como assim Jesus não é Jeová?

Como provar que Jesus é Jeová?

​A Salvação: Obra Exclusivamente Divina
​O texto de Efésios 2:8-10 é uma base clara para essa compreensão. Nele, o apóstolo Paulo estabelece que a salvação é um dom de Deus, não algo que provém das obras humanas. A frase "não vem das obras, para que ninguém se glorie" elimina qualquer mérito da criatura no processo da redenção. O foco principal é que a origem e a fonte da salvação são inteiramente divinas.
​Essa passagem não apenas nega a participação humana na salvação, mas também estabelece um princípio fundamental sobre a glória: a glória da salvação deve pertencer somente a Deus. Se a salvação pudesse ser obtida por meio de qualquer ação ou mérito de uma criatura, essa criatura compartilharia a glória com Deus, o que contradiz o princípio bíblico de que a glória pertence somente a Ele (Isaías 42:8).
​A Lógica da Glória: Criador vs. Criatura
​Se a salvação fosse realizada por uma criatura, mesmo que perfeita e sem pecado, a glória da obra seria inevitavelmente dividida. A própria Bíblia adverte contra esse erro, como em Romanos 1:25, que condena a adoração da criatura em lugar do Criador. Para que a glória da salvação não seja dividida, para que não haja sombra de mérito no processo redentor, o autor da salvação deve ser o próprio Deus.
​O raciocínio de que Deus precisa de uma criatura, ainda que sem pecado, para realizar Sua obra mais sublime, a redenção, não se alinha com o que a Escritura ensina. Pelo contrário, a Escritura mostra que Deus utiliza a criatura como um instrumento ou ministro, como é o caso dos anjos em Hebreus 1:7, que são descritos como "sopros de vento" ou "chamas de fogo". Eles cumprem um papel, mas não são o autor, tudo vem de Deus e volta para Deus, e Jesus se estevese apenas acima de toda criatura e abaixo de jeová, ele exerceria adimistração soberana de tudo dando honra a Jeová, sendo apenas um adimistrador da salvação , pois ao participar ativamente no trabalho da salvação , Jeová tem que dividor a sua gloria com " a criatura " jesus . 
​O fato de que em Hebreus 2:10 Jesus é chamado de "autor da salvação" é de extrema importância. Esse título não é dado a anjos nem a nenhum outro ser criado. Jesus não é apenas um agente passivo ou um mero instrumento de Deus, mas o próprio autor da obra redentora. Isso implica que Ele compartilha da glória de Deus na salvação, algo que seria impossível se Ele fosse uma criatura.
​A Coerência da Escritura
​Ao analisar o contexto bíblico, percebe-se a coerência entre as passagens. Efésios 2 afirma que a salvação é somente de Deus, para que ninguém se glorie. Romanos 1 condena a adoração à criatura em vez do Criador. E Hebreus 2:10 declara que Jesus é o autor da salvação. A única forma de todas essas verdades coexistirem sem contradição é que Jesus, sendo o autor da salvação, não seja uma criatura, mas o próprio Deus.
​A glória de Jesus não é separada da glória do Pai, mas é a mesma. Ele é a imagem exata do ser de Deus e o reflexo de Sua glória. A salvação, portanto, é um processo que flui do Criador para a criatura, sem a mediação de uma outra criatura, para que a glória não seja compartilhada. É por isso que Paulo enfatiza que "somos feitura dele, criados em Cristo Jesus", o que reforça a ideia de que a salvação é um ato de nova criação, uma obra que somente o Criador pode realizar.

O autor da carta aos Hebreus mostra claramente que se baseia na Bíblia grega antiga (a Septuaginta) ao citar textos do Antigo Testamento, e isso aparece em Hebreus 1:6 e 11:21. Em Hebreus 1:6, ele lembra a ordem de Deus para que todos os anjos se prostrem diante do Filho, algo que já estava previsto em Deuteronômio 32:43 e no Salmo 97:7 na tradução dos 7 , onde há acrecimos em Deuteronômio, onde se afirma que até os seres celestiais devem render culto a Jeová, altor de Hebreus aplica diretamente estes versículo a Jesus. Em Hebreus 11:21, ele recorda a cena em que Jacó, no fim da vida, se prostrou em adoração apoiado em seu bordão, como aparece em Gênesis 47:31 na versão grega. Ou seja, tanto os patriarcas quanto os anjos realizam o mesmo ato de adoração — e no caso do Filho, essa adoração não é apenas honra ou homenagem, mas culto verdadeiro. Isso é decisivo, porque se Jesus fosse apenas uma criatura, ordenar que os anjos o adorem seria idolatria, já que qualquer honra desse tipo a uma criatura rouba a glória do Criador. Mas, ao aplicar o mesmo culto dado a Deus também a Jesus, Hebreus mostra que Ele não é criatura, mas divino. Aceitar Jesus como Deus não diminui a glória do Pai, pelo contrário: garante que toda a adoração permanece com o Criador. Além disso, em toda a Bíblia nunca vemos Jesus adorando a Deus, e sim recebendo adoração, o que confirma que Ele está no mesmo nível do Pai e que reconhecê-lo como tal é a única forma de evitar a idolatria , isto e honrar a criatura ao invés do criador!


A Doutrina de Russell e os Cinco Princípios
​A análise da doutrina de Charles Taze Russell, a partir dos textos apresentados, revela um sistema de crenças que, em sua essência, desvia-se dos princípios bíblicos de salvação pela graça. Ao examinar suas afirmações à luz dos cinco pontos fornecidos — difusão do evangelho, glória a Deus, utilidade para si mesmo, utilidade para o próximo, e conformidade com a Bíblia —, fica evidente que essa linha de pensamento não apenas contradiz, mas também enfraquece a mensagem central das Escrituras.
​1. Difusão do Evangelho
​A abordagem de Russell sobre a salvação como uma "recompensa final" por "fidelidade e esforço contínuo" propõe uma mensagem que não é libertadora. O evangelho, na sua forma pura, é a boa nova de que a salvação é um dom gratuito de Deus, recebido pela fé na obra consumada de Jesus. Ao introduzir a necessidade de obras humanas contínuas para manter a salvação, essa doutrina transforma o evangelho em um fardo, uma "jornada" sem fim, onde a certeza da salvação é impossível. O apóstolo Paulo adverte contra a perversão do evangelho, afirmando que qualquer mensagem que adicione obras à graça é "amaldiçoada" (Gálatas 1:6-9). A difusão de um evangelho híbrido, que mistura graça com mérito humano, não espalha a liberdade de Cristo, mas a escravidão do esforço próprio.
​2. Glória a Deus
​A doutrina de Russell mina a glória de Deus ao atribuir ao ser humano parte do mérito pela salvação. Se a salvação depende de "perseverança" e "fidelidade até o fim", a glória não pertence inteiramente a Deus, mas é dividida entre o Criador e a criatura. Essa ideia contradiz diretamente a Escritura, que afirma que a salvação é pela graça, "para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9). A verdadeira salvação não é conquistada, mas recebida, garantindo que toda a glória e o louvor sejam dirigidos somente a Deus. Ao sugerir que a salvação pode ser perdida por falta de perseverança, a doutrina de Russell desvaloriza o poder de Deus e a suficiência do sacrifício de Cristo, como se Ele não fosse capaz de salvar "completamente" (Hebreus 7:25).
​3. Utilidade para Si Mesmo
​O evangelho de Russell não proporciona paz ou certeza ao indivíduo. Ao condicionar a salvação à fidelidade contínua, ele gera uma ansiedade constante, pois a pessoa nunca pode saber se está fazendo o suficiente para "merecer" ou "manter" a salvação. Essa insegurança rouba a alegria e o descanso prometidos por Jesus, que disse: "O meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:30). A salvação bíblica, por outro lado, oferece a certeza de que a vida eterna é um dom que não pode ser tirado das mãos de Deus (João 10:28-29). Essa doutrina, portanto, não é útil para a alma, pois a mantém em um estado de temor e incerteza, em vez de paz e gratidão.
​4. Utilidade para o Próximo
​Ao escravizar o indivíduo ao medo da "aniquilação eterna" e à necessidade de "manter-se fiel", essa doutrina também se torna um fardo para o próximo. Em vez de encorajar a gratidão e a liberdade em Cristo, ela fomenta a desconfiança, a culpa e a cobrança mútua por um padrão inalcançável. O apóstolo Paulo reprovou duramente aqueles que perturbavam as congregações com um evangelho que exigia esforço humano (Gálatas 3:1-3), pois tal ensino não edifica, mas divide. O evangelho de Russell, ao se basear na fidelidade humana em vez da de Deus, afasta as pessoas da verdadeira fonte de esperança e as aprisiona em uma competição espiritual sem fim.
​5. Conformidade com a Bíblia
​A doutrina de Russell falha em se alinhar com as Escrituras ao confundir salvação (um dom gratuito) com galardão ou recompensa (um prêmio por serviço). Ele usa passagens que se referem a galardões, como a "coroa da vida" para os fiéis (Apocalipse 2:10), e as aplica à salvação em si. Isso é um erro letal.
​A salvação é a vida eterna, recebida pela fé em Jesus (João 5:24). A coroa da vida é uma recompensa pela fidelidade e perseverança que Deus capacita em Seus filhos já salvos. É a confusão entre esses dois conceitos que leva a uma doutrina de fé e obras. A Bíblia distingue claramente: a salvação vem unicamente por graça, e as boas obras são a consequência dessa salvação, e não a sua causa (Efésios 2:10).
​Russell também desonra a Deus ao colocar a "causa" (o esforço humano) antes do "efeito" (a salvação). Ele usa textos como Hebreus 12:2, que fala da perseverança de Jesus, e os distorce para atribuir a mesma virtude de "auto-preservação" ao ser humano. Essa distorção, que leva o homem a "confiar mais em si mesmo do que no poder de Deus", é um desvio da fé genuína. A Bíblia ensina que o crente é "guardado pelo poder de Deus" (1 Pedro 1:5), não pela sua própria força.
​Por fim, a ideia de que a salvação pode ser garantida por uma "capacidade" humana de "manter-se fiel até o fim" contraria a verdade de que a fidelidade é uma dádiva de Deus. A afirmação de Russell de que a "sabedoria" humana pode "receber a verdade com coração honesto" antes da obra de Deus ignora o fato de que "não há justo, nem sequer um" (Romanos 3:10) e que o amor de Deus é revelado antes que tenhamos feito qualquer coisa (1 João 4:10).
​A doutrina de Russell, ao confundir salvação e recompensa, retira a exclusividade da glória de Deus e a atribui, em parte, à criatura. Isso não só desonra o Criador, mas também aprisiona o homem em um ciclo de insegurança e esforço que o afasta da verdadeira liberdade e da paz encontradas na obra perfeita e consumada de Cristo. A advertência de Paulo sobre não ir "além das coisas que estão escritas" (1 Coríntios 4:6) serve como um lembrete severo de que qualquer adição ao evangelho da graça resulta na honra indevida ao homem, que é a forma mais sutil de idolatria. 
As Escrituras revelam uma única verdade: há um só corpo e um só Espírito, assim como também fomos chamados em uma única esperança da nossa vocação (Ef 4:4). Por isso também se declara: há um só Senhor, uma só fé, um só espírito ; um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos (Ef 4:5-6).
Tradução grega mais literal:

“Um só corpo e um só espírito, assim como também fostes chamados em uma esperança da vossa chamada.”


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 Essa é a forma mais crua, mantendo a ordem e os termos originais do grego.


Esse Senhor é identificado em outro ponto: “Quando subiu ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dádivas em homens” (Ef 4:8). O apóstolo Paulo cita aqui diretamente o Salmo 68, onde se fala de Jeová:

> “Que Deus se levante, e que seus inimigos sejam espalhados; que todos os que o odeiam fujam diante dele” (Sl 68:1).
“Mas os justos se alegrem; que fiquem radiantes diante de Deus; que exultem com alegria” (Sl 68:3).
“Pai dos órfãos e protetor das viúvas é Deus na sua santa morada” (Sl 68:5).
“Deus dá aos que estão sós um lar onde morar; conduz os prisioneiros à liberdade” (Sl 68:6).
“Fizeste chover em abundância, ó Deus; revigoraste teu povo exausto” (Sl 68:9).
“Ó montanhas de picos, por que olhais com inveja para o monte que Deus escolheu para morar? Sim, Jeová residirá ali para sempre” (Sl 68:16).
“Os carros de guerra de Deus são dezenas de milhares, milhares de milhares. Jeová veio do Sinai para o lugar santo” (Sl 68:17).
“Subiste ao alto; levaste contigo cativos; recebeste dádivas em homens, até mesmo nos obstinados, para residires entre eles, ó Jah, Deus” (Sl 68:18).
“Louvado seja Jeová, que diariamente leva a nossa carga, o verdadeiro Deus que é a nossa salvação” (Sl 68:19).
“O verdadeiro Deus é para nós um Deus que salva; Jeová, o Soberano Senhor, livra da morte” (Sl 68:20).



Ora, aquilo que no Salmo 68 é atribuído a Jeová, em Efésios 4 é aplicado a Cristo. Assim, o mesmo que subiu ao alto e levou cativo o cativeiro é Jesus. Logo, Jesus é identificado como Jeová.

Essa unidade aparece ainda de forma mais clara em Efésios 2:

> “E para, por meio da cruz, reconciliar plenamente com Deus ambos os povos em um só corpo, pois matou a inimizade por meio de si mesmo” (Ef 2:16).
“Pois, por meio dele, nós, ambos os povos, temos livre acesso ao Pai por um só Espírito” (Ef 2:18).
“Assim, vocês não são mais estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef 2:19).



Aqui se vê claramente a ação conjunta: o Filho, por meio de sua morte, reconcilia os povos em um só corpo; pelo Espírito, ambos têm acesso ao Pai. Isso revela a unidade de Pai, Filho e Espírito Santo.

O próprio Jesus confirma isso em João 4:21,23-24:

> “Vem a hora em que não adorareis o Pai, nem neste monte nem em Jerusalém. Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são esses os adoradores que o Pai procura. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”



Ora, Jesus declara que Deus é Espírito, e Ele mesmo é a Verdade (Jo 14:6). Logo, adorar o Pai em espírito e em verdade é adorar em Deus Espírito Santo e em Deus Filho. Assim, servimos a Deus Pai, por meio de Jesus, no Espírito Santo.

Portanto, Efésios 2 e 4 revelam a perfeita unidade:

Um só corpo (a Igreja reunida em Cristo).

Um só Espírito (o Espírito Santo, que dá acesso).

Um só Senhor (Jesus, identificado como Jeová que subiu ao alto).

Um só Deus e Pai de todos (aquele que é sobre todos, por meio de todos e em todos).


Nessa união, Pai, Filho e Espírito Santo são inseparáveis na obra da salvação e no culto verdadeiro.


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📖 Referências: Ef 2:16,18,19; Ef 4:4-6,8; Sl 68:1,3,5,6,9,16-20; Jo 4:21,23-24.


Efésios 5:14
[14]E tudo o que se manifesta deste modo torna-se luz. Por isto (a Escritura) diz: Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará (Is 26,19; 60,1)!


📖 Isaías 26:19 — contexto da ressurreição

Esse capítulo fala do juízo de Jeová contra os ímpios e da libertação final do seu povo. O versículo 19 é o clímax, anunciando a ressurreição dos mortos.

Isaías 26:16-21
[16] Jeová, na angústia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correção, derramaram oração sussurrada.
[17] Como a mulher grávida, quando está para dar à luz, se contorce e grita nas suas dores, assim fomos nós diante de ti, Jeová.
[18] Concebemos nós, e tivemos dores de parto; mas o que demos à luz foi vento. Não trouxemos libertação à terra, nem nasceram habitantes para o mundo.
[19] Os teus mortos viverão; os seus cadáveres ressuscitarão. Despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho é orvalho de luz, e a terra dará à luz os mortos.
[20] Vai, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a indignação.
[21] Pois eis que Jeová sai do seu lugar para castigar os moradores da terra por causa da sua iniquidade; e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos.

👉 Aqui está a raiz da frase “desperta, tu que dormes e levanta-te dentre os mortos”.


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📖 Isaías 60:1 — contexto da glória de Sião

Esse capítulo fala da restauração de Jerusalém e da luz de Jeová que brilha sobre o seu povo, em contraste com as trevas das nações.

Isaías 59:20–60:5
[20] Virá um Redentor a Sião, e aos que em Jacó se converterem da transgressão, diz Jeová.
[21] Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz Jeová: o meu espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz Jeová, desde agora e para todo o sempre.
[1] Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória de Jeová nasce sobre ti.
[2] Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti Jeová nascerá, e a sua glória se verá sobre ti.
[3] As nações se encaminharão para a tua luz, e os reis para o resplendor da tua aurora.
[4] Levanta os teus olhos ao redor e vê; todos se ajuntam, vêm a ti; teus filhos virão de longe, e tuas filhas serão trazidas nos braços.
[5] Então o verás e estarás radiante; teu coração estremecerá e se alargará, porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ti.

👉 Aqui está a raiz da frase “e Cristo te iluminará”, aplicada por Paulo diretamente a Jesus.


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🔗 Conexão em Efésios 5:14

Paulo une esses dois textos:

Isaías 26:19 → Ressurreição: “Desperta… levanta-te dentre os mortos”

Isaías 60:1 → Luz de Jeová: “Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz”


Ele aplica ambos a Cristo em Efésios 5:14:

“Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.”

Logo, o mesmo que em Isaías é atribuído a Jeová é aplicado por Paulo a Cristo.

✦ Conclusão: Jesus é Jeová — Ele é quem ressuscita os mortos (Is 26:19) e é a Luz de Deus que ilumina as nações (Is 60:1).

visão que Isaías teve no capítulo 6 , onde ele vê Jeová " Yahweh " que João descreve como sendo Jesus/ e Paulo descreve como o Espírito Santo em /

Atos dos Apóstolos 28:25-26
[25]Não estando concordes entre si, retiraram-se, enquanto Paulo lhes fazia esta reflexão: Bem falou o Espírito Santo pelo profeta Isaías a vossos pais, dizendo:
[26]Vai a este povo e dize-lhes: Com vossos ouvidos ouvireis, sem compreender. Com vossos olhos olhareis, sem enxergar.

São João 12:40-41
[40]Ele cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração e se convertam e eu os sare (Is 6,10).
[41]Assim se exprimiu Isaías, quando teve a visão de sua glória e dele falou.



( o texto / c.t. Russell http://bibliacomsouofabricio.blogspot.com/2025/09/ct-russell_18.html

Confira também porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu? 
http://bibliacomsouofabricio.blogspot.com/2025/09/porque-apenas-algumas-testemunhas-de.html ?

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C.T. Russell

Porque apenas algumas testemunhas de Jeová vão para o céu?.​A Vontade de Jesus e a Vontade do Pai​João 5:30: "Não posso eu mesmo fazer coisa alguma; conforme ouço, julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."​Nesse contexto, Deus poderia dizer que a vontade d'Ele é a vontade de Jesus, e a vontade de Jesus é a vontade de Deus. Embora uma criatura possa fazer a vontade de Deus, é necessário considerar que, para fazer toda a vontade de Deus, é preciso saber toda a Sua vontade, o que implica onisciência e um conhecimento intrínseco sobre os propósitos de Deus. Somente o próprio Deus pode afirmar que faz tudo o que Ele quer. Jesus está dizendo que Ele faz a vontade do Pai, que é a Sua própria vontade. A vontade de Jesus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Jesus não tem mais de uma vontade, pois a Sua vontade é fazer a vontade do Pai.​Uma criatura pode fazer a vontade de Deus se tiver conhecimento sobre a vontade de Deus, e ela faz tudo baseado no conhecimento que possui. No entanto, ainda há limitações por causa do conhecimento. Apenas Deus pode realizar toda a Sua obra e toda a Sua vontade, porque só Ele sabe o que quer fazer e só Ele faz o que quer. Além disso, qual criatura ousaria dizer que faz toda a vontade de Deus sem ter o conhecimento de toda a Sua vontade?Jesus expressa muita coisas que são não por causa do seu relacionamento com o pai, mas para nos seguirmos o seu exemplo e exercemos o nosso próprio relacionamento com o pai através dele mesmo. afasta de mim este cálice; porém não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”não seja como eu quero, mas como tu queres.”todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42 / Marcos 14:36 / Mateus 26:39João 12:27-28Jesus não diz que não tem vontade alguma , mas que a sua vontade é a vontade do pai ... você consegue conceber que uma criatura do mais alto escalão na hierarquia poderia , dizer que a vontade dele é a vontade de Deus? > “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora.[11]Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?E que ele deve ser glorificado como o criador? São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. São João 5:30[30]De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.Se Jesus fizesse outra vontade além da vontade do pai ele seria tão pecador quanto as pessoas as quais ele dirige a palavra, veja que nos capítulos seguintes Jesus acusa eles de justamente faser a vontade que eles tiveram junto do pai deles , Satanás. Jesus nunca se rebaixou para engrandecer o pai ele mesmo explica .São João 5:23[23]Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.São João 5:18[18]Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.É costume dos seres humanos dar mais valor ao quadro da pintura do que o pintor que fez o quadro, porém Deus não é como os seres humanos ! ​A Glória de Jesus e a Honra de Deus​Jesus nunca é visto adorando a Deus. No entanto, o Pai lhe disse: "Já tenho te honrado e outra vez te glorificarei!" (João 12:28). Deus não atribui honra a uma criatura, pois isso usurparia a Sua honra, já que Ele criou todas as coisas. A cadeira não pode receber o elogio, pois foi o marceneiro quem a fez. O que Jesus teria de especial se Deus pudesse fazer outro igual a Ele?​O Filho só pode fazer o que vê o Pai fazer. Jesus viu tudo que Deus fez porque Ele estava antes da criação. Jesus diz: "Pai, glorifica-me com aquela glória que eu tinha contigo antes da criação do mundo" (João 17:5). Jesus sempre esteve com Deus, por isso Ele faz tudo o que Deus faz. Ele não pode fazer outra coisa, pois isso fugiria da sua própria natureza, que é fazer a vontade de Deus, vontade essa que é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus.​E se Ele faz exatamente como Deus faz, por que não pode receber a mesma glória de Deus? "Para que todos honrem o Filho como honram o Pai" (João 5:23). O mundo foi feito por Jesus, mas o mundo não O conheceu (João 1:10).​A Natureza de Deus e Jesus na Bíblia​Ninguém jamais viu a Deus. Isso é consolidado pelas próprias palavras de Deus na Lei de Moisés, que diz que ninguém jamais O viu e sobreviveu. Contudo, os profetas afirmaram categoricamente: "Vi o Senhor sentado sobre o trono", como em Ezequiel 1, Isaías 6 e Amós 9. Em João 12, o apóstolo João descreve que Isaías disse aquilo quando viu a glória de Jesus e escreveu sobre Ele. Já o apóstolo Paulo diz em Atos 28 que o respeito ao que o EspíritoSanto disse a Isaías, ou seja um paradoxo se o Espírito e Jesus, não são o mesmo jeova.​Quando Moisés descreve a criação, ele diz que "foram criadas as águas de cima e as águas de baixo", na mesma perspectiva do Espírito Santo que pairava sobre as águas em Gênesis 1:2. E no livro de Salmos, diz que tudo foi criado pelo "Espírito da boca de Deus" (Salmo 33:6).​A Bíblia explica que Jesus é a imagem de Deus em 2 Coríntios 4:4 e em Hebreus 1:3. Se Jesus fosse um ser finito, não poderia refletir com precisão a imagem do Deus infinito. Mas em Hebreus, diz que Ele é "a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3). Jesus é o Criador por isso adorá-lo e atribuir honra a ele não é idolatria/ Jesus não é a cadeira mais bem feita , ele mesmo é o " marceneiro " Romanos 1:25[25]Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!Romanos 9:5[5]; deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é, sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém. De fato, Jesus não é a criatura. Como Ele é a imagem de Deus, todos que O adoram estão adorando a Deus, pois a imagem de Deus é equivalente a Deus.​O Papel de Jesus e o Espírito do Anticristo​João escreve no seu Evangelho, no capítulo 1, que João Batista foi enviado à frente de Jesus, o que significa que Jesus é o Senhor, para quem João Batista prepara o caminho (João 1:23). Outra vez, "eis que vos enviarei o meu mensageiro antes do dia do Senhor" (Malaquias 3:1), e Paulo diz que aquele dia é o "dia de Cristo" (Filipenses 1:6).​João 5:19: "Então Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, também o Filho assim o faz."​Jesus sempre esteve com Deus, logo tudo que Deus faz Ele faz também. A criação, em São João 1:2-3, diz: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." Em São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."​Jesus não pode fazer nada que não seja a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade de Jesus. Em outras palavras, Deus só faz o que é da vontade de Jesus, pois a vontade de Jesus é que Deus faça Sua vontade. Ambos têm a mesma vontade e o mesmo sentimento, pois Eles são um.​Além disso, como Jesus poderia receber glória como Deus sem ser objeto de idolatria? A idolatria não é somente fazer uma imagem de escultura, mas adorar a criatura em vez do Criador. No Evangelho de João, no capítulo 1, João nos dá informações valiosas sobre quem é Jesus:• ​São João 1:2-3: "Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito."• ​São João 1:10: "Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."• ​São João 1:18: "Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou."• ​São João 1:23: "Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3)."• No original essa voz que clama é o próprio jeova! E os 4 evangelhos atribuem que , João Batista preparou o caminho para Jesus, não é só preparar o povo para escutar a vós de Deus e Jesus como uma pessoa trazendo a mensagem de Deus , mas preparar o caminho do criador! Em Isaías 66 jeova dece em chamas de fogo para tomar vingança dos que não o conhecem isso é exatamente oque Paulo descreve de Jesus em 2 Tessalonicenses sobre o dia de jesus como sendo Jeová, eo jeova comosendo Jesus / 1. Manifestação em fogoIsaías 66:15 – “O Senhor virá em fogo... em chamas de fogo.”2 Ts 1:8 – “Em chama de fogo, tomando vingança.”Ambos falam do Senhor vindo em fogo de juízo.2. Vingança / JuízoIsaías 66:16 – “Com fogo e com sua espada entrará em juízo contra toda a carne.”2 Ts 1:8 – “Tomando vingança dos que não conhecem a Deus.”Mesmo tema: Deus intervindo em juízo universal.3. Contra os rebeldesIsaías 66:24 – “Verão os cadáveres dos que prevaricaram contra mim... seu fogo não se apagará.”2 Ts 1:9 – “Eterna perdição... longe da face do Senhor.”Ambos mostram o castigo eterno dos ímpios.4. Anúncio às nações / ilhasIsaías 66:18-19 – “Anunciarei a minha glória entre as nações... às ilhas remotas.”2 Ts 1:10 – “Quando vier para ser glorificado nos seus santos e admirável em todos os que creram.”Tanto Isaías quanto Paulo ligam o juízo ao anúncio da glória de Deus às nações.​A primeira informação é que tudo foi feito por Jesus e sem Jesus nada do que existe foi feito.​Nas cartas de João, ele diz que todo aquele que nega que Jesus Cristo assumiu a forma humana não é de Deus, mas se opõe a Jesus. Esse é justamente o espírito do anticristo, que se opõe a tudo o que se adora e que se chama Deus. Jesus assumiu a forma de homem para que Deus condenasse o pecado na carne de Jesus, a fim de que as santas demandas de Deus se cumprissem em nós, que já não andamos segundo a natureza humana, mas segundo a natureza do Espírito Santo, como está em Romanos 8.​Salvação e a Justiça de Deus​As Testemunhas de Jeová não negam que Jesus Cristo assumiu a forma humana, mas negam que Jesus seja eterno e que a obra d'Ele seja suficiente, pois eles acrescentam obras antes e depois da salvação. Ou seja, para eles, a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar. Pois, se a fé vier sozinha, não é suficiente. E também depois da salvação, porque se o membro da organização não se esforçar, ele perde a salvação.​Mesmo que Jesus tenha assumido a forma humana, a pessoa só é salva se ela se esforçar. Isso nega a suficiência da obra de Cristo como a única solução para levar o homem a Deus. Se houver outra forma de salvação além da obra de Cristo, então Jesus Cristo morreu em vão. Como Paulo escreve em Gálatas 2:21: "se a justiça provém da lei, logo segue-se que Cristo morreu em vão". Ele continua: "e não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão".​Eles negam que Cristo morreu em vão de uma forma sutil e velada, pois a fé na obra de Cristo não é suficiente para salvar eternamente, precisa de algo mais. Esse é justamente o espírito do anticristo, que atribui glória a si mesmo em vez de atribuir a Deus, e se opõe a tudo o que se chama de Deus e se adora.​Em outras palavras, se eu for salvo pelos meus esforços, então o louvor é para mim. Mas se Deus me salva unicamente por eu confiar n'Ele, então o louvor é para Deus. É por isso que Paulo escreve que o justo viverá pela fé (Romanos 1:17) e não por fazer parte de alguma organização ou pelo esforço humano. Porque se o esforço humano entra na salvação, o louvor resulta para a criatura e não para o Criador.​Nesse mesmo assunto, o espectro do anticristo se manifesta quando eles negam que a justiça de Deus seja eterna. Isto é, a justiça seria apenas uma criação de Deus. Em algum momento, antes de Deus criar a justiça , não existiam bem nem mal, era uma coisa só. É por isso que eles dizem que o lago de fogo não tem duração eterna, mas consequência eterna ,. Se eles admitissem que a justiça de Deus é eterna e que a punição no lago de fogo é eterna, os que são submetidos ao juízo eterno teriam que ser, legitimamente ser substituidos por um ser eterno, isso é se o lago de fogo é eterno , logo a pessoa que vai substituir o pecador tem que ser eterno, não apenas sem fim, mas sem começo nem fim . Só Deus não tem começo nem fim , a justiça é o caráter do próprio Deus! E Jesus segundo eles não é sem começo, pois ele é uma criatura, a primeira , a obra prima de Deus, e segundo eles o lago de fogo é uma criação também, por isso deixará de existir quando aniquilar todos os infiéis . ​A resposta é que Deus não criou a justiça, pois a justiça é o próprio Deus. Deus olha para Si mesmo e julga as pessoas conforme Ele mesmo é. As pessoas que não são como Ele são condenadas eternamente. Pois se a justiça de Deus é eterna, quais seriam as consequências se a justiça não fosse? Descaradamente, eles negam a justiça de Deus, pois a justiça d'Ele é eterna, mas não nas pessoas. Isso contrasta exatamente com o perfil de Deus, que é ser justo. Eles colocam em jogo tanto a justiça de Deus quanto a bondade de Deus quando dizem que a salvação e o juízo de Deus não são eternos. Eles são exatamente como os homens de 1 Timóteo 4:2 e 2 Timóteo 3:5: homens que têm "aparência de piedade, mas negam a sua eficácia".---1. No Batismo de JesusDeus dá testemunho público de Seu Filho:📖 Mateus 3:16–17“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”---2. Na TransfiguraçãoDeus novamente confirma a glória de Seu Filho diante dos discípulos:📖 Mateus 17:5“Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e da nuvem saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.”---3. Na Entrada em Jerusalém, quando Jesus oraJesus pede ao Pai que o glorifique, e o Pai responde do céu:📖 João 12:27–28“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.”---4. Na Oração SacerdotalJesus fala que o Pai já lhe deu glória e pede que seja plenamente manifestada:📖 João 17:1, 4–5“Jesus falou assim, e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; (…) Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”---5. Na RessurreiçãoA ressurreição é o maior ato de Deus Pai glorificando Jesus:📖 Atos 3:13, 15“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. (…) E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”---6. Na Exaltação à Direita do PaiApós subir ao céu, Jesus recebe glória e honra de Deus:📖 Filipenses 2:9–11“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”📖 Hebreus 2:9“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”---São João 12:38[38]Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)?🔹 1. Justificação dos homens📖 Isaías 53:11> “O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades.”👉 A justificação é prerrogativa divina.Isaías 45:25: “No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.”Romanos 8:33: “É Deus quem justifica.”➡️ Se esse homem justifica, ele participa daquilo que só Deus pode fazer. Logo, ele não é mera criatura.---🔹 2. Carregar pecados e curar pela expiação📖 Isaías 53:5–6> “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (…) o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.”👉 Quem pode tomar sobre si os pecados de todos e ainda oferecer cura e salvação?Salmo 103:3: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”Miquéias 7:18: “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e esquece a transgressão do remanescente da sua herança?”➡️ Essa ação é divina, e se atribuída a um homem, significaria dar louvor de salvação a uma criatura. Aqui vemos que é o próprio braço do Senhor (Is 53:1) agindo.---🔹 3. O sacrifício expiatório aceito por Deus📖 Isaías 53:10> “Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.”👉 O termo aqui é “oferta pela culpa” (asham no hebraico), sacrifício que no sistema mosaico era oferecido a Deus.Nenhum homem poderia se oferecer a si mesmo como sacrifício aceito por Deus, a menos que fosse de natureza divina.Aqui esse Servo é aceito de forma única, cumprindo a vontade eterna de Deus.---🔹 4. Recebe honra, recompensa e parte com os grandes📖 Isaías 53:12> “Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.”👉 Esse Servo não apenas sofre, mas recebe exaltação, herança e vitória.Filipenses 2:9–11 mostra esse cumprimento: Deus lhe deu um Nome acima de todo nome, para que toda língua confesse que Ele é Senhor.➡️ Honra de governar e dividir a presa é linguagem de soberania — atributo do Criador.---🔹 5. O Servo como o Braço do Senhor📖 Isaías 53:1> “Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?”👉 O Servo aqui é identificado como o braço do Senhor, expressão usada no Antigo Testamento para o poder criador e salvador de Deus:Isaías 51:9: “Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor…”Deuteronômio 7:19: “o Senhor teu Deus te tirou [do Egito] com mão forte e braço estendido.”➡️ O Servo é o próprio braço de Deus revelado em carne.---📌 ConclusãoEm Isaías 53 vemos atributos divinos dados a esse Homem/Servo:1. Justifica muitos (Is 53:11) → só Deus justifica.2. Carrega pecados e cura (Is 53:5–6) → só Deus perdoa e sara.3. É sacrifício expiatório aceito (Is 53:10) → só Deus pode ser oferta eficaz.4. Recebe honra, herança e soberania (Is 53:12) → linguagem de vitória divina.5. É o braço do Senhor (Is 53:1) → manifestação direta do poder criador e salvador de Deus.✝️ Tudo isso mostra que o Servo de Isaías 53 não é uma criatura comum, mas o Deus-Homem, o Messias, que recebe honra como o próprio Criador.O Salmo 110:1 (109:1 na numeração católica) declara:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Nesse ponto, o salmista coloca o “Senhor” dele no nível de Deus. Se analisarmos cuidadosamente, temos apenas duas possibilidades: ou o Senhor de Davi é o próprio Deus, ou Davi está fazendo de uma criatura objeto de adoração. Se for apenas uma criatura, então trata-se de idolatria, pois uma criatura estaria recebendo a glória e a posição que pertencem somente ao Criador. Mas se não é idolatria, então esse Senhor só pode ser o próprio Deus, exaltado à Sua direita.Jesus confirma que esse salmo foi pronunciado pelo Espírito Santo:Marcos 12:36“Porque o mesmo Davi disse pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.”Portanto, não é uma opinião pessoal de Davi, mas revelação divina, inspirada pelo Espírito.1. Deus não dá honra a criaturaO próprio Deus declara:Isaías 42:8“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”Logo, se o Senhor de Davi recebe glória, honra e exaltação ao lado do Pai, não pode ser criatura. Se fosse, isso violaria a própria palavra de Deus.Isso é reforçado em Mateus 4:10, quando Jesus responde à tentação de Satanás:“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”A adoração pertence somente a Deus, e qualquer criatura que recebesse tal adoração seria objeto de idolatria.2. Jesus é adoradoMesmo assim, no próprio Evangelho de Mateus, Jesus é adorado pelos discípulos e por aqueles que reconhecem sua divindade:Mateus 14:33“Então os que estavam na barca o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus.”Mateus 28:9,17“E, quando o viram, o adoraram; alguns, porém, duvidaram.”Isso demonstra que Jesus é digno de adoração, mas não como criatura; Ele é Deus, o Messias divino, o próprio Senhor de Davi.3. Paralelo com Zacarias 13:7Zacarias 13:7“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos...”O termo “companheiro” indica associação íntima com Deus. Uma criatura nunca poderia ocupar tal posição, nem ser chamada de “companheiro” do Senhor, pois isso configuraria idolatria.4. Confirmação pelo Novo TestamentoJesus, ao citar o Salmo 110:1, deixa claro que o Messias é Senhor de Davi, ou seja, é divino, não criatura:Mateus 22:43-45“Ele lhes disse: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”Hebreus 1:13 também confirma que essa honra não foi dada a nenhum anjo ou criatura:“A qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?”---ConclusãoO Salmo 110:1 e Zacarias 13:7 mostram que:1. Deus não dá honra a criatura.2. O Senhor de Davi e o companheiro de Deus são o Filho eterno, que compartilha a glória do Pai.3. Jesus é adorado porque é Deus, e não criatura, confirmando que a adoração lhe é devida.🔹 Apocalipse 5Aqui temos a cena celestial, no trono literal de Deus.O trono visto por João corresponde ao mesmo que Isaías viu (Is 6) e Ezequiel descreveu (Ez 1), também ligado a Amós 9, onde Deus está em seu templo.Jesus é apresentado como o Cordeiro que foi morto, mas que também está no trono e, ao mesmo tempo, é descrito como estando à direita do Pai — mostrando a sua plena divindade e unidade com Deus.Os 24 anciãos que estão ao redor do trono são sacerdotes que representam a igreja glorificada, adorando a Cristo. Eles têm coroas e harpas, símbolos de realeza e adoração.O fato de o Cordeiro ser adorado pelos anciãos mostra que Ele recebe a mesma adoração divina que o Pai.---🔹 Apocalipse 6Ao abrir os selos, Jesus dá início ao plano de juízo de Deus sobre a terra.Aqui começa o cumprimento da visão de Romanos 11: Deus passa a tratar novamente com Israel, após o arrebatamento da igreja.O desenrolar dos selos mostra o princípio das dores, juízos e perseguições.No quinto selo, João vê a grande multidão de mártires debaixo do altar.Esse altar é o mesmo de onde foram tiradas brasas para purificar o pecado de Isaías (Is 6:6–7).Essa multidão é composta de gentios e judeus que morreram na tribulação, esperando a ressurreição futura.---🔹 Apocalipse 7O capítulo traz um parêntese consolador entre os juízos.1. Primeiro, aparecem os 144.000 israelitas selados, divididos por tribos.Eles permanecem vivos na terra, como remanescente fiel de Israel durante a tribulação.Representam o cumprimento de Romanos 11, quando Deus volta a lidar com Israel.2. Depois, João vê a grande multidão diante do trono e do Cordeiro.Eles estão debaixo do altar, como os mártires do capítulo 6.São os que vieram da “grande tribulação”, esperando a ressurreição para viver na terra juntamente com os 144.000.---📌 Conclusão O trono é literal, o mesmo visto por Isaías, Ezequiel e Amós.Jesus está no trono e à direita de Deus, recebendo adoração dos anciãos (a igreja).Os 144.000 são judeus vivos, preservados como remanescente de Israel.A grande multidão são gentios e judeus mortos na tribulação, aguardando a ressurreição debaixo do altar.No fim, todos — 144.000 e grande multidão — participarão do banquete eterno com Abraão, Isaque e Jacó na terra renovada.

Apenas os salvos operam prodígios em nome de Jesus?