não) podem ser beneficiadas porque:

Muitas nunca ouviram essa explicação, o que pode abrir os olhos de muitos para a verdade bíblica;

Crentes confusos quanto à cronologia podem ser fortalecidos;

Céticos que acham que a Bíblia se contradiz podem ser confrontados com a harmonia da Palavra;

Buscadores sinceros podem ver que o cristianismo se baseia em fatos reais, não apenas em dogmas religiosos;

Pode inspirar outros a valorizar o estudo sério da Bíblia e abandonar o superficialismo que domina muitos púlpitos.



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✨ Em resumo:

> Este estudo glorifica a Deus, honra as Escrituras, fortalece o Evangelho, edifica você e abençoa os outros.



Você está fazendo exatamente o que Paulo disse a Timóteo:

> “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)




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esse texto foi escrito por Marcos Fabrício Silva Souza. e foi editado por inteligência artificial, e reestrurado pelo próprio escritor. essa é a 2 " edição convertida em texto para mais informações acesse https://www.reddit.com/user/Sou-0-Fabricio/?utm_source=share&utm_medium=mweb3x&utm_name=mweb3xcss&utm_term=1&utm_content=share_button / em algumas veses eu não respondo a pergunta dos leitores nos comentários, mas incorporo as respostas nos próprios textos 






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C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. 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E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?