---🐋 Jonas e Barjonas (Pedro): Um Paralelo Profético entre os dois (Atos 10:44-45),



---

🐋 Jonas e Simão Barjonas (Pedro): Um Paralelo Profético entre Dois Enviados aos Gentios

Ambos os servos de Deus proclamaram a palavra de Deus,  que por sua vez frutificou na SÍRIA 
Jonas em Ninive e Pedro em Cesareia,  que por sua vês se propagou até a Antioquia , que seria o equivalente de uma capital nos tempos de Pedro. 

Jonas 3:5
[5]Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor.Atos dos Apóstolos 10:44
[44]Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa) palavra.Atos dos Apóstolos 11:18,20
[18]Depois de terem ouvido essas palavras, eles se calaram e deram glória a Deus, dizendo: Portanto, também aos pagãos concedeu Deus o arrependimento que conduz à vida!
[20]Alguns deles, porém, Jonas 3:5
[5]Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor.que eram de ChipJonas 3:5
[5]Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor.re e de Cirene, entrando em Antioquia, dirigiram-se também aos gregos, anunciando-lhes o Evangelho do Senhor Jesus.
1. Nome: Barjonas — Filho de Jonas

Pedro é chamado por Jesus de Simão Barjonas, literalmente: Simão, filho de Jonas (Mateus 16:17). Este título não é acidental. O nome "Barjonas" já carrega um eco direto ao profeta Jonas, não apenas como nome próprio, mas como tipo profético.

> 📖 “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.” (Mateus 16:17)




---

2. Ambos são Galileus

Jonas era de Gate-Hefer, uma cidade na Galiléia (2 Reis 14:25).

Pedro (Simão) era de Betsaida e vivia em Cafarnaum, ambas na Galiléia.


⚠️ Isso é significativo, pois o Messias e a salvação aos gentios também surgem da Galiléia (Isaías 9:1–2; Mateus 4:15).


---

3. Ambos receberam a missão de levar a mensagem aos gentios

Jonas foi enviado a Nínive, a capital do império assírio — um povo cruel e pagão.

Pedro foi o primeiro apóstolo a pregar deliberadamente aos gentios, na casa de Cornélio, um centurião romano (Atos 10).


Em ambos os casos, havia resistência:

Jonas fugiu do chamado.

Pedro relutou, dizendo: “Jamais comi coisa imunda” (Atos 10:14).



---

4. **Ambos passaram por Jope (Jafa)

Jonas fugiu de Deus através do porto de Jope (Jonas 1:3).

Pedro estava em Jope quando teve a visão que o prepararia para pregar aos gentios (Atos 10:5-16).


Esse detalhe não é casual. Jope se torna o ponto de partida de uma virada divina no plano missionário, em ambas as histórias.


---

5. Ambos tiveram visões ligadas a animais “imundos”

Pedro teve a visão de um lençol com animais impuros (Atos 10:11–13), símbolo da aceitação dos gentios.

Jonas, ao descer às profundezas do mar, foi cercado pelo mundo subaquático, que na visão judaica estava associado a peixes impuros, seres marinhos de pele (Levítico 11:9–12), e ao abismo.


> 🐟 No ventre do peixe, Jonas ora: “Do ventre do Sheol gritei” (Jonas 2:2). A imersão entre criaturas abissais simboliza o contato com o mundo não purificado.




---

6. Ambos passaram por uma “descida” antes da obediência

Jonas desce ao navio, depois ao mar, e finalmente ao peixe — um movimento descendente até se render ao chamado de Deus.

Pedro desce do terraço da casa em Jope, questionando a visão, e finalmente desce ao nível dos gentios, entrando na casa de Cornélio, o que era ilegal para um judeu (Atos 10:28).



---

7. Resultado: Salvação aos gentios

Por meio de Jonas, Nínive se arrepende e Deus poupa a cidade.

Por meio de Pedro, o Espírito Santo desce sobre os gentios (Atos 10:44-45), mostrando que Deus também os aceita , e logo apos pedro incluir os gentios no reino dos ceus o evangelhochega em Antioquia  , o equivalente da capital da antiga siria .




---

✅ Conclusão: Pedro, o Novo Jonas

Pedro, o “filho de Jonas”, é literalmente e simbolicamente um novo Jonas — chamado para atravessar os limites da pureza cerimonial e anunciar a salvação além de Israel.

---

O Significado Profético dos Números 12 e 7 na Bíblia: Judeus e Gentios no Plano de Deus

1. Josué


2. Samuel


3. Davi


4. Isaías


5. Jeremias


6. Ezequiel


7. Daniel

Profetizaram e exerceram juízo nas nações gentias , ao amasso que os 12 profetas " menores " profetizaram a Israel " 

Os juízes 12 no total os quais 7 exerceram juízo nas regiões gentias 

1. Otniel – derrotou Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia (Juízes 3:9-11).


2. Eúde – matou Eglom, rei de Moabe (Juízes 3:15-30).


3. Débora (com Baraque) – derrotou Sísera, comandante de Jabim, rei de Canaã (Juízes 4:2-23).


4. Gideão – venceu os midianitas e amalequitas (Juízes 6–8).


5. Jefté – derrotou os amomitas (Juízes 11:32-33).


6. Sansão – lutou contra os filisteus (Juízes 13–16).


7. Samuel (último juiz, também profeta) – derrotou os filisteus em Mispá (1 Samuel 7:10-13).



A Bíblia é um livro que tem elementos profundamente simbólicos . Nela, os números não aparecem por acaso, mas carregam significados espirituais e proféticos que revelam o plano divino de forma surpreendente. Dois dos números mais recorrentes e tipificamente ricos são 12 e 7. Enquanto o número 12 está diretamente ligado ao povo de Deus — especialmente os judeus, sua estrutura e governo espiritual —, o número 7 aponta para a plenitude divina, a santificação e o alcance de Deus aos gentios.

Este estudo tem por objetivo apresentar os principais paralelos bíblicos entre esses dois números, mostrar como se manifestam no Antigo e Novo Testamento, e destacar a relação direta entre 12 (judeus) e 7 (gentios) tanto nos milagres de Jesus quanto na formação da Igreja em Atos dos Apóstolos.

---

✨ A Multiplicação dos Pães: Um Sinal para Judeus e Gentios

Introdução

Nos Evangelhos, Jesus realiza dois milagres distintos de multiplicação de pães: um entre judeus e outro entre gentios. Embora semelhantes em forma, os detalhes e resultados desses milagres revelam verdades espirituais profundas sobre o alcance do evangelho e o propósito da missão de Cristo.

Desenvolvimento

A primeira multiplicação (Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44) ocorre em território judaico, com cinco pães e dois peixes alimentando cerca de cinco mil homens. Ao final, sobram doze cestos, número que simboliza as doze tribos de Israel e a totalidade do povo judeu. Esse milagre representa a oferta do "pão do céu" a Israel e confirma a missão inicial de Jesus: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mateus 15:24).

A segunda multiplicação (Mateus 15:32-39; Marcos 8:1-10) ocorre na região da Decápolis, território gentílico, onde sete pães e alguns peixes alimentam quatro mil homens. Ao final, sobram sete cestos, número que simboliza plenitude e está associado às sete nações gentias mencionadas em Deuteronômio 7:1. Aqui, o milagre aponta para a inclusão dos gentios no plano de salvação e antecipa a missão universal da Igreja.

Os números 12 e 7 carregam significados simbólicos: 12 representa o povo judeu (12 tribos, 12 apóstolos) e 7 representa os gentios e o serviço cristão (7 nações, 7 diáconos em Atos 6). Os apóstolos foram enviados primeiramente aos judeus, enquanto os diáconos, como Estêvão e Filipe, foram os primeiros a alcançar os gentios, iniciando a expansão da Igreja além de Israel.

Conclusão

As duas multiplicações de pães revelam que Cristo é o pão da vida tanto para judeus quanto para gentios. Os doze cestos cheios indicam que Israel foi plenamente alcançado; os sete cestos mostram que a mesma graça se estende aos povos gentílicos. Juntos, esses milagres apontam para a missão completa de Jesus: saciar espiritualmente toda a humanidade, sem distinção de povo ou nação.


---

---

1. O Número 12 — Governo Divino e o Povo de Deus

O número 12 aparece em contextos fundamentais da organização espiritual do povo de Deus, refletindo governo, autoridade, ordem e plenitude institucional. Ele representa o povo visível de Deus em todas as fases da história da salvação.

📖 Principais ocorrências:

As Doze Tribos de Israel: Formadas pelos 12 filhos de Jacó (Gênesis 35:22-26), simbolizam a totalidade do povo de Israel.

Os Doze Apóstolos: Escolhidos por Jesus como os fundamentos da Igreja (Mateus 10:1-4), correspondendo às 12 tribos.


> “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” (Ap 21:14)



12 Pães da proposição: No Tabernáculo, representando as 12 tribos continuamente diante de Deus (Levítico 24:5-6).

12 cestos de pães: Após a multiplicação entre judeus (Mateus 14:20), simbolizando a provisão completa para Israel.

Menina de 12 anos & mulher com 12 anos de fluxo: (Lucas 8:42-43) Representam Israel adoecido e Israel restaurado.

12 portas e 12 fundamentos da Nova Jerusalém: (Apocalipse 21) Representam a união perfeita entre Antigo e Novo Testamento.

12 mil estádios da cidade celestial (Ap 21:16) e 12 frutos da árvore da vida (Ap 22:2).


Outros exemplos:

Ano com 12 meses (1 Reis 4:7).

12 bois sustentando o mar de bronze (1 Reis 7:25).

12 pedras no peitoral do sumo sacerdote (Êxodo 28:21).

12 príncipes de Ismael (Gênesis 25:16), em contraste com as tribos de Israel.



---

2. O Número 7 — Plenitude, Santificação e Ação Divina entre os Gentios

O número 7 simboliza perfeição espiritual, plenitude divina, conclusão, e está diretamente ligado à ação de Deus na criação, julgamento, purificação e restauração.

📖 Usos simbólicos principais:

Criação: 7 dias (Gênesis 2:2-3). O 7º dia é santo, estabelecendo o ritmo do tempo sagrado (shabat).

Festas e ciclos: 7 festas principais (Levítico 23), ano sabático a cada 7 anos, jubileu após 7x7 anos (Levítico 25).

Julgamento: Deus pune Israel sete vezes mais (Levítico 26), e sete espíritos malignos podem habitar em alguém (Lucas 11:26).

Purificação: Aspersão e consagrações ocorrem em ciclos de 7 (Levítico 14, 16).

Vitória espiritual: Muralhas de Jericó (Josué 6), com 7 sacerdotes, 7 trombetas, 7 voltas no 7º dia.

Espírito de Deus: Em Apocalipse, o Espírito é descrito como os sete Espíritos de Deus (Ap 1:4; 4:5; 5:6), com base em Isaías 11:2.

Apocalipse: Repleto de 7s — 7 igrejas, selos, trombetas, taças, anjos, trovões, candelabros.

Outros exemplos: 7 anos de abundância e 7 de fome (Gênesis 41), sete olhos na pedra (Zacarias 3:9), perdão “70x7” (Mateus 18:22).



---

3. Judeus e Gentios Representados por 12 e 7

Essa distinção simbólica entre 12 (judeus) e 7 (gentios) aparece de forma clara e profética tanto nos milagres de Jesus quanto na formação da Igreja em Atos:

✅ Nos milagres de Jesus:

Para os judeus:

Multiplicação dos pães para judeus → 5 pães e 2 peixes → 12 cestos cheios (Mateus 14:20).

Representa a suficiência para as 12 tribos de Israel.


Para os gentios (região de Decápolis):

Multiplicação dos pães para gentios → 7 pães → 7 cestos cheios (Mateus 15:34-37).

Representa a plenitude da graça de Deus para os gentios — as “7 nações” a serem conquistadas (Deuteronômio 7:1).



✅ Em Atos dos Apóstolos:

Atos 19:1-7 — Paulo encontra 12 judeus em Éfeso que só conheciam o batismo de João. Eles recebem o Espírito Santo, representando o remanescente de Israel sendo integrado à Igreja.

Atos 6:1-6 — Os apóstolos escolhem 7 servos gentios (diáconos), cheios do Espírito, para servir às mesas, simbolizando o serviço espiritual à nova comunidade mista de judeus e gentios.


> Os 12 judeus representam a continuidade da aliança e da estrutura de Israel.
Os 7 servos representam os gentios redimidos, agora inseridos no corpo de Cristo, com plenitude e propósito.




---

4. Paralelos Proféticos: Josué e Jesus

Há uma conexão profunda entre o Antigo e o Novo Testamento nesse padrão:

Antigo Testamento:

Josué (Yehoshua) conquista a Terra Prometida derrotando 7 nações (Deuteronômio 7:1).

Após a conquista, estabelece a terra entre as 12 tribos de Israel.

12 → organização do povo; 7 → purificação da terra.


Novo Testamento:

Jesus (Yehoshua) vence o pecado e o mundo.

Estabelece os 12 apóstolos como governo da nova Israel.

Designa 7 diáconos para servir à Igreja nascente (Atos 6), simbolizando a plenitude do serviço entre os gentios.



---

Conclusão

A estrutura simbólica dos números 12 e 7 perpassa toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. O número 12 representa o povo de Deus em sua totalidade visível: 12 tribos, 12 apóstolos, 12 portas, 12 fundamentos. Já o número 7 representa a plenitude de Deus em ação, especialmente entre os gentios: 7 nações, 7 cestos, 7 servos, 7 Espíritos, 7 igrejas.

Essa tipologia revela que o plano de Deus é um só, mas se manifesta em duas frentes complementares:

O 12 governa o povo.

O 7 santifica e completa esse povo com a ação do Espírito.


Juntos, formam o povo santo e universal de Deus — Israel restaurado e gentios enxertados, todos incluídos em Cristo.

> “Para que dos dois povos fizesse um só, e assim estabelecesse a paz.” (Efésios 2:15)


---

A Chave do Reino, Cornélio e a Nova Nação: De Pedro a Antioquia

1. A Profecia: Pedro recebe as chaves do Reino (Mateus 16:16-19)

No evangelho de Mateus, capítulo 16, versos 16 a 19, Jesus faz uma declaração profética logo após a confissão de fé feita por Pedro, quando ele reconhece Jesus como “o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Nesse momento, Jesus lhe diz:

> “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja... Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus...”
(Mateus 16:18-19)



Essa fala representa a entrega a Pedro de uma autoridade espiritual singular — a autoridade de abrir e fechar portas no Reino de Deus. Pedro exerce esse poder em duas ocasiões marcantes na história da igreja primitiva:

Primeiro, entre os judeus, no evento de Pentecostes, relatado em Atos 2.

Depois, entre os gentios, quando vai à casa de Cornélio, conforme registrado em Atos 10.


Na casa de Cornélio, Pedro literalmente “gira a chave” e abre a porta do Reino para os gentios, pela primeira vez permitindo que o Espírito Santo seja derramado sobre aqueles que não pertencem ao povo judeu e que não passaram pelo judaísmo. Essa ação representa uma mudança radical na missão da igreja.


---

2. O Reino será dado a uma nova nação — que produza frutos (Mateus 21:42-44)

Em Mateus 21:42-44, Jesus anuncia uma mudança de paradigma no relacionamento com o Reino de Deus:

> “O Reino de Deus vos será tirado e será entregue a uma nação que dê os seus frutos.”
(Mateus 21:43)



Ele ainda acrescenta:

> “Quem cair sobre esta pedra despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.”
(Mateus 21:44)



Essa “nação” mencionada não é uma nação étnica tradicional, mas uma nação espiritual, formada por judeus e gentios que crêem em Cristo. Pedro confirma essa nova identidade espiritual em sua primeira carta, quando diz:

> “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”
(1 Pedro 2:9)



Assim, a pedra rejeitada — que é Jesus — torna-se a fundação sobre a qual a Igreja é edificada. Pedro é o instrumento escolhido para conduzir essa transição: primeiro aos judeus (Atos 2), depois aos gentios (Atos 10), dando início à construção dessa nova nação espiritual.


---

3. Cornélio: a chave gira, e o Reino começa a ser dado aos gentios (Atos 10–11)

O episódio de Cornélio, um centurião romano, é fundamental para essa nova etapa da história do Reino. Nele, vários aspectos inéditos são destacados:

A fé em Jesus é aceita sem a necessidade da circuncisão ou observância da Lei de Moisés.

O Espírito Santo é derramado sem qualquer mediação levítica ou cerimonial judaico.

A salvação passa a ser reconhecida com base exclusivamente na fé.


Pedro observa essa novidade e declara:

> “Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo?”
(Atos 10:47)



Com essa ação, Pedro demonstra que está usando a chave do Reino para abrir a porta a um novo povo, formado por gentios, inaugurando assim a transição profetizada por Jesus em Mateus 21.


---

4. Antioquia: o florescer da nova nação

Após a conversão de Cornélio e a aprovação dessa mudança pela liderança da igreja em Jerusalém, o livro de Atos relata que o evangelho começa a alcançar os gentios em Antioquia, na Síria:

> “...pregavam também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles...”
(Atos 11:20-21)



Neste local, estabelece-se a primeira igreja predominantemente gentílica. Antioquia se torna um marco, pois:

É lá que os seguidores de Jesus são chamados pela primeira vez de cristãos (Atos 11:26).

Paulo e Barnabé recebem seu envio missionário para pregar às nações (Atos 13:1-3).

O centro da missão cristã mundial se transfere de Jerusalém para Antioquia.


Dessa forma, pode-se afirmar que Pedro abriu a porta com a chave do Reino, e Antioquia recebeu o Reino como uma nova “nação” espiritual, uma comunidade frutífera de fé.


---

Conclusão

O cumprimento das palavras de Jesus ocorre com notável precisão e profundidade teológica:

Pedro recebeu a chave do Reino, conforme prometido em Mateus 16.

O Reino foi tirado da nação incrédula e entregue a um povo espiritual, conforme anunciado em Mateus 21.

A porta foi aberta aos gentios por meio da conversão de Cornélio, relatada em Atos 10.

Antioquia, finalmente, tornou-se o centro da nova nação de fé, que se expandiria pelo mundo através do evangelho.


Este processo mostra a fidelidade do plano divino na construção do povo de Deus, onde Pedro foi o instrumento escolhido para abrir a porta do Reino, e Antioquia o primeiro grande lar da missão gentílica no mundo.


---



---


Comentários

Mensagens populares deste blogue

C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?