o arcanjo Miguel não é Jesus!?


Miguel Não É Jesus: Hierarquia Celestial, Função e Natureza
A Bíblia apresenta uma hierarquia clara no mundo espiritual. Entender essa estrutura é fundamental para distinguir Miguel, Satanás e Jesus. A interpretação de que Miguel seja Jesus falha diante de textos que mostram diferenças de função, natureza e autoridade.
 * Satanás: o Querubim Ungido
   Em Ezequiel 28:14-15, a Palavra descreve Satanás antes de sua queda como um querubim da guarda, ungido:
   > "Você era um querubim da guarda, ungido; e eu o estabeleci; você estava no monte santo de Deus, e andava no meio das pedras de fogo. Você era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado, até que se achou iniquidade em você."
   > 
   O termo querubim indica posição superior à dos arcanjos. Isso significa que, originalmente, o diabo estava acima de Miguel na hierarquia angelical. A Bíblia nunca chama Miguel de querubim, mas apenas de um dos primeiros príncipes.
 * Miguel: um dos primeiros príncipes (plural)
   Em Daniel 10:13, o anjo mensageiro diz:
   > "Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me..."
   > 
   A expressão "um dos" indica que existem outros arcanjos, mostrando que Miguel não é único. Em Daniel 10:21 e Daniel 12:1, Miguel é chamado de vosso príncipe, ou seja, anjo protetor de Israel, mas nunca é descrito como Criador ou objeto de adoração.
 * Judas e Pedro: comparação direta
   Tanto Judas 1:9 quanto 2 Pedro 2:11 tratam de anjos que respeitam hierarquias, mesmo diante de seres caídos.
   Judas 1:9:
   > "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo de maldição contra ele, mas disse: 'O Senhor te repreenda!'"
   > 
   2 Pedro 2:11:
   > "ao passo que os anjos, embora maiores em força e poder, não proferem juízo infamante contra as autoridades diante do Senhor."
   > 
   Ambos mostram que a disputa era entre arcanjos (no plural) e um querubim (no singular) — o diabo. Miguel invoca a autoridade de Deus; Jesus, por outro lado, exerce essa autoridade diretamente.
No Salmo 18 Deus monta num querubim e voa , vc consegue ver Jesus montando em alguém inferior a ele ? 
Salmos 18:9-12 
[9] Ele abriu o céu e desceu com uma nuvem escura debaixo dos pés. [10] Voou nas costas de um querubim e viajou rápido nas asas do vento. [11] Ele se cobriu de escuridão; nuvens grossas, cheias de água, estavam ao seu redor. [12] Brasas e chuva de pedra saíram dos relâmpagos que estavam diante dele e atravessaram as nuvens escuras.

Jesus criou todas as coisas ele não é inferior a nada criado , pelo simples motivo que ele mesmo é incriado.
2 Samuel 22:11
“E cavalgou sobre um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.”
 * Jesus repreende Satanás sem intermediários
   Em Mateus 16:23, Jesus diz:
   > "Para trás de mim, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço..."
   > 
   Aqui, Jesus não precisa dizer "O Senhor te repreenda", pois Ele mesmo é o Senhor. Isso mostra que Jesus não é um anjo sujeito a hierarquias, mas o próprio Criador.
 * O "Príncipe do Exército do Senhor" é Deus, não Miguel
   Em Josué 5:14-15, o "Príncipe do Exército do Senhor" aceita adoração e ordena que Josué tire as sandálias, pois o lugar é santo — exatamente como Deus fez com Moisés na sarça ardente. Nenhum anjo comum aceitaria adoração (Apocalipse 22:8-9). Logo, esse Príncipe é o próprio Deus pré-encarnado — Jesus.

No capítulo 6 Josué descreve que Yahweh estava conversando com ele " Josué 6:2
[2]O Senhor disse a Josué: Vê, entreguei-te Jericó, seu rei e seus valentes guerreiros.


 * Jesus é o Criador, não criatura
   A Bíblia é clara: Jesus criou todas as coisas, inclusive os próprios anjos.
   Colossenses 1:16:
   > "Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele."
Efésios 1:21 – “Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.”
   > 1Pedro 3:22 NTLH
[22] que foi para o céu e está do lado direito de Deus, governando os anjos, as autoridades e os poderes do céu.
Romanos 1:25
[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!
Romanos 9:5:
   > "Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre."
   > 
   Adorar Miguel seria adorar a criatura em vez do Criador (Romanos 1:25). Hebreus 1:6 ordena:
   > "E todos os anjos de Deus o adorem."
   > 
   Se Jesus fosse Miguel, Ele seria um adorador, não o adorado.
 * A unicidade de Jesus vs. pluralidade dos arcanjos
   Jesus é o unigênito do Pai (João 1:18), único em natureza e essência. Já os arcanjos são vários — Apocalipse 8:2 mostra sete anjos diante de Deus. Portanto, Jesus não pode ser identificado como um entre vários.

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O menino do Salmo 2 é identificado pelo próprio Novo Testamento como o Messias, Jesus Cristo, pois o Salmo declara: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão" (Salmo 2:7-8), e Atos 13:33 aplica diretamente esse versículo à ressurreição de Cristo, enquanto Hebreus 1:5 reforça: "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei?", deixando claro que esse título é exclusivo de Jesus e não de Miguel ou qualquer outro anjo; Apocalipse 12:5 descreve que o "filho varão" há de reger todas as nações com vara de ferro — citação direta de Salmo 2:9 — "e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono", o que prova a conexão direta com o Messias e não com um arcanjo. Em Apocalipse 12:7, a batalha no céu mostra: "Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão", mas o texto não diz que ele é o único arcanjo ou o Filho da mulher; Daniel 10:13 confirma que "Miguel, um dos primeiros príncipes", o que implica que há outros da mesma categoria, e Apocalipse 8:2 apresenta: "E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus", seres criados de alto escalão, distintos de Cristo que está entronizado à direita do Pai (Hebreus 1:3). O contexto de Apocalipse 12 deixa claro que a perseguição da mulher e a ascensão do Filho ao trono ocorrem quase simultaneamente à batalha entre criaturas do bem e do mal, sem que o escritor identifique o Filho com Miguel; são papéis e naturezas diferentes, pois o Filho é o Messias, enquanto Miguel é um príncipe angelical. Hebreus 1:4-6 declara que Jesus é "feito tanto mais excelente do que os anjos", "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?" e "E outra vez, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem", e Hebreus 1:10-12 confirma a divindade de Cristo: "Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e como manto os enrolarás, e serão mudados; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão". Aqui há três fatos incontornáveis: Jesus é “Filho” num sentido que nenhum anjo é, Ele é adorado pelos anjos — o que seria idolatria se fosse apenas um arcanjo — e Ele é Criador, enquanto Miguel e os demais são criaturas. Assim, o menino do Salmo 2 e de Apocalipse 12 é Jesus Cristo, exaltado acima de todos os anjos, enquanto Miguel é apenas um dos principais príncipes combatendo ao lado de outros anjos fiéis contra o dragão e seus anjos caídos.


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 * Jesus é adorado como o Pai — o mesmo Deus bendito eternamente
   João 9:38 registra que o cego curado disse:
   > "Creio, Senhor! — e o adorou."
   > 
   Tomé, em João 20:28, declara:
   > "Senhor meu e Deus meu!"
   > 
   Em Hebreus 1, Jesus é identificado com o Jeová do Salmo 102, que é eternamente imutável. O Deus Criador mencionado em Romanos 1:25 (“bendito para sempre”) é o mesmo de Romanos 9:5, onde Paulo afirma que Cristo é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Isso mostra que o Criador do universo, bendito para sempre, é o próprio Jesus — não um arcanjo.

 Zacarias 3 não é a mesma cena de Judas 1:9 onde Miguel disputa com o diabo pelo corpo de Moisés.

As diferenças principais:

Zacarias 3:1-2 Judas 1:9

Visão profética de Zacarias, mostrando o sumo sacerdote Josué diante do Anjo do Senhor, com Satanás acusando. Episódio histórico não detalhado no Antigo Testamento, onde Miguel, o arcanjo, contende com o diabo sobre o corpo de Moisés.
Quem repreende Satanás é YHWH (Jeová), identificado no texto hebraico como Deus. Quem fala é Miguel, mas ele não usa autoridade própria: diz “O Senhor te repreenda”.
Contexto: justificação de Josué e restauração de Jerusalém. Contexto: preservação do corpo de Moisés, motivo não explicado na Bíblia.



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💡 Ponto-chave

Em Zacarias 3, o próprio YHWH é quem repreende Satanás.

Em Judas 1:9, Miguel não repreende por si mesmo, mas invoca a autoridade de YHWH para fazê-lo.

Isso é justamente um argumento usado para mostrar que Miguel não é o próprio Deus, pois não age com a mesma autoridade que YHWH em Zacarias 3.



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 * Refutando interpretações erradas
   Adventistas, Testemunhas de Jeová e alguns calvinistas igualam Miguel a Jesus — o que contradiz a hierarquia bíblica.
   Miguel é servo, Jesus é Senhor.
   Miguel é um dos primeiros príncipes, Jesus é Rei dos reis.
   Miguel é criatura, Jesus é Criador.
   Conclusão:
   Miguel é um poderoso arcanjo, mas não é único, e muito menos é o Criador. O diabo foi um querubim de posição superior à de Miguel antes de cair, mas Jesus está acima de todos — querubins, arcanjos e qualquer criatura — pois é Deus, Criador de todas as coisas e digno de adoração.
Jesus não é Miguel — argumentação bíblica aprofundada
 * Criador vs. criatura: distinção absoluta
   Um dos fundamentos da fé bíblica é que o Criador é eterno, incriado; todas as demais coisas são criaturas. Miguel, sendo "um dos primeiros príncipes" (Daniel 10:13), está claramente do lado das criaturas.
   Salmo 148:2,5:
   > "Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. [...] Porque ele mandou, e logo foram criados."
   > 
   João 1:3:
   > "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez."
   > 
   Esse “ele” é o Verbo, identificado no v.14 como Jesus Cristo. Logo, Miguel foi criado por Jesus, e não é Jesus.
 * Adoração exclusiva e o erro de confundir Miguel com Cristo
   Deus deixa claro que a adoração pertence somente a Ele.
   Êxodo 34:14:
   > "Porque não adorarás outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; é Deus zeloso."
   > 
   Quando João tenta adorar um anjo em Apocalipse 22:8-9, a resposta é firme:
   > "Olha, não faças tal; sou conservo teu, e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus."
   > 
   Porém, em Hebreus 1:6, o Pai ordena:
   > "E todos os anjos de Deus o adorem."
   > 
   Se Jesus fosse Miguel, esse texto significaria que um anjo adoraria a si mesmo — algo impossível e antibíblico.
 * O papel exclusivo de Cristo como mediador
   Outro ponto decisivo: a mediação entre Deus e os homens é função exclusiva de Jesus.
   1 Timóteo 2:5:
   > "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Cristo Jesus, homem."
   > 
   Miguel nunca é chamado de mediador, intercessor ou salvador. Atribuir-lhe esse papel é colocar uma criatura no lugar do Criador, exatamente o erro de Romanos 1:25.
 * Refutando o ensino das Testemunhas de Jeová
   As Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus pré-humano era Miguel. Mas isso colide com Hebreus 1:5:
   > "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?"
   > 
   Aqui, o Espírito Santo separa Jesus de todos os anjos — inclusive Miguel. Se Jesus fosse Miguel, esse versículo seria falso. Além disso, Apocalipse 19:16 chama Jesus de:
   > "Rei dos reis e Senhor dos senhores."
   > 
   Miguel nunca recebe esse título.
 * Refutando o ensino adventista
   O adventismo de Ellen G. White também identifica Jesus como Miguel, alegando que “Miguel” significa “aquele que é como Deus”. O problema é que o significado de um nome não define necessariamente a identidade ontológica. Por exemplo, muitos homens na Bíblia têm nomes que contêm “El” (Deus) sem serem divinos. Além disso, Daniel 12:1 mostra Miguel defendendo Israel em tempo de angústia, mas não diz que ele governa todas as nações — papel atribuído somente a Jesus (Mateus 28:18).
 * Refutando interpretações calvinistas (minoritárias)
   Embora não seja posição calvinista clássica, alguns pregadores reformados já sugeriram ligação entre Miguel e Cristo. Mas isso ignora que Miguel não tem trono próprio; Jesus, sim.
   Hebreus 1:8:
   > "Mas, do Filho, diz: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre..."
   > 
   Arcanjos servem diante do trono; Jesus senta-se nele.
 * Conclusão ampliada
   A confusão entre Miguel e Jesus resulta em uma redução da glória de Cristo. Jesus é o Criador (João 1:3), o Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16), adorado pelos anjos (Hebreus 1:6), e o mesmo Deus bendito eternamente de Romanos 9:5 — jamais um entre vários príncipes angelicais.
Jesus não é Miguel — argumentação bíblica aprofundada (continuação)
 * O homem vestido de linho em Daniel é diferente de Miguel e de Jesus
   No livro de Daniel, capítulo 10, o profeta relata a visão de um homem vestido de linho, auxiliado por Miguel, descrito como “um dos primeiros príncipes” (Daniel 10:13).
   Contexto: Daniel estava orando e jejuando para entender visões, quando um anjo aparece. Este anjo enfrenta resistência do “príncipe do reino da Pérsia” e recebe ajuda de Miguel.
   Daniel 10:5-6 diz:
   > “Levantei os olhos e olhei, e eis que estava um homem vestido de linho, com um cinto de ouro puro desde o umbigo até os peitos. Seu corpo era como de berilo, seu rosto parecia um relâmpago, seus olhos como tochas de fogo, seus braços e seus pés como bronze polido e o som das suas palavras como o ruído de uma multidão.”
   > 
   Este “homem vestido de linho” é uma figura celestial poderosa, distinta de Miguel, que o ajuda. No livro do Apocalipse 1:13-15, Jesus é descrito com características similares. Portanto, o “homem vestido de linho” representa Jesus, uma figura celestial distinta de Miguel, “um dos primeiros príncipes”.
 * O termo “Anjo do Senhor” é genérico e seu significado depende do contexto
   Na Bíblia, “Anjo do Senhor” ou “Anjo de Jeová” não é sempre a mesma entidade. Pode indicar: um mensageiro comum enviado por Deus, um anjo de maior autoridade (arcanjo) ou uma manifestação especial de Deus (teofania), embora não necessariamente Jesus.
   Por exemplo, em 2 Samuel 24:16, o “Anjo do Senhor” é sujeito à voz do Senhor. Conforme Hebreus 1:14, é um espírito ministrador. Assim, o termo é funcional e genérico, e deve ser interpretado conforme o contexto, sem presumir automaticamente que seja Jesus ou Miguel.
 * Nem toda referência ao “Príncipe do Exército do Senhor” é a Miguel
   O único texto que menciona diretamente “Príncipe do Exército do Senhor” é Josué 5:14-15:
   > “Eis que veio o príncipe do exército do Senhor; e Josué caiu sobre o seu rosto, e o adorou, e disse-lhe: Que diz o Senhor meu senhor a seu servo? E disse-lhe o príncipe do Senhor: Tira os teus sapatos dos teus pés, porque o lugar onde estás é santo. E Josué assim o fez.”
   > 
   Este “Príncipe” aceita adoração, o que nenhum anjo comum faria. Isso indica que é uma manifestação do próprio Deus, provavelmente Jesus pré-encarnado. Em Daniel 10:13, Miguel é chamado “um dos primeiros príncipes”, que ajuda o anjo mensageiro, não sendo o “Príncipe do Exército do Senhor” e não recebe adoração.
 * O “Príncipe do Exército do Senhor” é Deus (Jesus), porque fala na primeira pessoa e é adorado
   Em Josué 5:15, o “Príncipe do Exército do Senhor” ordena: “Tira os teus sapatos dos teus pés, porque o lugar onde estás é santo.” Somente Deus pode declarar algo santo e exigir adoração. Josué o adora, e ele aceita. Apocalipse 19:10 e 22:8-9 ensinam que anjos rejeitam adoração, enquanto Jesus a recebe. Logo, Jesus é o único digno de adoração.
 * Jesus é o unigênito do Pai, único em essência e dignidade
   Jesus é o unigênito do Pai: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós..." e "Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito...". Miguel é “um dos primeiros príncipes”, indicando pluralidade. Jesus é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15) e é eterno e imutável (Hebreus 13:8).
 * A superioridade de Jesus sobre os anjos e a adoração que recebe dos homens
   João 9:38 e João 20:28 mostram homens adorando a Jesus. Hebreus 1:6 ordena os anjos a adorarem Jesus. No Salmo 102, atribuído a Jeová, Jesus é identificado com este Deus eterno em Hebreus 1. Nenhum anjo, incluindo Miguel, recebeu tal adoração.
 * Miguel ajuda o homem vestido de linho, que é Jesus — prova de que Jesus não é Miguel
   Daniel 10:13 mostra Miguel ajudando uma figura celestial poderosa, o “homem vestido de linho” (Daniel 10:5), que representa Jesus. Portanto, Miguel e Jesus são figuras distintas.
 * Conclusão (da seção)
   A Bíblia mostra que: “Anjo do Senhor” é termo genérico. Miguel é “um dos primeiros príncipes”, um arcanjo criado, distinto de Jesus. Jesus é unigênito do Pai, Criador, digno de adoração e único em essência. O “Príncipe do Exército do Senhor” que Josué adorou é o próprio Deus pré-encarnado. Jesus exerce autoridade direta e recebe adoração; Miguel respeita a hierarquia celestial. Daniel e Apocalipse mostram que Jesus e Miguel são entidades distintas. Logo, Jesus não é Miguel.
Julgamento do tema: “Jesus é o arcanjo Miguel” segundo os 5 princípios
 * Difusão do evangelho
   A afirmação “Jesus é Miguel” prejudica a difusão do evangelho, porque confunde Jesus, o Deus encarnado e Criador, com um anjo, que é criatura (Colossenses 1:16). Isso reduz a majestade e divindade de Cristo, levando a um evangelho distorcido que pode minimizar sua posição única como mediador (1 Timóteo 2:5). A Bíblia apresenta Jesus como o único mediador, Senhor e Salvador (João 14:6; Hebreus 1:3), enquanto Miguel é um anjo e arcanjo (Daniel 10:13). O evangelho perde clareza e poder se “Jesus é Miguel” for aceito.
A frase "com voz de arcanjo" (φωνῇ ἀρχαγγέλου) é uma expressão descritiva da forma como o Senhor virá, indicando que a voz que acompanha Sua descida será poderosa e autoritária, semelhante à voz de um arcanjo.

O texto não diz que a voz é do próprio Cristo, nem que Cristo fala como arcanjo, mas que o Senhor vem acompanhado da voz de um arcanjo — ou seja, pode ser uma voz distinta, ordenada ou emitida por um arcanjo, fazendo parte  da vinda do Senhor.

A estrutura separa “o Senhor”, “a voz do arcanjo” e “a trombeta de Deus”, o que indica três elementos diferentes que acompanham a vinda.A tradução literal do texto grego de 1 Tessalonicenses 4:16 seria:

"O Senhor ao mesmo tempo com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus, e com som de palavra."

Ou de forma mais fluida:

"O Senhor descerá simultaneamente com a voz do arcanjo, com a trombeta de Deus e com a expressão da palavra."

Essa tradução mantém a ordem e o sentido dos termos gregos originais.A Bíblia Ave Maria traduz de forma semelhante: "porque o Senhor mesmo descerá do céu com voz de comando, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus." Ambas deixam claro que a “voz de arcanjo” acompanha a descida do Senhor, mas não indicam que seja a voz de Cristo, e sim uma voz distinta. O texto expressa que o Senhor descerá com a voz de um arcanjo, ou seja, a voz é um elemento separado e não a voz do próprio Cristo. Portanto, a voz de arcanjo não é a voz de Jesus, mas uma voz poderosa emitida por um arcanjo.
Nova Versão Internacional (NVI): "porque o próprio Senhor descerá do céu, com a ordem, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus..."



   Conclusão no princípio 1: A afirmação fere o princípio da difusão correta do evangelho.
 * Glória a Deus
   Jesus é adorado e recebe glória (João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:11-14). Miguel, sendo um anjo, jamais aceitaria ou receberia adoração (Apocalipse 22:8-9; Êxodo 20:5). Misturar Jesus com Miguel equivale a dar glória indevida a uma criatura, e ao mesmo tempo diminuir a glória de Cristo como Deus. A Bíblia distingue claramente entre Deus (Pai e Filho) e os anjos (Salmo 148:2,5; Hebreus 1:14). Portanto, a glória de Deus é desvirtuada se “Jesus é Miguel” for aceito.
   Conclusão no princípio 2: A afirmação ofende a glória exclusiva de Deus.
 * Utilidade para si mesmo (edificação pessoal)
   Aceitar Jesus como Miguel leva a uma visão errada da pessoa de Cristo, enfraquecendo a fé pessoal, porque confunde Criador com criatura. A confiança em Jesus como Deus encarnado é fundamental para a salvação e santificação (João 1:1-14; Hebreus 13:8). Se Jesus fosse um arcanjo, ele não teria autoridade para perdoar pecados, ressuscitar ou salvar (Marcos 2:5-7; Atos 4:12). A leitura bíblica clara edifica a fé, mas a confusão entre Jesus e Miguel enfraquece e confunde.
   Conclusão no princípio 3: A afirmação é prejudicial para a edificação espiritual pessoal.
 * Utilidade para o próximo (instrução e exortação)
   Ensinar que Jesus é Miguel pode levar outros a heresias, confundindo os fiéis, especialmente os novos convertidos. A doutrina correta ajuda a proteger o rebanho contra falsos ensinos (Atos 20:28-30; 2 Timóteo 3:16-17). A clara distinção entre Jesus e Miguel é necessária para evitar adoração a anjos (Colossenses 2:18). O texto fornece bases sólidas para corrigir essa heresia, auxiliando o ensino e a exortação.
   Conclusão no princípio 4: A afirmação é nociva para o ensino e exortação corretos.
 * Conformidade com a Bíblia
   Os argumentos bíblicos mostram que: Miguel é “um dos primeiros príncipes” (Daniel 10:13), um criado. Jesus é o Criador de todas as coisas (Colossenses 1:16; João 1:3). Miguel nunca é adorado, mas Jesus é (João 20:28; Hebreus 1:6). Miguel e Jesus são entidades distintas, pois Miguel ajuda o “homem vestido de linho” (Daniel 10:13), que representa Jesus. Josué adorou o “Príncipe do Exército do Senhor” (Josué 5:14-15), que aceita adoração. Hebreus 1:5 diferencia Jesus dos anjos. Testemunhas de Jeová, adventistas e outros que confundem Jesus com Miguel contrariam esses textos.
   Conclusão no princípio 5: A afirmação “Jesus é Miguel” contradiz diretamente as Escrituras.
 * Conclusão final geral:
   A afirmação de que Jesus é o arcanjo Miguel é falsa e errada à luz dos 5 princípios que regem o ensino e a fé bíblica. Ela prejudica a difusão do evangelho, tira glória de Deus, é prejudicial para a edificação pessoal e comunitária, e não tem respaldo bíblico. Portanto, o correto é afirmar que Miguel é um arcanjo poderoso, criado por Deus, distinto de Jesus Cristo, que é o Filho unigênito de Deus, Criador e digno de adoração.
Jesus, o diabo e os anjos são chamados “ungidos”, mas nunca confundidos. Jesus é o Ungido e Príncipe prometido em Daniel 9, enquanto o diabo é o “querubim ungido” de Ezequiel 28, criado para posição elevada, mas caído por sua rebelião. Quanto à “estrela da alva”, Isaías 14 fala do diabo: “Como caíste do céu, ó estrela da alva, filho da manhã! Tu que alegremente cantavas...” — referência à criação, quando “as estrelas da alva alegremente cantavam” conforme Jó, indicando que os anjos louvavam a Deus. Já em 2 Pedro se fala “até que a estrela da alva apareça nos vossos corações”, referindo-se a Jesus como luz que ilumina o crente. Esses são títulos genéricos que podem ser aplicados tanto ao Criador quanto às criaturas, mas jamais coexistirão em um mesmo ser. Portanto, o fato de um título ser usado para diferentes personagens não pode gerar a conclusão de que sejam a mesma pessoa ou de natureza igual, pois o contexto e a essência de cada um deixam clara a distinção entre Jesus, o diabo e os anjos.




Evidências Bíblicas da Trindade
 * Paralelo entre Isaías 6, Atos 28 e João 12
   A doutrina da Trindade é corroborada pela harmonia entre Isaías, capítulo 6, Atos, capítulo 28, e João, capítulo 12. Em Isaías 6, o profeta contempla a glória do Senhor entronizado, cercado por serafins que proclamam: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos”. A tríplice santidade enfatiza a perfeição plena de Deus e aponta para sua natureza triuna. No Novo Testamento, João 12:41-42 diz que Isaías teve a visão da glória de Jesus e falou Dele. Na mesma passagem, Atos 28:25-26, Paulo exprime que Isaías esteve com o Espírito Santo e escreveu o que Ele disse. Essas passagens mostram que o mesmo evento foi testemunhado como a glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo, evidenciando que os três compartilham a mesma glória e autoridade divinas.

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Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?