“uma salvação que não se perde” 🛡️ como a perca da salvação desonra a Deus e glorifica ao homem, 2 edição



Introdução


A doutrina da perda da salvação, defendida por muitos segmentos religiosos, sustenta que uma pessoa verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo pode, por pecado, incredulidade ou negligência, perder a salvação e deixar de ser filha de Deus. À primeira vista, essa ideia parece promover uma vida de vigilância moral e responsabilidade. No entanto, quando examinada à luz das Escrituras e dos princípios fundamentais da fé cristã, essa doutrina revela-se não apenas contrária ao evangelho, mas também desonrosa a Deus e enaltecedora do mérito humano. Esta redação se propõe a demonstrar, com base nas Escrituras Sagradas e em fundamentos doutrinários, por que a doutrina da perda da salvação deve ser rejeitada. A análise será conduzida à luz dos cinco princípios bíblicos essenciais: (1) se promove a difusão do evangelho, (2) se glorifica a Deus, (3) se é útil ao próprio crente, (4) se edifica o próximo e (5) se está conforme a totalidade da Bíblia.



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1. Essa doutrina promove a difusão do evangelho?


❌ Não.

A doutrina da perda da salvação enfraquece a mensagem da graça e transforma o evangelho em um sistema instável e centrado no mérito humano. Ao invés de boas novas de segurança e reconciliação com Deus, ela propaga incerteza e medo.


> “As minhas ovelhas ouvem a minha voz... e eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (João 10:27-28)

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1:16)





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2. Essa doutrina glorifica a Deus?


❌ Não.

A glória da salvação pertence exclusivamente a Deus. A doutrina da perda da salvação atribui ao homem o poder de preservar a salvação recebida, diminuindo assim o poder preservador de Deus. Isso gera a falsa ideia de que a fidelidade de Deus depende da fidelidade humana.


> “Aquele que começou a boa obra em vós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6)

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis com alegria perante a sua glória... seja glória e majestade...” (Judas 1:24-25)





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3. Essa doutrina é útil para mim (o praticante/leitor)?


❌ Não.

Longe de fortalecer a fé, essa doutrina lança o crente num ciclo de insegurança, culpa e escravidão espiritual. Em vez de promover uma relação de amor e confiança com Deus, gera uma vida cristã pautada pelo medo e pelo legalismo.


> “Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1)

“Quem nos separará do amor de Cristo? [...] Em todas estas coisas somos mais que vencedores [...] nada poderá separar-nos do amor de Deus.” (Romanos 8:35-39)





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4. Essa doutrina é útil para o próximo?


❌ Não.

Essa crença perturba novos convertidos, fragiliza a comunhão entre irmãos e impõe um fardo psicológico e espiritual que Deus jamais impôs. Muitos vivem sem certeza da salvação, sob o peso de exigências impossíveis de cumprir.


> “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna.” (1 João 5:13)

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Romanos 8:1)





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5. Essa doutrina está conforme a Bíblia?


❌ Não.

A Escritura ensina que a salvação é uma obra eterna de Deus. O verdadeiro salvo é regenerado, selado com o Espírito Santo, justificado, adotado e guardado até o fim. Aqueles que se desviam nunca foram regenerados de fato.


> “Saíram de nós, mas não eram dos nossos...” (1 João 2:19)

“O meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do meu Pai.” (João 10:29)

“...fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...” (Efésios 1:13-14)





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Desenvolvimento Doutrinário: Por que a perda da salvação é impossível?


1. A salvação é pela graça e permanece pela graça (1 Pedro 1:3-6)


Não há uma condição para receber e outra para preservar a salvação. O mesmo Deus que nos salva, nos guarda até o fim:


> “[...] que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação...” (1 Pedro 1:5)





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2. A perseverança é consequência, não causa, da salvação (Gálatas 3:1-4)


Perseverar não é o meio de manter a salvação, mas a evidência de que ela já foi recebida pela fé:


> “Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?” (Gálatas 3:3)





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3. Salvação por mérito disfarçado: o “consórcio espiritual”


> “Ora, se é por graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.” (Romanos 11:6)

“Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé [...] Não provém das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)





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4. Salvação é uma união real com Cristo


> “Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade...” (Tiago 1:18)

“Fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido...” (Efésios 1:13-14)





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5. A salvação não pode ser revertida (João 1:12-13; 5:24)


A obra de salvação é definitiva porque nos tornamos filhos de Deus, participantes da natureza divina. Não há como reverter essa filiação:


> “Quem crê [...] tem a vida eterna [...] e não incorre na condenação.” (João 5:24)





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6. Se há mérito humano, a glória não é de Deus (1 Coríntios 1:26-31)


> “Para que, como está escrito: quem se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Coríntios 1:31)





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7. Cristo levou todos os pecados


> “Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro...” (1 Pedro 2:24)




Se há perda da salvação, seria necessário devolver o pecado à pessoa, anular a justificação e retirar o Espírito Santo:


> “Fostes selados com o Espírito Santo...” (Efésios 1:13)





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8. A doutrina gera escravidão emocional


> “O perfeito amor lança fora o temor...” (1 João 4:18)

“Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria.” (2 Timóteo 1:7)





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9. O tribunal de Cristo é para galardão, não para salvação


> “Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:12)

“Compareceremos diante do tribunal de Cristo...” (2 Coríntios 5:10)





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10. A salvação eterna não gera libertinagem


> “Nós, que já morremos ao pecado, como poderíamos ainda viver nele?” (Romanos 6:2)

“A lei está escrita nos seus corações...” (Hebreus 10:16)





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11. A falsa certeza condicional


Crer que se pode perder a salvação anula qualquer certeza presente. A salvação seria uma corrida, não um dom gratuito. Mas a Bíblia afirma:


> “São justificados gratuitamente por sua graça.” (Romanos 3:24)

“Esperança esta que seguramos qual âncora de nossa alma, firme e sólida...” (Hebreus 6:19)





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Conclusão


A doutrina da perda da salvação não apenas falha nos cinco critérios bíblicos — não promove o evangelho, não glorifica a Deus, não edifica o crente, não é útil ao próximo e não está conforme as Escrituras — como também inverte a lógica do evangelho ao substituir a graça por mérito humano. Ao analisar cuidadosamente os textos bíblicos, percebe-se que a salvação é uma obra eterna, segura e irrevogável da parte de Deus, concedida unicamente por Sua graça e mantida por Seu poder. A verdadeira segurança do crente não está na sua perseverança, mas na fidelidade d’Aquele que prometeu. Portanto, a salvação não pode ser perdida, pois quem a concede é também quem a sustenta eternamente.



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Perfeito! Abaixo está a análise completa da doutrina “uma salvação que não se perde” (também chamada de segurança eterna ou salvação eterna) à luz dos 5 critérios bíblicos que você estabeleceu:



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🛡️ Doutrina: A salvação que não se perde


Princípio 1: Glorifica a Deus?


✅ Sim. Totalmente.

A doutrina da salvação eterna glorifica exclusivamente a Deus porque coloca toda a obra da redenção nas mãos Dele — desde a eleição, passando pelo chamado, regeneração, justificação, até a glorificação. Não há mérito humano. Tudo é resultado da graça divina.


📖 Efésios 2:8-9

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”


📖 Romanos 8:30

“E aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.”


A segurança eterna exalta a soberania e fidelidade de Deus, pois Ele não abandona a obra de suas mãos.

📖 Filipenses 1:6

“Aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.”



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Princípio 2: Serve para a difusão do evangelho?


✅ Sim. E muito.

Ao pregar que a salvação é segura e garantida por Deus, o evangelho se torna uma boa nova realmente libertadora, e não uma proposta instável, baseada no desempenho humano. Isso fortalece a fé dos ouvintes, atrai pecadores arrependidos e glorifica o nome de Cristo, mostrando que Ele salva perfeitamente.


📖 Hebreus 7:25

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”


Além disso, Paulo pregava a graça que salva e preserva, sem medo de que isso enfraquecesse a santidade. Ao contrário, essa segurança nos impulsiona à gratidão e à obediência, não à negligência.

📖 Romanos 6:1-2

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum!”



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Princípio 3: Valoriza a Palavra de Deus?


✅ Sim. Totalmente.

A doutrina da salvação que não se perde está em perfeita conformidade com a interpretação literal, coerente e sistemática das Escrituras. Muitos versículos afirmam claramente que:


Nada pode nos separar de Deus (Rm 8:38-39);


As ovelhas de Cristo jamais perecerão (Jo 10:27-29);


Quem crê tem a vida eterna (Jo 6:47; Jo 5:24);


A vida eterna é um dom irrevogável (Rm 11:29).



📖 João 10:28-29

“E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.”


Crer na segurança eterna é honrar essas promessas e confiar na fidelidade de Deus, que não mente nem volta atrás em Sua Palavra.


📖 Números 23:19

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?”



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Princípio 4: É útil para mim mesmo? (crescimento espiritual e confiança)


✅ Sim. De forma fundamental.

A certeza da salvação traz paz com Deus, alegria na fé, estabilidade emocional e coragem para continuar a caminhada cristã mesmo após quedas ou tribulações. Isso não leva à preguiça espiritual, mas sim à gratidão profunda e à busca de uma vida santa por amor, não por medo.


📖 Romanos 5:1

“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”


📖 1 João 5:13

“Estas coisas vos escrevi, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.”


Quem crê na segurança eterna vive com uma fé madura, liberta do ciclo de medo e culpa que paralisa o crescimento espiritual.



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Princípio 5: É útil para o próximo? (edificação da Igreja e amor ao irmão)


✅ Sim. Absolutamente.

Crer na salvação eterna permite que os irmãos edifiquem uns aos outros com consolo e esperança. Isso fortalece os laços espirituais, gera encorajamento nos momentos difíceis e evita o legalismo e o julgamento entre os crentes.


📖 1 Tessalonicenses 4:18

“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”


Além disso, promove uma espiritualidade baseada no amor, e não no medo. O irmão fraco é animado, e o irmão maduro é mantido em humildade, pois todos dependem da mesma graça.


📖 Tito 3:5

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia nos salvou...”


Claro! Abaixo estão os 5 critérios otimizados (difusão do evangelho, glória a Deus, utilidade pessoal, utilidade ao próximo e conformidade com a Bíblia), aplicados de forma positiva à doutrina da salvação segura e imperdível, isto é, a certeza de que aquele que nasceu de novo não pode perder a salvação, pois é preservado pelo poder de Deus e pela fidelidade de Cristo.



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📌 Tema: A salvação é segura e não se perde



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1. Essa doutrina promove a difusão do evangelho?


✅ Sim.

A certeza da salvação dá base para a pregação de um evangelho verdadeiramente “boa nova”, que revela o amor eterno de Deus, Sua graça poderosa e Sua fidelidade inabalável. As pessoas são atraídas por uma mensagem segura e cheia de esperança, não por um sistema que vive ameaçando perda.


> “E eu lhes dou a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.”

(João 10:28)




> “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.”

(Atos 16:31)





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2. Essa doutrina glorifica a Deus?


✅ Sim.

A doutrina da salvação eterna exalta a soberania de Deus, a suficiência da obra de Cristo e o poder do Espírito Santo que sela o crente até o dia da redenção. Toda a glória é dada a Deus, pois a salvação começa nEle, é sustentada por Ele, e se cumpre pela Sua graça.


> “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar... a esse seja glória e majestade...”

(Judas 1:24-25)




> “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”

(1 Tessalonicenses 5:24)





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3. Essa doutrina é útil para mim (o leitor/crente)?


✅ Sim.

A certeza da salvação traz paz à alma, firmeza na fé, liberdade no serviço cristão e amor sincero por Deus, não por medo, mas por gratidão. O crente vive com confiança, e essa segurança fortalece sua santidade, sua oração, sua perseverança e seu testemunho.


> “Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Romanos 5:1)




> “...para que, por duas coisas imutáveis... tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o refúgio em reter a esperança proposta.”

(Hebreus 6:18)





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4. Essa doutrina é útil para o próximo?


✅ Sim.

Crentes seguros da salvação edificam uns aos outros com encorajamento, fé e esperança. Essa certeza inspira vidas transformadas e produz uma comunidade saudável, onde reina a confiança no poder de Deus e não o medo do fracasso espiritual irreversível.


> “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus.”

(1 João 5:13)




> “...edificai-vos uns aos outros... e consolai-vos mutuamente.”

(1 Tessalonicenses 5:11)





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5. Essa doutrina está conforme a Bíblia?


✅ Sim.

A Bíblia afirma repetidamente que a salvação verdadeira é eterna, irreversível e preservada por Deus. O salvo é regenerado, selado com o Espírito, adotado como filho, e justificado definitivamente. A perseverança não depende da força humana, mas da obra completa de Cristo e do poder de Deus.


> “Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.”

(Romanos 11:29)




> “Estando persuadido disto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra, a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.”

(Filipenses 1:6)




> “...nele também vós... fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...”

(Efésios 1:13-14)





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✅ Conclusão com base nos 5 princípios


A doutrina da salvação eterna e segura:


Princípio Cumpre? Resultado


1. Difunde o evangelho? ✅ Sim Evangelho cheio de esperança

2. Glorifica a Deus? ✅ Sim Exalta a graça e o poder de Deus

3. É útil para mim? ✅ Sim Produz paz, segurança e fé viva

4. É útil para o próximo? ✅ Sim Edifica, consola e encoraja

5. Está conforme a Bíblia? ✅ Sim Base sólida e abundante na palavra de Deus.  



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A doutrina da salvação eterna, que não se perde, cumpre perfeitamente os 5 critérios bíblicos que devem reger qualquer ensino verdadeiro. Ela:


1. Glorifica unicamente a Deus, autor e consumador da salvação;



2. Fortalece e amplia a pregação do evangelho como boa nova libertadora;



3. Confirma e valoriza a Palavra de Deus, sem distorcê-la;



4. Produz paz, segurança e crescimento espiritual no crente;



5. Edifica o corpo de Cristo, promovendo amor, consolo e unidade.




💡 Portanto, negar a segurança da salvação desonra a graça, enfraquece o evangelho e lança o foco no homem, ao invés de em Deus. Já crer na salvação eterna é confiar no caráter imutável e fiel de Deus.



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C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?