Miguel, anticristo, príncipe, Jesus

--- para os que creem que o arcanjo Miguel seja Jesus,  me responda se tem cabimento,  Miguel/ Jesus ajudando outra pessoa.. será que não é notório que são pessoas distintas criador e criatura ? Miguel nos capítulo finais de Daniel aparece ajudando um homem vestido de linho,  mas espere isso é apenas a ponta do “iceberg”  além de Miguel receber ordens como os demais anjos , ele está abaixo de Satanás na hierarquia angelical,  oque em si é uma aberração aos olhos de cristão onesto leitor da Bíblia,  além dessas aberrações,  há outras ao associar Miguel a Jesus,  abaixo compilei o assunto no livro de Daniel,  além desse texto ainda há outro com o título " Miguel não é Jesus?! "  com esses 2 textos pretendo refutar doutrinas blafemas que associam Jesus/ Deus criador com alguma  criatura. 
Pois todos os anjos foram criados por Jesus,  e fica evidente que todos o adoram em Hebreus 1 inclusive serafins  querubins não caídos e arcanjos,  o apóstolo Paulo ensinou aos  Colossenses para tomar cuidado com as falsas doutrinas,  que nos farão adorar a anjos, ensinamentos estes baseados em visões que ostentão humildade , e disciplina corporal, porém que não tem virtude em si mesmo de refrear os impulsos da natureza humana,  e que são em última instância, fruto de uma mente  inchada na sua Carnal compreensão. 
Colossenses 1:16
[16]Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, >principados< potestades: tudo foi criado por ele e para ele.
I São Pedro 3:22
[22]Esse Jesus Cristo, tendo subido ao céu, está assentado à direita de Deus, depois de ter recebido a submissão dos anjos, dos >principados< e das potestades.
Efésios 1:21 – “Acima de todo o> principado<, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.”
Colossenses 2:10

> “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo> principado <e potestade.”Romanos 8:38-39

> “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Me responda honestamente você teria coragem de atribuir honra a Miguel? Ou adorá-lo como adora Jesus? 

Colossenses 2:18-20
[18]Ninguém vos roube a seu bel-prazer a palma da corrida, sob pretexto de humildade e culto dos anjos. Desencaminham-se estas pessoas em suas próprias visões e, cheias do vão orgulho de seu espírito materialista,
[19]não se mantêm unidas à Cabeça, da qual todo o corpo, pela união das junturas e articulações, se alimenta e cresce conforme um crescimento disposto por Deus.
[20]Se em Cristo estais mortos aos princípios deste mundo, por que ainda vos deixais impor proibições, como se vivêsseis no mundo?



Príncipes em Daniel: Autoridade, Contexto e Hierarquia

Em Daniel, o título “príncipe” não é um termo fixo para uma única pessoa ou tipo de ser. O significado muda totalmente conforme o contexto, a função exercida e a autoridade possuída. A palavra pode apontar para figuras humanas, autoridades espirituais subordinadas, anjos mensageiros, o próprio Cristo, o anticristo ou até líderes fortalecidos por forças demoníacas. A chave é observar o que o personagem faz, quem lhe concedeu poder e qual é seu papel na narrativa.


---

Exemplos por contexto e identificação

1. Autoridade espiritual demoníaca regional

Dn 10:13 — “Príncipe do reino da Pérsia” resiste 21 dias ao mensageiro celestial; não é humano, mas um principado maligno territorial sob Satanás.

Dn 10:20 — “Príncipe da Grécia” aparece no mesmo padrão: potestade espiritual ligada ao império grego.


2. Arcanjo protetor de Israel

Dn 10:21; 12:1 — “Miguel, vosso príncipe” é “o grande príncipe” que se levanta a favor do povo de Deus; aqui “príncipe” é função de guardião celestial.


3. O Messias

Dn 9:25 — “Messias, o Príncipe” é o Cristo, com autoridade suprema, não recebida de homens, mas inerente como Filho de Deus.


4. Príncipe dos príncipes (Deus / Cristo pré-encarnação)

Dn 8:11 — “Príncipe do exército” é alvo da profanação do pequeno chifre; contexto indica figura divina, pois só Deus tem “santuário” verdadeiro.

Dn 8:25 — “Príncipe dos príncipes” é desafiado pelo homem do pecado; impossível ser Miguel, pois arcanjo é inferior a querubim (Satanás), e o pequeno chifre desafia alguém maior que o querubim — logo, é Deus/Cristo.


5. Príncipe humano ou autoridade política

Dn 11:5 — “Um dos seus príncipes” é um comandante humano que se torna mais poderoso que o rei.

Dn 11:18 — “Um príncipe” é um líder militar/político que detém poder para fazer cessar o opróbrio de outro governante.


6. Anticristo ou agente demoníaco humano

Dn 9:26 — “O povo do príncipe que há de vir” destrói Jerusalém; esse “príncipe” é figura futura (anticristo) surgindo do império que arrasou a cidade.

Dn 11:22 — “Príncipe da aliança” provavelmente líder humano associado à aliança sagrada, derrotado pelo mesmo poder anticrístico.



---

Princípios para interpretação

Verbo-chave: o que o príncipe faz no texto (guarda, resiste, destrói, revela, governa).

Fonte da autoridade: se vem de Deus, de delegação angelical, do diabo ou de poder humano.

Alvo de ação: contra quem age — se contra homens, contra anjos, ou contra Deus.

Escopo do poder: local, nacional, espiritual, cósmico ou eterno.

Descrição e destaque: textos não perdem tempo com figuras insignificantes; se o príncipe recebe atenção detalhada, há relevância espiritual ou histórica.


📌 Conclusão:
Em Daniel, “príncipe” pode se referir a Cristo, Miguel, anjos caídos, governantes humanos, ou ao anticristo. O termo não pode ser interpretado isoladamente; só o contexto revela a identidade e a hierarquia. Assim, evita-se confundir meros líderes humanos com figuras divinas, ou reduzir a importância de títulos que, em certos casos, pertencem exclusivamente a Deus.


---


No livro de Daniel, o termo “príncipe” não pode ser interpretado de forma uniforme, pois sua identidade depende do contexto, das ações realizadas pelo personagem, da autoridade que exerce e da origem dessa autoridade. Cada ocorrência do título deve ser analisada observando se o “príncipe” é uma figura divina, angelical, humana ou demoníaca, e se sua ação é destacada pelo texto, revelando relevância espiritual ou histórica. Daniel demonstra que nem todo príncipe é Miguel, nem todo príncipe é humano ou maligno; alguns são mensageiros com autoridade delegada, enquanto outros ainda representam homens fortificados pelo diabo ou governantes humanos. O contexto determina se o príncipe é uma criatura subordinada, como Miguel (Dn 10:13, 10:21), ou se se trata de uma figura incriada e soberana, como o Messias (Dn 9:25).

Por exemplo, em Dn 10:20–21, o mensageiro celestial explica:

> “Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia. Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.”



Neste trecho, o príncipe da Pérsia é claramente um principado maligno, resistindo à ação do mensageiro, enquanto Miguel atua como príncipe protetor de Israel, subordinado à autoridade divina, reforçando que a função e a fonte da autoridade distinguem cada príncipe.

Em Dn 11:1–2, o mensageiro continua:

> “EU, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo. E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; (...) 

 nem todo príncipe é humano, mas pode representar poderes angelicais ou demoníacos influenciando reis e nações.

O Messias é explicitamente chamado de príncipe em Dn 9:25:

> “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe" 



Aqui, a autoridade do príncipe é soberana, divina, não recebida de nenhum outro ser; é um exemplo de príncipe incriado, distinto de qualquer criatura angelical ou humana.

Em contraste, o pequeno chifre do capítulo 8 demonstra um príncipe maligno e fortemente influenciado por Satanás:

> “E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra” (Dn 8:11).
“E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado” (Dn 8:25).



O pequeno chifre não desafia Miguel, pois o arcanjo é inferior ao querubim ungido, Satanás; logo, o desafio do pequeno chifre é dirigido a alguém superior, ou seja, a Deus ou a Cristo, evidenciando a hierarquia correta entre príncipes humanos, demoníacos e divinos.

Outros exemplos de príncipes humanos e de função política aparecem em Daniel 11:5 e 11:18:

> “E será forte o rei do sul; mas um dos seus príncipes será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu domínio será grande” (Dn 11:5)
“Depois virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio” (Dn 11:18).



Esses príncipes exercem autoridade humana, mas o destaque dado pelo texto reforça sua relevância nos acontecimentos históricos e proféticos.

Por fim, Dn 12:1 descreve Miguel como príncipe defensor do povo de Deus:

> “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.”



 Judas descreve uma clara hierarquia: homens, inferiores ao diabo, o blasfemam e o repreendem; arcanjos, sendo maiores em poder, mais poderosos que os seres humanos, não fazem tal coisa. Essa frase não faria sentido se Miguel fosse superior a um querubim.

São Judas 1:8-9
[8] Assim também estes homens, em seu louco desvario, contaminam igualmente a carne, desprezam a soberania e maldizem as glórias.
[9] Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!

II São Pedro 2:9-12
[9] É porque o Senhor sabe livrar das provações os homens piedosos e reservar os ímpios para serem castigados no dia do juízo,
[10] principalmente aqueles que correm com desejos impuros atrás dos prazeres da carne e desprezam a autoridade. Audaciosos, arrogantes, não temem falar injuriosamente das glórias,
[11] embora os anjos, superiores em força e poder, não pronunciem contra elas, aos olhos do Senhor, o julgamento injurioso.
[12] Mas estes, quais brutos destinados pela lei natural para a presa e para a perdição, injuriam o que ignoram, e assim da mesma forma perecerão. Este será o salário de sua iniquidade.

Não faz sentido Judas descrever Jesus como único Senhor e dominador e depois distinguir Miguel de "Senhor", sem associar Miguel ao Senhor jesus . Além do mais, como o Criador do universo não repreenderia a sua criatura?




1. “O Arcanjo Miguel é apenas um título de Jesus”



Ellen White disse: “anjos e arcanjos” (plural).
( até mesmo ela reconhe que há outros como Miguel) 

Bíblia: Daniel 10:13 — “Miguel, um dos primeiros príncipes.”
Conclusão: Miguel é apenas um entre outros príncipes; Jesus não é classificado como “um dos”.



---

2. “Miguel é maior que os anjos, então só pode ser Jesus”



Ellen White disse: Satanás era um arcanjo glorioso e poderoso.

( Não há nada na Bíblia que insinue isso mas seguindo)

Bíblia: Ezequiel 28:14 — Satanás era querubim ungido, posto superior ao de arcanjo.
Conclusão: Ser arcanjo não torna Miguel exclusivo de Cristo; Jesus é superior ao diabo, Miguel não.



---

3. “Miguel é chamado de príncipe, logo é Jesus”



Bíblia: Daniel 10:21 — Miguel é “teu príncipe”;
Ele é um personagem antagonista dos espíritos imundos da Pérsia e da Grécia  , Jesus nunca se rebaixa ao nível de disputar força com criaturas caídas,  veja nos evangelhos e no Apocalipse,  Jesus usa apenas a sua palavra eo assopro da sua boca! 

 Atos 3:15 — Jesus é “Príncipe da vida”.
Conclusão: Miguel é príncipe entre outros; Jesus é origem de toda existência> principe da paz " pai da eternidade.
- só poderíamos admitir que Miguel é Jesus se ele se conportace como Criador e recebesse glória como Deus.



---

4. “Miguel comanda os anjos, logo é Deus”

Se Miguel fosse o líder dos querubins e serafins ele exerceria tal função e domínio! 

Bíblia: Judas 9 — Miguel depende da autoridade de Deus: “não ousou pronunciar juízo de maldição contra [o diabo], mas disse: O Senhor te repreenda.”

Bíblia: Marcos 1:25 — Jesus repreende Satanás diretamente.
Conclusão: Miguel não é o Senhor; Jesus é o próprio Senhor.



---

Resumo final

Ellen White usa o plural “arcanjos”, logo Miguel não é único.

A Bíblia confirma que existem outros arcanjos, e que Miguel é apenas um deles.

Jesus é o Criador e Senhor, enquanto Miguel depende de Deus.

Conclusão: identificar Jesus como Miguel contradiz a Bíblia e mostra que o título de arcanjo não se aplica exclusivamente a Cristo.




Miguel atua como criatura angelical subordinada a Deus, com função protetora, destacando-se em oposição aos principados malignos e reafirmando que a autoridade do príncipe depende do contexto e da função desempenhada.

Em resumo, a palavra “príncipe” em Daniel não é absoluta; é o contexto que define se a figura é Cristo, Miguel, anjo maligno, anticristo, príncipe humano ou mensageiro com autoridade delegada. A análise de suas ações, do poder que exerce e da origem de sua autoridade é essencial para compreender corretamente a identidade do príncipe em cada passagem, evitando confusões entre divino, angelical e humano, ou entre figuras malignas e o próprio Deus.
Em Oséias 2, Deus compara Israel a uma esposa infiel, mas promete atraí-la ao deserto (v. 14) para corrigir e restaurar sua fidelidade. No deserto, Ele fala ao seu coração e renova a aliança, transformando juízo em esperança.

Em Apocalipse 12, a mulher vestida do sol representa Israel (Gn 37:9-10). Ela dá à luz o Messias, que é arrebatado ao trono de Deus, e depois foge para o deserto, onde Deus a sustenta por 1.260 dias, protegendo-a do dragão.

O paralelo mostra que, tanto no passado quanto no futuro profético, o deserto é lugar de isolamento, preservação e restauração de Israel, até o cumprimento pleno da promessa: “Tu és o meu povo” (Os 2:23).

A Bíblia mostra Miguel como um arcanjo e “príncipe de Israel”, incumbido de defendê-lo (Dn 10:21; 12:1). Ele atua como servo de Deus em guerra espiritual, sempre ao lado de outros anjos, e nunca é descrito como soberano universal.

Já Jesus é apresentado como Príncipe da Paz, “Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade” (Is 9:6), “tanto mais excelente do que os anjos” (Hb 1:4-6), digno de adoração e criador de todas as coisas — “Nele foram criadas todas as coisas... tronos, dominações, principados, potestades” (Cl 1:16). Isso o coloca infinitamente acima de qualquer criatura.

Em Apocalipse 12, Jesus é o Filho nascido da mulher (Israel), arrebatado para Deus e para o Seu trono (v. 5). Depois disso, Miguel aparece lutando contra o dragão com seus anjos (v. 7-8). João nunca associa Jesus a Miguel; ao contrário, apresenta-os com papéis, títulos e naturezas distintas: Miguel, criatura e defensor de Israel; Jesus, Criador e Rei soberano sobre todos.


---
o homem vestido de linho é uma subordinado de Deus e  é de fato uma criatura,  pois ele recebe ordens , e jura pelo próprio Deus / 
Ezequiel 9:2-3

> “E eis que vinham seis homens do caminho da porta superior, que olha para o norte, cada um com a sua arma destruidora na mão; e, entre eles, um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze. E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e chamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura.”



Ezequiel 9:11

> “E eis que o homem vestido de linho, que tinha o tinteiro à sua cintura, tornou com a resposta, dizendo: Fiz como me mandaste.”



Ezequiel 10:2

> “E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as rodas, por debaixo do querubim, e enche as tuas mãos de brasas acesas do meio dos querubins, e espalha-as sobre a cidade; e ele entrou à minha vista.”



Ezequiel 10:6-7

> “E aconteceu que, dando ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo do meio das rodas, do meio dos querubins, ele entrou e se pôs junto às rodas. Então um querubim estendeu a sua mão de entre os querubins para o fogo que estava no meio deles, e tomou dele, e o pôs nas mãos do que estava vestido de linho; o qual o tomou, e saiu.”




---

📖 Apocalipse – Sete anjos com vestes de linho/branco

Apocalipse 15:6

> “E os sete anjos, que tinham as sete pragas, saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos ao peito com cintos de ouro.”




---

📖 Jesus em  Apocalipse 

Apocalipse 1:13-15

> “E no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
E a sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas.”



Apocalipse 19:13-14

> “E estava vestido de uma veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.”




---

 Em resumo:

Ezequiel 9–10 → homem vestido de linho com funções de marcar, interceder e executar juízo. Ele é uma criatura como a de ap 10 pois ele jura por Deus , algo que Jesus jamais fez , Deus sempre jura por Si mesmo ! 

Hebreus 6:13,16
[13]Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não houvesse ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
[16]Os homens, com efeito, juram por quem é maior do que eles, e o juramento serve de garantia e põe fim a toda controvérsia.

Apocalipse 15:6 → sete anjos com linho puro, exatamente como o mensageiro de Daniel 10 - 12 


É  apenas simbólico  as vestes de linho na Bíblia para ilustrar majestade e glória por isso é importante tomar cuidado a faser associações. No estilo de Apocalipse 10 em que o anjo que dá o livrinho a João se parece com Jesus, por isso é perigoso associar e Jesus com seres espirituais/ criados .



A Bíblia é clara ao identificar quem visitou Ló em Sodoma. Embora a visita a Abraão tenha incluído o Senhor, o texto de Gênesis 19:1 se refere especificamente a "dois anjos" que chegaram à cidade. A ameaça de violência foi dirigida a eles.
A própria Bíblia confirma essa verdade em outras passagens. O livro de Hebreus 13:1-2 faz uma referência direta a esse evento, reforçando que os hóspedes eram anjos, e não seres divinos na forma da Trindade:
> "Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns, sem o saberem, hospedaram anjos."
Portanto, basear um raciocínio na suposição de que Jesus ou o Espírito Santo estiveram em risco de violência sexual  é desonrosa.


​Vamos analisar a passagem em algumas das principais versões da Bíblia em português para entender as diferenças.

(ARA)

​"Então, o SENHOR, da parte do SENHOR, fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra, desde o céu."

Almeida Corrigida Fiel (ACF)
​"Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra, desde o SENHOR desde os céus."
Nova Versão Internacional (NVI)
​"Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra, do próprio SENHOR, dos céus."

Avm 
[24]O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu.
Fica claro pelas traduções que a suposta pluralidade é paranoia camuflada .

Colossenses 2:18
[18]Ninguém vos roube a seu bel-prazer a palma da corrida, sob pretexto de humildade e culto dos anjos. Desencaminham-se estas pessoas em suas próprias visões e, cheias do vão orgulho de seu espírito materialista,

se notarmos o cenário de Apocalipse 4- 5 veremos que as figuras apontam para a visão que Isaías teve no capítulo 6 , onde ele vê Jeová " Yahweh "  que João descreve como sendo Jesus/ e Paulo descreve como o Espírito Santo em /Atos dos Apóstolos 28:25-26
[25]Não estando concordes entre si, retiraram-se, enquanto Paulo lhes fazia esta reflexão: Bem falou o Espírito Santo pelo profeta Isaías a vossos pais, dizendo:
[26]Vai a este povo e dize-lhes: Com vossos ouvidos ouvireis, sem compreender. Com vossos olhos olhareis, sem enxergar.São João 12:40-41
[40]Ele cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração e se convertam e eu os sare (Is 6,10).
[41]Assim se exprimiu Isaías, quando teve a visão de sua glória e dele falou.


Quanto ao anjo / A identidade do anjo de Apocalipse 10 . A análise cuidadosa dos elementos do texto — título, vestes, sinais de glória, voz e juramento — mostra uma distinção nítida entre o anjo e o Senhor Jesus.
o título “outro anjo forte” orienta a leitura. Em Apocalipse, a expressão grega ángelón ischyrón ocorre em Ap 5:2 e Ap 18:21 para designar anjos poderosos, porém criaturas. 

 modo decisivo — vem o juramento (Ap 10:5–6): o anjo levanta a mão ao céu e jura por Aquele que vive pelos séculos dos séculos, o Criador do céu, da terra e do mar. Os apóstolos  afirmam categoricamente Cristo como Criador (Jo 1:3; Cl 1:16). Logo, a figura que jura por Deus se coloca distinta d’Ele, como servo que invoca o Nome superior. Este gesto é incompatível com a identificação direta com Cristo, que não juraria “como distinto” do Criador, pois n’Ele “habita corporalmente toda a plenitude da divindade”.

Conclusão

Assim, a passagem apresenta um mensageiro elevado com missão específica: anunciar que “não haverá mais demora” (Ap 10:6), preparando o leitor para o desfecho dos desígnios de Deus sem confundir a identidade do Anjo com a do Senhor do juízo.


Hebreus 6:13,16
[13]Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não houvesse ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
[16]Os homens, com efeito, juram por quem é maior do que eles, e o juramento serve de garantia e põe fim a toda controvérsia.
Se esse anjo fosse Jesus ele seria a criatura e não o Criador. 

​A Subordinação do Guia em Ezequiel 40–48
​O homem com aparência de bronze que guia Ezequiel é um mensageiro e instrutor, cuja função é apresentar a visão do templo, da cidade e da terra. Ele é uma criatura celestial a serviço do Senhor, e não uma manifestação do próprio Deus.

​ Em toda a seção de Ezequiel 40–48 Sua função é puramente instrutiva.

​Ele não fala em primeira pessoa divina. O guia de Ezequiel atua como porta-voz. Ele nunca diz "Eu sou o Senhor" ou "Assim diz o Senhor". Em vez disso, ele transmite as instruções divinas, como em Ezequiel 40:4: “Filho do homem, olha com os teus olhos, ouve com os teus ouvidos e põe no coração tudo quanto eu te mostrar, porque para isso foste trazido aqui; anuncia à casa de Israel tudo quanto tu vires.” Ele é um delegado de Deus, não o próprio Deus.
​Ele não recebe honra. Ao contrário de outras manifestações celestiais, como o "Príncipe do Exército do Senhor" em Josué 5:13–15, este homem não recebe adoração. Ezequiel não se prostra diante dele. A única glória que se manifesta e recebe honra em Ezequiel 40–48 é a glória do Deus de Israel (43:2–5) este sim é Jesus! 


​Este princípio de subordinação é ainda mais claro na visão de Daniel, onde um "homem vestido de linho" aparece (Daniel 10:5-6). Em Daniel 12:7, ele jura por "Aquele que vive eternamente", mostrando sua posição abaixo do Criador. Isso se opõe à natureza de Deus, que, de acordo com Hebreus 6:13, jura por Si mesmo, pois não há ninguém superior a Ele.
​A Distinção entre Anjos e Jesus
​A diferença entre os anjos e Jesus é fundamental e se baseia na função e na honra que cada um recebe.
​Ministério dos Anjos: Os anjos ministram a salvação, servindo aos herdeiros dela. Isso é evidenciado em passagens como Hebreus 1:14: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?".
​Autoridade de Jesus: Jesus, por outro lado, é o próprio Autor da salvação, não um ministro dela.

Hebreus 2:10
[10]Aquele para quem e por quem todas as coisas existem( Jesus é o Criador de tudo ) desejando conduzir à glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento,
[o autor da salvação deles]

 Ele é o Filho de Deus, exaltado acima dos anjos, como afirma Hebreus 1:5: “Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?”
​Jesus é a imagem de Deus (2 Coríntios 4:4) e a expressão exata do seu ser (Hebreus 1:3).
Por isso em passagens como Ezequiel 1 e 8/9  ele vê claramente diante de si a glória de Deus que é Jesus a expressão visível do Deus invisível 

 Ele não é um mensageiro subordinado, mas o próprio Deus manifestado, por isso João 1:18 afirma que "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" e 1 João 4:12 reforça que "Ninguém jamais viu a Deus".

Comentários

Mensagens populares deste blogue

C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?