h.g. White
Refutação Direta aos Escritos de Ellen G. White
1. A Lei como reflexo do caráter de Deus
Ellen White:
> "A lei de Deus é tão sagrada quanto o próprio Deus. É uma revelação de Sua vontade, um transcrito de Seu caráter, a expressão do divino amor e sabedoria." (O Grande Conflito, p. 467)
Ela coloca a lei num istatus que pertence somente a Jesus/ Hebreus 1:3
[3]Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus,
Ao contrário da lei Jesus Cristo a lei não pode exercer misericórdia, ou dar uma "outra chance "
Oque ela tenta fazer é justamente substituir Jesus pela lei !
Hebreus 10:28-29
[28]Se alguém transgredir a Lei de Moisés - e isto provado com duas ou três testemunhas -, deverá ser morto sem misericórdia.
[29]Quanto pior castigo julgais que merece quem calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança, em que foi santificado, e ultrajar o Espírito Santo, autor da graça!
De uma forma sutil é justamente oque ela tenta faser
Refutação >
A Escritura nunca afirma que a Lei é o caráter de Deus. Pelo contrário, mostra que a Lei foi dada por causa das transgressões (Gálatas 3:19), e teve seu fim em Cristo:
> “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” (Romanos 10:4)
Deus é santo por essência, eterno e imutável; a Lei, ao contrário, teve início, função temporária e fim em Cristo (Hebreus 7:17-22
[17]Porque está escrito: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec.
[18]Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade.
[19]Pois a lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma esperança melhor que nos leva a Deus.
[20]E isso não foi feito sem juramento. Os outros sacerdotes foram instituídos sem juramento.
[21]Para ele, ao contrário, interveio o juramento daquele que disse: Jurou o Senhor e não se arrependerá: tu és sacerdote eternamente.
[22]E esta aliança da qual Jesus é o Senhor, é-lhe muito superior.). Logo, a Lei não é o reflexo do caráter de Deus, mas apenas instrumento de condenação.
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2. A Lei e a salvação pela graça
Ellen White:
> "Aceitando a Cristo, o homem é reconciliado com Deus, justificado por Seu sangue... salvo do poder do pecado por Sua vida que habita nele." (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 389)
"É a graça de Cristo que nos capacita a cumprir a lei... a obediência é o fruto da fé." (Caminho a Cristo, p. 60)
Refutação Bíblica:
Paulo declara que tentar cumprir a Lei depois da salvação é edificar de novo o que foi destruído:
> “Se torno a edificar o que destruí, confesso-me transgressor. (...) Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. (...) Se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gálatas 2:18, 20-21)
Portanto, a graça não capacita a guardar a Lei; ela nos livra debaixo dela (Romanos 7:6
[6]Agora, mortos para essa lei que nos mantinha sujeitos, dela nos temos libertado, e nosso serviço realiza-se conforme a renovação do Espírito e não mais sob a autoridade envelhecida da letra.). A obediência verdadeira é andar no Espírito, não nos Dez Mandamentos.
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3. A Lei como espelho do pecado
Ellen White:
> "A lei de Deus, assim como um espelho, nos revela a nossa própria imperfeição. Não é a lei que nos purifica, mas ela nos mostra onde estamos sujos." (Patriarcas e Profetas, p. 308)
Refutação Bíblica:
De fato, Paulo confirma que a Lei apenas desperta e aumenta o pecado, mas não purifica:
> “Quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora estamos livres da lei, estando mortos para o que estávamos retidos.” (Romanos 7:5-6)
Portanto, se a Lei só excita o pecado e nos prende à morte, continuar usando-a como “espelho” depois da salvação é reconstruir o que Cristo já destruiu.
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4. Obediência por amor, não por medo
Ellen White:
> "Não somos salvos por causa de nossas boas obras, mas, uma vez que somos salvos, devemos trabalhar." (O Desejado de Todas as Nações, p. 312)
"A obediência não é condição para o céu, mas é a prova de que temos a mente de Cristo." (O Grande Conflito, p. 473)
Refutação Bíblica:
A Escritura não ensina que a obediência é “prova de fé” por guardar mandamentos. A prova de vida em Cristo é o fruto do Espírito, que é contra a Lei:
> “Se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. (...) O fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança; contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:18, 22-23)
Assim, a obediência bíblica é andar no Espírito, não obedecer mandamentos escritos.
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5. A Lei como eterna e imutável
Ellen White:
> "A Lei Moral nunca foi um tipo ou uma sombra. (...) É imutável, inalterável, infinita e eterna." (Patriarcas e Profetas, p. 365)
"Cristo suportou a penalidade da transgressão para provar que a lei é imutável." (O Grande Conflito, p. 473)
Refutação Bíblica:
Paulo diz exatamente o contrário:
> “O mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade. Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou.” (Hebreus 7:18-19)
Se a Lei foi ab-rogada, não pode ser eterna nem imutável. Cristo não morreu para confirmar a Lei, mas para nos libertar dela:
> “A lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:2)
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6. Graça e Lei juntas
Ellen White:
> "A morte de Jesus não mudou, nem anulou, nem diminuiu em nada a lei dos dez mandamentos. (...) A graça estabelece a lei de Deus." (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 89)
Refutação Bíblica:
A Bíblia ensina exatamente o oposto:
> “Agora estamos libertados da lei, mortos para aquilo a que estávamos presos, para que sirvamos em novidade de espírito, e não na caducidade da letra.” (Romanos 7:6)
Se estamos libertos da Lei, então a graça não a “estabelece”, mas a substitui pelo padrão do Espírito. Paulo conclui:
> “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1)
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Conclusão Geral
Os escritos de Ellen White tentam unir Lei e Graça, mas Paulo mostra que isso é impossível. A Lei foi instrumento de condenação e morte; Cristo a cumpriu e nos libertou dela. Hoje, não vivemos pela “caducidade da letra”, mas na novidade do Espírito (Romanos 7:6).
Portanto:
Guardar os Dez Mandamentos depois da salvação é voltar à condenação.
O verdadeiro padrão do salvo não é a Lei, mas o Espírito de Deus.
Em Cristo, o corpo do pecado foi destruído, e com ele também o jugo da Lei.
Refutação Direta às declarações de Ellen G. White
1. Declarações de Ellen White
Ellen G. White mistura obras da carne (da natureza humana) como se fossem obras feitas em Deus — isto é, obras da natureza divina que habita em nós e que vêm de Deus e para Deus.
Ela declarou:
> "Não somos salvos por causa de nossas boas obras, mas, uma vez que somos salvos, devemos trabalhar." (O Desejado de Todas as Nações, p. 312)
> "A obediência não é condição para o céu, mas é a prova de que temos a mente de Cristo." (O Grande Conflito, p. 473)
Problema central: Ellen White confunde obras humanas (da carne) com obras que procedem de Deus, tentando vincular Lei e salvação.
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2. Refutação Bíblica
a) Obras humanas não são obras de Deus
Jesus distinguiu claramente entre obras humanas e obras divinas:
> “Mas aquele que pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.” (João 3:21)
Paulo confirma:
> “Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas.” (Efésios 2:9-10)
Conclusão: As obras verdadeiras não vêm do homem, mas de Deus agindo no crente. Ellen White atribui às obras humanas o valor de obras divinas, confundindo a fonte da salvação.
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b) Obras da carne permanecem impuras após a salvação
Isaías declarou:
> “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.” (Isaías 64:6)
Portanto, mesmo após a salvação, obras humanas ou de natureza carnal continuam sem valor diante de Deus.
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c) A justiça verdadeira é pela fé, não pelas obras da Lei
Paulo rejeitou qualquer justiça que viesse da Lei:
> “E ser achado nele, não tendo justiça própria que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a saber, a justiça que procede de Deus sobre a fé.” (Filipenses 3:9)
“Anseio pelo conhecimento de Cristo e o poder da sua ressurreição.” (Filipenses 3:10)
A fé, e não o cumprimento da Lei, é a fonte da justiça. Quem depende da Lei tropeça em Cristo:
> “Já estais separados de Cristo, vós que procurais a justificação pela lei. Decaístes da graça.” (Gálatas 5:4)
> “Ao passo que Israel, que procurava uma lei que desse a justificação, não a encontrou. Por quê? Porque Israel a buscava como fruto não da fé, e sim das obras. E tropeçou na pedra do escândalo, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de escândalo; um rochedo que faz cair; quem nele crer não será confundido.” (Romanos 9:31-33; Isaías 8:14; 28:16)
> “Para vós, portanto, que tendes crido, cabe a honra. Mas, para os incrédulos, a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular, uma pedra de tropeço, uma pedra de escândalo.” (1 Pedro 2:7-8)
Conclusão: Buscar justificação pelas obras da Lei ou pelo esforço humano é tropeçar em Cristo e cair da graça.
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d) Descansar das obras
> “Portanto, resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas.” (Hebreus 4:9-10)
> “Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que espada de dois gumes, e atinge até divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
A vida cristã não é reconstruir obras humanas, mas andar na Palavra viva e eficaz, que revela a condição do coração.
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e) Vida cristã sustentada pela graça, não pela Lei
A graça nos dá ousadia diante de Deus:
> “Aproximemo-nos, pois, com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça a fim de sermos socorridos em ocasião oportuna.” (Hebreus 4:16)
Desprezar a graça é ultrajar o Espírito:
> “De quanto mais severo castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que calcou aos pés o Filho de Deus... e ultrajou ao Espírito da graça?” (Hebreus 10:29)
A alma deve ser fortificada pela graça, e não pela Lei:
> “É bom que o coração se fortifique com a graça, e não com alimentos, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram. Temos um altar do qual não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.” (Hebreus 13:9-10)
Conclusão: Qualquer tentativa de usar a obediência à Lei como prova da fé nega a graça e reconstrói o que Cristo já destruiu.
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3. Conclusão Geral
1. Ellen White mistura obras da carne com obras do Espírito, criando a falsa ideia de que a obediência aos mandamentos é prova da fé.
2. Obras humanas continuam sendo “trapos da imundícia” (Isaías 64:6); as obras verdadeiras vêm de Deus em nós (João 3:21; Efésios 2:10).
3. Justiça após a salvação não vem da Lei, mas da fé em Cristo Filipenses 3:9-11
[9]e estar com ele. Não com minha justiça, que vem da lei, mas com a justiça que se obtém pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé.
[10]Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte,
[11]com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos.
Quem busca a Lei tropeça em Cristo e cai da graça (Gálatas 5:4; 1 Pedro 2:7-8; Romanos 9:31-33).
4. O cristão descansa de suas próprias obras Hebreus 4:10
[10]E quem entrar nesse repouso descansará das suas obras, assim como descansou Deus das suas.
e vive sustentado pela graça, não pelos mandamentos da Lei Hebreus 4:16
Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a [ graça] de um auxílio oportuno.
Hebreus 13:9-10
[9]Não vos deixeis desviar pela diversidade de doutrinas estranhas. É muito melhor fortificar a alma pela [graça]do que por alimentos que nenhum proveito trazem aos que a eles se entregam.
[10]Temos um altar do qual não têm direito de comer os que se empregam no serviço do tabernáculo (mosaico).
Como Paulo declarou:
> “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gálatas 2:21)
Resumo: O verdadeiro sinal do salvo não é obedecer mandamentos ou “trabalhar” por Cristo, mas andar no Espírito, permanecer na graça e deixar que Deus opere as boas obras em nós.I São Pedro 1:15-16
[15]A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito:
[16]Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44).
I Timóteo 1:5-11
[5]Esta recomendação só visa a estabelecer a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera.
[6]Apartando-se desta norma, alguns se entregaram a discursos vãos.
[7]Pretensos doutores da lei, que não compreendem nem o que dizem nem o que afirmam.
[8]Sabemos que a lei é boa, contanto que se faça dela uso legítimo,
[9]e se tenha em conta que a lei não foi feita para o justo, mas para os transgressores e os rebeldes, para os ímpios e os pecadores, para os irreligiosos e os profanadores, para os que ultrajam pai e mãe, os homicidas,
[10]os impudicos, os infames, os traficantes de homens, os mentirosos, os perjuros e tudo o que se opõe à sã doutrina
[11]e ao Evangelho glorioso de Deus bendito, que me foi confiado.
Trecho selecionado
Em uma carta escrita em 1877, Ellen G. White afirma com clareza:
> “Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus. Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará. Não devemos obedecer aos mandamentos apenas para conquistar o céu, mas por obedecê-los para agradar Aquele que morreu para salvar os pecadores da pena pela transgressão da lei do Pai. A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu. Ninguém deveria arriscar ou presumir sobre a misericórdia de Deus, sentindo-se livre para pecar o quanto quiser, e não abandonar a esperança de que Deus finalmente o perdoará e salvará.”
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Análise rigorosa à luz dos cinco princípios sobre o ensino de Ellen G. White
A sua solicitação é compreensível e a sua análise é rigorosa. O texto de Ellen G. White, ao condicionar a salvação ao esforço e à obediência humana, entra em conflito direto com o cerne do Evangelho. Esta visão, se levada a sério, torna os cinco princípios de uma vida cristã em meras formalidades, esvaziadas de sua verdadeira essência.
A principal contradição do texto de Ellen G. White surge da ideia de que a salvação tem qualquer tipo de condição baseada no esforço humano, em oposição à doutrina bíblica da salvação como dom de Deus, recebido pela fé. A contradição é fundamental: a salvação é um dom de Deus, recebido pela fé, e não uma recompensa por obras ou por uma obediência perfeita. Quando a salvação é colocada como resultado da obediência perfeita, inevitavelmente todos os cinco princípios que orientam a interpretação bíblica são violados. Além disso, uma salvação baseada em participação ativa do homem não pode gerar certeza absoluta, porque nenhum ser humano consegue imitar perfeitamente Cristo, tornando qualquer pretensão de segurança absurda. A verdadeira certeza vem apenas do recebimento da salvação, quando Deus escreve Sua vontade no coração do crente, purificando-o e garantindo a promessa cumprida (Hebreus 10; Hebreus 6).
1. Difusão do evangelho
O texto de Ellen White confunde o evangelho da graça com uma mensagem de esforço pessoal, tornando-o difícil, rigoroso e inacessível. Isso suprime a essência da boa notícia e impede sua ampla difusão. O texto de Ellen G. White falha categoricamente no princípio da difusão do Evangelho, pois o distorce por completo. Ele transforma a boa notícia da graça em uma mensagem de fardo e esforço, algo que suprime a sua verdadeira natureza.
Trechos dela:
> “Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus. Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará.”
> “A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu.”
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Estes trechos transformam o evangelho em uma mensagem de “fazer para ser salvo”, ao invés de “ser salvo para fazer”. O texto dela, ao insistir que "A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu", coloca o peso da redenção nos ombros do homem, o que é um peso insuportável. A salvação passa a depender da capacidade do homem, e não do poder de Deus. Tornar a obediência condição para salvação cria uma lista de exigências impossível de cumprir e, portanto, suprime o verdadeiro evangelho. O Evangelho de Jesus não é um chamado para o esforço, mas para o descanso. Ele não é uma lista de exigências, mas a proclamação de um dom gratuito.
Versículos bíblicos que se opõem:
João 3:16 — “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” A condição para a vida eterna é crer, não guardar perfeitamente os mandamentos.
Romanos 10:9 — “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” A salvação é baseada na fé e confissão, não na obediência perfeita. A Bíblia anuncia o poder de Deus para salvar, enquanto o texto dela aponta para a incapacidade do homem para alcançar o mérito.
2. Glória a Deus
Ao estabelecer a obediência humana como condição para salvação, Ellen White divide a glória da redenção entre Deus e o homem. Se o mérito humano se torna um requisito, a glória não pertence exclusivamente a Deus, mas é repartida com a criatura, violando o segundo princípio.
Trechos dela:
> “Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus.”
> “Não devemos obedecer aos mandamentos apenas para conquistar o céu, mas por obedecê-los para agradar Aquele que morreu para salvar os pecadores da pena pela transgressão da lei do Pai.”
>
O trecho "Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus." sugere que o ser humano tem uma parte na sua própria salvação. Se a redenção depende da nossa capacidade de obedecer, a glória não pertence inteiramente a Deus, mas é repartida com o esforço e mérito pessoal. Embora a intenção de agradar a Deus seja válida, a premissa de que a obediência é condição para a salvação já é estabelecida. A glória por essa salvação estaria, em parte, na obediência da criatura, e não somente na obra de Cristo.
Isso aniquila o que a Bíblia ensina em Efésios 2:8-9, onde a salvação é declarada um dom de Deus "para que ninguém se glorie". Deus não divide a Sua glória com a criatura. Ele a busca de forma exclusiva. Isaías 48:11 afirma que "por amor de mim, por amor de mim o farei; porque como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem”, confirmando que a salvação é Sua obra exclusiva, da qual o homem é apenas o beneficiário.
3. Utilidade para si mesmo
O ensino de White cria falsa esperança e desespero ao colocar a perfeição como condição para a salvação. O texto dela é inútil para o pecador, pois o conduz a um caminho de frustração e desesperança. Nenhum ser humano consegue cumprir perfeitamente a lei, tornando o texto inútil para o pecador.
Trechos dela:
> “Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará.”
> “Não devemos sentir-nos livres para pecar o quanto quisermos.”
>
A exigência de "obediência perfeita" e que "nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus" é um fardo impossível de ser carregado, uma vez que a Bíblia ensina que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). Essas afirmações negam o conceito de graça e misericórdia, mantendo o pecador em um ciclo de culpa constante. Esse ensino não oferece descanso, mas uma luta incessante e condenada ao fracasso. A verdadeira utilidade para o indivíduo reside na salvação recebida por fé, que liberta do poder do pecado e da condenação. O verdadeiro Evangelho é útil porque liberta o homem do ciclo da tentativa e erro.
Versículos que se opõem:
Tito 3:5 — “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” A salvação é útil para nós porque não se baseia em nossas obras, mas na misericórdia de Deus.
Romanos 6:23 — “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” A salvação é um dom gratuito, um presente que não exige obras para ser recebido.
4. Utilidade para o próximo
O texto concentra-se no esforço individual do crente, ignorando o impacto da graça na vida do próximo. Uma mensagem de salvação por obras é inútil ao próximo, pois não anuncia o verdadeiro amor de Deus, mas um caminho de exigências.
Trechos dela:
> “A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu.”
> “Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará.”
> “Não devemos obedecer aos mandamentos apenas para conquistar o céu, mas por obedecê-los para agradar Aquele que morreu para salvar os pecadores da pena pela transgressão da lei do Pai.”
>
Ao apresentar a salvação como uma questão de mérito pessoal, a mensagem deixa de ser uma bênção que edifica o próximo, tornando-se egoísta e legalista. O crente deve servir e amar o próximo, não tentar salvar-se por esforço próprio. A ênfase é na perfeição pessoal e não em amar e servir o próximo. A utilidade para o próximo não é uma condição para a salvação e não é o foco do texto, que se prende a um legalismo que ignora a essência do amor.
A Bíblia, por outro lado, nos chama a uma vida de serviço e amor, que flui naturalmente da liberdade que temos em Cristo.
Versículos que se opõem:
Mateus 22:39 — “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” O segundo grande mandamento é sobre o amor ao próximo, não sobre a nossa obediência para a salvação.
Gálatas 5:13 — “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; usai somente dessa liberdade para não dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” A nossa liberdade em Cristo deve ser usada para servir uns aos outros, e não para tentar cumprir a lei para salvação.
5. Conformidade com a Bíblia
O texto de Ellen G. White contradiz diretamente a própria fundação da doutrina da graça, que é o cerne do Novo Testamento. Ao declarar que a salvação depende da obediência perfeita, White contradiz a essência da Nova Aliança: a salvação é pela graça, mediante o sacrifício de Cristo, e não pela lei.
Trechos dela:
> “Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus.”
> “A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu.”
>
Uma salvação em que há participação ativa do ser humano não pode ter seriedade alguma, pois nada garante que ele fará exatamente como Cristo; a certeza é impossível. Na salvação bíblica, a participação ativa ocorre somente no recebimento, permitindo certeza absoluta, pois Deus escreve Sua vontade no coração (Hebreus 10:16), não lembrando mais os pecados passados ou futuros. O apóstolo Paulo refuta essa ideia em Gálatas 3:10, afirmando que "todos aqueles que são das obras da lei estão debaixo da maldição".
A Bíblia responde:
Gálatas 2:16 — “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
Romanos 3:28 — “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”
Conclusão: A Incapacidade de Oferecer Certeza
A salvação baseada na participação ativa do ser humano não pode gerar segurança. Onde há esforço humano, há incerteza, pois a criatura nunca pode ter certeza de ter agido "exatamente igual a Cristo". É uma pretensão absurda ter certeza quando o seu mérito está envolvido.
A salvação bíblica, por outro lado, oferece certeza absoluta, porque a participação do homem é apenas no recebimento. A nossa segurança não está em nossa performance, mas na promessa e no juramento de Deus, que não pode mentir, como afirma Hebreus 6:18. O nosso fundamento é o juramento de Deus e a ressurreição de Jesus, e não o nosso desempenho. Quem chega a Deus de coração íntegro experimenta purificação da consciência e uma nova vida, assim como o sacerdote que se lavava antes de entrar no Santo dos Santos. Hebreus 6:17-20 — Confirma a certeza da promessa com base no juramento de Deus e na ressurreição de Cristo, independentemente da participação humana.
O autor de Hebreus 10 nos encoraja a "chegar com inteiro coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa". Essa certeza não é baseada em nossa capacidade de não pecar, mas na obra completa de Cristo, que nos purifica de uma vez por todas. O contraste é gritante: enquanto o sacerdote do Antigo Testamento se lavava com medo de ser morto, nós entramos no Santo dos Santos com certeza, pois fomos purificados pelo sangue de Cristo e não por obras.
O ensino de Ellen G. White viola todos os cinco princípios fundamentais: ele suprime o evangelho, divide a glória de Deus com a criatura, não é útil para o crente, não serve ao próximo, e contraria a Bíblia. Acima de tudo, a sua concepção de salvação baseada na participação humana torna impossível a certeza, enquanto a Bíblia garante segurança absoluta ao crente que recebe a salvação como um dom de Deus, com um coração purificado e uma promessa firme, independentemente de qualquer esforço.
A ênfase no texto de Ellen G. White em "obediência perfeita" e na dependência da guarda dos mandamentos evoca o rigor e o temor da lei do Antigo Testamento, que é justamente o que o autor de Hebreus contrasta com a nossa salvação.
A mensagem de Hebreus 12 opõe a experiência do Monte Sinai à do Monte Sião para ilustrar a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga. O texto de Ellen G. White, com seu rigor legalista, parece nos levar de volta ao Monte Sinai.
O trecho "Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará" cria uma atmosfera de temor e inacessibilidade, semelhante ao Monte Sinai. Isso contrasta diretamente com a segurança e a liberdade que temos em Cristo, através do sangue.
O texto dela nos coloca sob o peso da lei, o que contradiz a nossa posição em Cristo, onde somos justificados pela fé. A passagem de Hebreus mostra que não estamos mais sob a lei, mas sob a graça.
Versículos que se opõem (Hebreus 12:18-24):
"Porque não chegastes ao monte palpável e ardente em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao som da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram rogaram que não se lhes falasse mais... Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial... e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel."
A Bíblia ensina que, em Cristo, não nos aproximamos de um Deus em chamas, inatingível pela nossa imperfeição. Em vez disso, chegamos a Ele por meio da graça e do sangue de Jesus, com confiança e acesso. Isso demonstra que a salvação não depende de nossa obediência, mas da obra perfeita e completa de Cristo.
A Salvação como Consórcio Espiritual: Uma Afronta à Glória de Deus
A Bíblia é clara: a salvação é uma dádiva total da graça de Deus, do início ao fim. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes” (Tiago 1:17). Isso significa que não há mérito humano em nenhuma etapa. No entanto, estes escritos criam uma contradição insuperável. Eles defendem um "consórcio espiritual" onde a salvação é supostamente recebida pela graça, mas preservada pelas obras e pelo esforço humano. Essa visão não glorifica a Deus, pois desvia a atenção de Sua fidelidade e poder, colocando sobre o homem a responsabilidade de se autoconter e se autopreservar.
1. “Nossa salvação depende de guardarmos todos os mandamentos de Deus. Obediência perfeita, sem hesitação ou dúvida, é tudo o que Deus aceitará.”
Erro: Essa declaração anula a graça. O evangelho é o poder de Deus para salvar os pecadores que não conseguem ter obediência perfeita. A Bíblia afirma que “pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Romanos 3:20). Ao colocar a salvação na dependência da obediência perfeita, a glória da redenção, que pertence a Cristo, é transferida para o esforço do homem.
Romanos 4:5-7
[5]Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça.
[6]É assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente das obras:
[7]Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos!
“Se, porém, é por obras, já não é mais graça; de outra forma, a obra já não é obra” (Romanos 11:6).
Atos dos Apóstolos 13
[32]Nós vos anunciamos: a promessa feita a nossos pais,
[33]Deus a tem cumprido diante de nós, seus filhos, suscitando Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Sl 2,7).
[38]Sabei, pois, irmãos, que por ele se vos anuncia a remissão dos pecados.
[39]Todo aquele que crê é justificado por ele de [ tudo aquilo que não pôde ser pela Lei de Moisés.]
[40]Cuidai, pois, que não venha sobre vós o que foi dito pelos profetas:
[41]Vede, ó desprezadores, pasmai e morrei de espanto. Pois eu vou realizar uma obra em vossos dias, obra a que não creríeis, se alguém vo-la contasse (Hab 1,5).
2. “A salvação do pecador depende de ele deixar de transgredir e obedecer àquela lei que ele transgrediu.”
Erro: Isso subverte a ordem bíblica. A salvação não depende de uma mudança prévia, mas a mudança é resultado da salvação. Cristo morreu por nós enquanto ainda éramos pecadores
Romanos 5:8-9
[8]Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
[9]Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
A glória de Deus está em salvar o "ímpio", não o que se esforça para obedecer
II Timóteo 1:9-10
[9]Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus,
[10]e agora nos manifestou mediante a aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade, pelo Evangelho,
A exigência de obediência como pré-requisito para a salvação retira a glória da obra completa de Cristo.
3. “A luta pela conquista do eu, pela santidade e o Céu, é uma luta que se prolonga por toda a vida. Sem contínuo esforço e atividade constante, não pode haver progresso nem ganho da coroa da vitória.”
De fato, a Bíblia distingue entre a salvação, que é um dom da graça, e o galardão (ou recompensa), que é dado em resposta à fidelidade e às obras feitas por aqueles que já são salvos.
Apocalipse 2:10
o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante dez dias. Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida.
/ a coroa aqui não é concedida como presente , porém como um prêmio, uma recompensa por fidelidade para pessoas já salvas !
O erro que ela cometeu é misturar a salvação com a recompensa. A Bíblia ensina que a salvação não é conquistada por esforço, mas a coroa da vida é uma recompensa pela perseverança e fidelidade de quem já foi salvo. A frase confunde essas duas coisas, dando a entender que a salvação depende do "contínuo esforço" para "ganhar a coroa da vitória."
* O que a Bíblia ensina:
* A salvação é um dom gratuito, recebido pela graça por meio da fé, e não por obras, como está escrito em Efésios 2:8 por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie."
* A coroa da vida é prometida a quem persevera em meio às provações e se mantém fiel após a salvação, conforme Tiago 1:12: "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." É uma recompensa para o salvo, não uma condição para ser salvo.
* Todas as nossas boas obras são fruto da presença de Deus em nós. Como em João 3:21 "Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque foram feitas em Deus." Ou seja, o poder para fazê-las vem Dele. Mesmo o nosso esforço, que resulta em recompensa, não é motivo para glória humana, mas é a glória de Deus que age em nós. A glória é Dele eternamente.
White confunde os papéis. A luta pela santidade é real e necessária para o crente, mas não é uma luta para "ganhar o céu" ou a salvação. O verdadeiro salvo já tem a vida eterna pelo poder de Deus, como diz João 10:28-29: "E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai." E também 2 Coríntios 13:4, que afirma que "pois também nós somos fracos nele, mas viveremos com ele, pelo poder de Deus em nós". Essa nova vida é que o capacita a viver de forma que possa receber uma recompensa por sua fidelidade. A salvação é por graça, enquanto a recompensa é um prêmio pelo serviço feito em obediência à graça recebida.
.
4. “Ninguém pense que tem o direito de cruzar os braços e não fazer nada. Que alguém possa ser salvo estando na indolência e inatividade, é uma completa impossibilidade."
Erro: Este trecho confunde a evidência da salvação com a causa dela. Embora a fé genuína produza obras (Tiago 2:17), a salvação não é conquistada pela atividade. A frase sugere que a salvação em si é impossível sem a "atividade constante". A Bíblia, por outro lado, afirma que “não é pelas obras, para que ninguém se glorie” A glória do evangelho é que ele é o poder de Deus para nos salvar da indolência, e não um sistema de obras para que sejamos salvos.
Ela tenta anular a libertinagem, e acaba anulando o próprio Evangelho, honrando que criatura em vez do criador!
5. “Jamais podemos confiar seguramente em nós mesmos ou sentir, aquém do Céu, que estamos livres da tentação... nunca devem ser ensinados a dizer ou sentir que estão salvos.”
De fato ter certeza em algo que é feito pelo homem não pode dar serteza alguma, pois quem garante que a boa obra é perfeita como Deus é ?
Pelo contrário a verdade sobre a serteza e a segurança eterna estão ancoradas na ressurreição de Jesus e sua ascensão ao céus onde ele se apresentou vivo para interceder por nós, depois de ter consumador a nossa salvação do início ao fim !
A certeza da salvação glorifica a Deus. A Bíblia ensina que o crente pode e deve ter certeza, pois a segurança não vem do seu desempenho, mas da obra de Cristo e da fidelidade de Deus. “Estas coisas vos escrevi... para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13). A incerteza imposta por essa citação desvia a glória de Deus e foca na fidelidade humana.
Gálatas 3:
Não menosprezo a graça de Deus; mas, em verdade, se a justiça se obtém pela lei, Cristo morreu em vão.
[1]Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?
[2]Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?
[3]Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?
6. “A obra de purificação de sua alma, de libertação do pecado, é uma obra constante. A fé não livra o homem da obediência... Se a obediência não for a sua porção, é porque ele não tem fé.”
A ideia que ela quer transmitir é que a salvação é preservada pelas obras, algo absurdo e profano , pois o justo viverá da fé!
Hebreus 10
[38]Meu justo viverá da fé. Porém, se ele desfalecer, meu coração já não se agradará dele (Hab 2,3s).
[39]Não somos, absolutamente, de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé, para nossa salvação! 11:1-2
[1]A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.
[2]Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados.
A citação faz da obediência a prova da fé, mas inverte a ordem: a glória da purificação e da obediência pertence a Deus. “E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé” (Atos 15:9). A Bíblia ensina que é a fé que nos leva a Cristo e Ele nos purifica, não a nossa "obra constante" de obediência. A glória da purificação pertence a Cristo (Hebreus 10:14).
Romanos 1
[17]Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está escrito: O justo viverá pela fé (Hab 2,4).
Ela atribui ao homem e não a Deus o trabalho de " purificação " e " libertação "
Ao defender uma salvação que se preseva pelas obras a glória é desviada para o homem, e não para Deus, ela distorce a graça de Deus e coloca a fé do indivíduo nas suas próprias capacidades e não no poder de Deus .
7. “A grande questão no juízo é: Foste tu obediente aos mandamentos de Deus? É a obediência que te dará a entrada na Cidade de Deus, e um direito à árvore da vida.”
o homem não tem direito algum , Deus não precisa salvar ninguém, mesmo assim ele salva pois e isso que ele gosta de faser , ele escolhe os mais pecadores, para manifestar a sua generosidade,
Veja o exemplo do ladrão que zombava de Jesus "
São Mateus 27:44
[44]E os ladrões, crucificados com ele, também o ultrajavam.
São Lucas 23
[43]Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
Veja Paulo / Atos dos Apóstolos 26
[9]Também eu acreditei que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré.
[11]Muitas vezes, perseguindo-os por todas as sinagogas, eu os maltratava para obrigá-los a blasfemar. Enfurecendo-me mais e mais contra eles, eu os perseguia até no estrangeiro.
Veja o que Jesus lhe retribuiu >
[17]Escolhi-te do meio do povo e dos pagãos, aos quais agora te envio
[18]para abrir-lhes os olhos, a fim de que se convertam das trevas à luz e do poder de Satanás a Deus, para que," Pela Fé " em mim, recebam perdão dos pecados e herança entre os que foram santificados.
I Timóteo 1
[12]Dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao ministério,
[13]a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e injuriador. Mas alcancei misericórdia, porque ainda não tinha recebido a fé e o fazia por ignorância.
[14]E a graça de nosso Senhor foi imensa, juntamente com a fé e a caridade que está em Jesus Cristo.
[15]Eis uma verdade absolutamente certa e merecedora de fé: Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro.
A entrada na Cidade de Deus não é por mérito humano, mas por causa da misericórdia de Deus.
Tito 3
[4]Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens.
[5]E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo,
A única forma de Deus ficar com toda a glória é se ele fizer tudo sozinho, e nos apenas recebermos !
8. “O pecador deve abandonar sua pecaminosidade e tornar-se obediente, para que possa ser salvo... Aquele que não faz esforço contínuo para agradar a Deus, não pode esperar a aprovação de Deus.”
Essa declaração anula a graça de Deus que nos salva “estando nós ainda mortos em nossas ofensas” (Efésios 2:5). Tentar agradar a Deus através do esforço humano antes de ser salvo é uma “completa impossibilidade”
Romanos 8:
[5]Os que vivem segundo a carne (natureza humana) gostam do que é carnal; os que vivem segundo o Espírito apreciam as coisas que são do Espírito.
[6]Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do Espírito é a vida e a paz.
[7]Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode.
[8]Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
[9]Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o Espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele.
Filipenses 3
[9] Não com minha justiça, que vem da lei, mas com a justiça que se obtém pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé.
[10]Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte,
[11]com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos.
9. “...mas se alguém deixar o caminho da retidão, e se tornar um pecador, seu nome será riscado do livro da vida.”
❌ Erro: O nome do verdadeiro salvo não é riscado do livro da vida. A Bíblia ensina que o Espírito é sim capaz de terminar oque ele começou, " ele convencera o mundo do pecado , da justiça e do juízo "
Apocalipse 3:5
[5]O vencedor será assim revestido de vestes brancas. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida.
I São João 5:5
[5]Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
[6]Ei-lo, Jesus Cristo, aquele que veio pela água e pelo sangue; não só pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é quem dá testemunho dele, porque o Espírito é a verdade.
Ela mistura o livro dos vivos , com o livro da vida/ salvaçãoeterna
A citação ignora que “Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco” (1 João 2:19)
II São João 1:9
[9]Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. A glória da preservação pertence a Deus, que é “poderoso para vos guardar de tropeçar” (Judas 1:24).
10. “A salvação é a obra de Deus, mas o homem tem de cooperar com Deus... Se a obediência cessa, a fé morre e a salvação se perde.”
❌ Erro:
Aqui a glória de Deus é diretamente dividida com o homem. A “cooperação” sugerida é de mérito. A salvação não pode ser perdida. Ela é eterna. A fé não é sustentada pela obediência humana, mas por Cristo, que é o “autor e consumador da fé” (Hebreus 12:2). O poder de Deus que nos salva é o mesmo que nos aperfeiçoa e nos guarda até o fim
Hebreus 13
[9]Não vos deixeis desviar pela diversidade de doutrinas estranhas. É muito melhor fortificar a alma pela graça do que por alimentos que nenhum proveito trazem aos que a eles se entregam.
[10]Temos um altar do qual não têm direito de comer os que se empregam no serviço do tabernáculo (mosaico).
[20]E o Deus da paz que, no sangue da eterna aliança, ressuscitou dos mortos o grande pastor das ovelhas, nosso Senhor Jesus,
[21]queira dispor-vos ao bem e vos conceder que cumprais,a sua vontade, realizando ele próprio em vós o que é agradável aos seus olhos, por Jesus Cristo, a quem seja dada a glória por toda a eternidade. Amém.
[22]Rogo-vos, irmãos, que aceiteis de boa mente estas exortações, pois vos escrevi com brevidade.
11. “Se o professo cristão deixa de levar fruto, ele será cortado... Não pode haver salvação para ele sem essa mudança.”
❌ Erro: Novamente, a citação confunde o verdadeiro crente com o falso. O ramo que é cortado (João 15:2) se refere a judas que se unil a Jesus por vil espírito de lucro, e que não produzil frutos pois não estava ligado a Cristo
Mateus 7
[16]Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos?
[17]Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos.
[18]Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos.
[19]Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo.
[20]Pelos seus frutos os conhecereis.
[21]Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus," eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!
. O fruto é a evidência da união com Cristo, não a causa da permanência nEle. A declaração retira a glória de Deus, que nos dá o novo nascimento e o poder de produzir frutos. A “mudança” de vida é a consequência da salvação, e não a condição para ela.
Conclusão
Ao longo de todos esses pontos, percebemos que os escritos de Ellen G. White criam uma salvação híbrida, um consórcio espiritual onde a glória de Deus pela graça é ofuscada pelo esforço e pela suposta autossustentação do homem. Isso viola o princípio bíblico fundamental de que “nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus” (1 Coríntios 1:29). A salvação, do início ao fim, é a obra soberana de Deus, e é Ele quem nos capacita, nos preserva e nos aperfeiçoa. A glória por tudo isso pertence unicamente a Ele.
[4] Dizemos isso por causa da confiança que temos em Deus, por meio de Cristo. [5] Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus. [6] É ele quem nos torna capazes de servir à nova aliança, que tem como base não a lei escrita, mas o Espírito de Deus. A lei escrita mata, mas o Espírito de Deus dá a vida.
[6]Porque Deus que disse: Das trevas brilhe a luz, é também aquele que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiássemos o conhecimento do esplendor de Deus, que se reflete na face de Cristo.
[7]Porém, temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós.
[ 2Coríntios 3:4-6 NTLH
II Coríntios 4:6-7 AVM ]
Ellen White inverte a lógica da graça. Se a salvação fosse sustentada pela obediência, ainda que parcial, a glória não pertenceria mais exclusivamente a Deus, mas seria compartilhada com o esforço humano. A graça, nesse caso, não seria mais graça, mas um contrato condicional. Isso contraria Romanos 11:6: “E, se é pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.”
Além disso, essa doutrina não glorifica a Deus porque coloca o crente na posição de preservador da própria salvação. É como se Deus tivesse iniciado a obra, mas o homem fosse o responsável por levá-la até o fim. Entretanto, a Escritura ensina exatamente o contrário: “Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6). Não é o esforço humano que garante a perseverança, mas o poder do Espírito Santo que habita no crente, conduzindo-o ao arrependimento e à santificação.
A contradição se torna ainda mais evidente diante de textos como Tiago 1:17: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes.” A salvação não é apenas iniciada por Deus, mas também conservada por Ele. Se houvesse qualquer participação meritória do homem, ainda que mínima, já não seria um dom perfeito, mas um sistema misto que atribui parte da glória ao esforço humano.
Paulo reforça essa verdade em 1 Coríntios 1:28-31:
“E o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus. É por sua graça que estais em Jesus Cristo, que, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito: quem se gloria, glorie-se no Senhor.”
O apóstolo deixa claro que todo o processo da salvação — justificação, santificação e glorificação — vem de Deus. Não há espaço para vanglória, porque nenhuma parte dessa obra repousa sobre a capacidade humana. O salvo é conservado pela graça e pelo poder do Espírito Santo, não por sua própria disciplina ou obediência. Qualquer ensino que condicione a vida eterna à manutenção de obras humanas anula a suficiência da cruz e, longe de glorificar a Deus, coloca o homem no centro como coautor da própria salvação.
Portanto, os escritos de Ellen G. White, ao inserirem a necessidade de obediência como fator de preservação da salvação, distorcem o evangelho e estabelecem um pseudo-evangelho: uma salvação recebida pela graça, mas sustentada pelo mérito humano. Isso não glorifica a Deus, mas o homem. A verdadeira salvação, porém, não é um consórcio espiritual, mas um dom gratuito e eterno, assegurado unicamente pelo poder de Deus em Cristo Jesus.
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